quinta-feira, 2 de julho de 2020

NARRATIVAS DO FESTIVALE - Por Joana D´arc


Joana D’arc Oliveira Cunha, 29 anos, natural de Medina, mas criada em Itaobim. Cursou Processos Gerenciais pela Universidade do Estado de Minas Gerais (2016), Bacharelado em Humanidades pela Universidade Federal dos Vale do Jequitinhonha e Mucuri (2019), e atualmente cursa Licenciatura em História pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Faz parte da rede de comunicadores do vale, movimento Estudantil e do movimento cultural. Tem amor pela arte e cultura popular, sobretudo a do vale do Jequitinhonha.

Falar do Festivale é encher o peito de saudade e recorda de grandes momentos. Conheci o Festivale através do coral ouro de Minas, que fiz parte desde sua criação, o coral foi um projeto da Associação da Criança e do Adolescente de Itaobim - ASCAI. Fomos em 2006 para conhecer o evento e em 2007 fizemos nossa primeira apresentação, uma das memórias mais marcantes que tenho. Foi na cidade de Joaíma, em uma noite um pouco fria, estávamos lá todos empolgados e ansiosos para apresentar, quando subimos ao palco, logo veio um frio na barriga, pois, era uma apresentação no Festivale, que é um evento grande. Fizemos outras apresentações em outros anos, mas a primeira será sempre marcante.
O Festivale é aquele evento que te faz contar os dias para chegar, e também te faz chora quando chega ao fim, era bem isso que acontecia comigo e com minhas amigas, lembro bem que as malas eram feitas muitos dias antes do evento, e na despedida sempre tinha lágrimas. O Festivale é uma semana cheia de arte e apresentações culturais, além das trocas de experiência e dos laços que se cria, é mesmo uma reunião de grupos, arte, poesia, música e muita energia para continuar. Entre os momentos que o Festivale proporciona lembro que o cortejo dos grupos de cultura popular foi um dos que me encantou muito, antes conhecia só o boi de janeiro da minha cidade (Itaobim) e cheguei ao Festivale e vi vários outros em um cortejo, como foi lindo, lembro de cada detalhe, até do quanto ficava bobinha em vê tanta coisa bonita. No evento tem muita arte, tem a poesia na noite literária, tem os shows a noite, tem a feira de artesanato que tem um mais lindo que outro, tem as oficinas que é o momento de formação, tem os debates e tem também muito abraço.
Festivale é uma semana intensa, é o momento que recarregamos as energias, vivenciamos e celebramos a cultura e a arte do povo do Vale do Jequitinhonha.






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