FESTIVALE
do amor e da emoção
Por
Shirley de Oliveira
Shirley de Oliveira, atriz, diretora, produtora cultural, professora de arte e teatro.
Formada
em teatro e pós-graduação em gestão pedagógica.
O teatro está presente em minha vida dede os 10 anos quando me apresentava na aula de catecismo. Aos 16 anos fiz minha primeira oficina de Iniciação teatral, foram varias oficinas ate me profissionalizar em 1994, pelo Sated M.G ( sindicato dos artistas do estado de Minas Gerais).
Atualmente sou atriz e diretora do Grupo Teatral Arte & Vida na cidade de Governador Valadares, participei de vários encontros, todo os festeje e várias edições do FESTIVALE.
Falar de Festivale é falar
de uma das melhores, se não for a melhor forma de manifestação cultural
brasileira.
Já anos 80, não sei precisar
a data correta talvez 85 ou 86,ouvi o nome Festivale por Paulinho Pedra Azul em
suas andanças por Governador Valadares, novamente ouvi o nome FESTIVALE na
Mostra Cultural da FETEMIG em 2001 onde acontecia a presença de alguns grupos
de cultura popular que foram apresentar na
cidade Contagem. No ano de 2002
quando o grupo de teatro do qual fazia parte e umas das integrantes que era
natural da cidade de Jordânia e faria participação com a poesia do Claudio
Bento da cidade de Jequitinhonha. Mas foi em 2004 quando botei pela primeira
vez o pé nas terras do Jequitinhonha, fui convidada para compor o Júri no 1º
Festeje que aconteceu na cidade de Jequitinhonha.
Meu primeiro diagnóstico foi
SUL REAL. Como assim pessoas que acabara de conhecer me fazia crer que já nos
conhecíamos á décadas, em poucas horas de convívio não entendia muito bem
aquilo, mas gostava muito. Um misto de prazer, satisfação, alegria, amor,
desejo, eu sei que estava muito FELIZ. Uma felicidade que não me cabia, um povo
hospitaleiro, amável e feliz.
Entendi que o Festeje, era
algo idêntico ao Festivale, claro com um grande foco voltado aos grupos de
teatro, foi uma semana magnífica, eu estava maravilhada com tanta euforia
daquela gente que emitia um brilho só. Um brilho que me fez chorar durante mais
de 15 dias quando retornei para casa, parecia que faltava uma parte de mim. Meu
desejo era está junto de todas aquelas pessoas, eu queria mais muito mais, não
esperava a hora do Festivale, para
reencontrar todo aquele povo que me enfeitiçou, era mês de janeiro e fiquei na expectativa
de chegar o mês de julho para o
Festivale eu encontrar.
E lá foi eu, desembarquei em Salinas, mas
fiquei somente 3 dias no evento, me sentir desolada e me perguntava onde estava
todo mundo, percebi que era uma cidade maior, e poucas pessoas encontrei por
lá. Aquele o calor humano que havia encontrado no festeje na cidade de
Jequitinhonha estava diferente pois tinha muitas pessoas que não conhecia. Foi então
que entendi que para sentir Festivale você tem que ficar o evento todo.
O tempo passou, 2005 não
aconteceu o Festivale e 2006 desembarquei em Araçuaí, desde então continuei
acompanhado o Festivale, fazendo oficinas, ministrando oficina e dando aquele
apoio na secretaria.
Já disse por diversas vezes
aos amigos, que já passou da hora de receber o título de cidadão honorário do
vale do Jequitinhonha. (risos) rsss. Enquanto tiver vida e saúde estarei no
Vale, seja onde for.
Parabéns Shirley sua luta e defesa ao Festival e ao povo é muito bonita.
ResponderExcluirParabéns Shirley sua luta e defesa ao Festival e ao povo é muito bonita.
ResponderExcluirSó quem vive o dia a dia do Festivale consegue compreender sua importância para a Cultura regional. Excelente texto Shirley. Receba meu abraço carinhoso.
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