segunda-feira, 28 de setembro de 2020

CARTAZES FESTIVALES - 23º Salinas

 


O vigésimo terceiro cartaz do FESTIVALE, traz uma arte única em todo cartaz com símbolos da cidade de Salinas e varias manifestações da cultura popular do Vale,  na parte de cima 23º FESTIVALE - Festival de Cultura Popular do Vale do Jequitinhonha,  19 a 25 de Julho 2004 – Salinas - MG.: “ Vale, Vida, Verde, Versos e Viola”

Na parte inferior: Realização: FECAJE e Prefeitura Municipal de Salinas e Patrocínio: Ministério da Cultura e Banco do Nordeste. Apoio:  Deputados Carlos Mota, Leonardo Monteiro e Andre Quintão., Ciclodias, Agrutevaje e Centro Cultural de Salinas “ João Costa”

A arte da cartaz é assinada pela artista Salinense Nilce Pereira..

 

 

Fonte: Livro “ Festivale: Cultura e resistência de um povo” livro a ser lançado de Jô Pinto.

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

NARRATIVAS DO FESTIVALE - Por Nelcira Aparecida Durães

 

O Festivale em minha vida


Nelcira Aparecida Durães

Artista de Teatro, contadora de histórias, professora da Unimontes.

Mestre em Artes Cênicas.

Na FECAJE foi Diretora Administrativa, Conselheira Deliberativa e a segunda mulher a ocupar o cargo de Diretora Executiva da instituição.

 


Conheci o Festivale em 1992, quando foi realizado em minha cidade, Bocaiuva.

Mas no ano anterior já vinha participando dos encontros de cultura, que eram realizados entre um Festivale e outro. Os encontros eram momentos de troca e compartilhamento de experiências, onde conheci pessoas de muitas cidades do Vale. Neles se aprendia muito de produção cultural, de construção coletiva.

Já o Festivale, ahhh, a catarse!

Era com ele que eu e várias pessoas da minha cidade, sonhávamos ao longo do ano. Julho era o mês mais esperado. Íamos em caravana. As vezes em van ou ônibus velho da prefeitura, outras fazíamos rifas, feijoadas, para poder pagar o transporte. Não ir ao Festivale era uma hipótese que não levantávamos.

Foram mais de 13 anos, regularmente, de aprendizados, trocas, alegrias, amores, amizade, abraços, rodas, arte; encontros potentes. Alguns perseveram até hoje. Outros ficaram guardados afetivamente na memória. Mas certamente todos me compõem. Fazem parte do eu sou hoje.

A vida nos leva a outros caminhos. O senhor tempo segue veloz. O movimento se renova, alguns vão, outros vem. Mas certamente, quem passou por ele, jamais esquecerá.

terça-feira, 22 de setembro de 2020

CARTAZES FESTIVALE - 22º - Medina

 


O vigésimo segundo cartaz do FESTIVALE, traz na parte de cima 22º FESTIVALE - Festival de Cultura Popular do Vale do Jequitinhonha,  21 a 27 de Julho 2003 – Medina - MG. Essas escritas sobre  duas imagens da cidade de Medina, Igreja  matriz de Santa Rita e logo abaixo a pedra da Bolívia  dentro do contorno de uma viola e ao longo de seu contorno o slogan: “ Vale, Vida, Verde, Versos e Viola” e abaixo algumas imagens de outros FESTIVALES. Ao lado informações da área de Camping.

Na parte inferior: Realização: FECAJE e Prefeitura Municipal de Medina e Patrocínio: Governo de Minas CEMIG, COPASA e Banco do Nordeste. Apoio: Polo Jequitinhonha/UFMG, IDENE, Ordem dos Músicos, Instituto Vale Mais, Site Onhas, e Energiza

As fotos do cartaz são de Vilmar Oliveira e Criação gráfica de Neilton Lima.

 

 

Fonte: Livro “ Festivale: Cultura e resistência de um povo” livro a ser lançado de Jô Pinto.

 

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

CARTAZES FESTIVALE - 21º Pedra Azul

 


O vigésimo primeiro cartaz do FESTIVALE traz a pedra da Conceição, bem como a Igreja de Nossa Senhora da Conceição símbolos da cidade de Pedra azul, nas janelas foram colocados os símbolos do teatro, na porta um pergaminho para a literatura, na torre a bandeira da FECAJE e em frente a igreja  vários elementos da cultura popular.O desenho ocupa todo o cartaz e na parte superior em forma de carimbo os dizeres: 21º FESTIVALE – Bocaiúva, Festival de Cultura Popular do Vale do Jequitinhonha,  e  abaixo deste Pedra Azul/MG, 22 a 28 de Julho 2002.

Na parte inferior: Realização: FECAJE e Prefeitura Municipal de Pedra Azul e Patrocínio CEMIG e COPASA. No rodapé “ Vale, Vida, Verde, Versos e Viola”.

Apesar de não ter no cartaz por um erro gráfico, a arte do cartaz foi idealizada e projetada por Juarez Freitas e arte final de Sabino Marcos e Romilson, todos da cidade de Pedra Azul.

 

Curiosidade

·         Em 2001 o Festivale não aconteceu, Pedra Azul foi uma nova retomada.

 

Fonte: Livro “ Festivale: Cultura e resistência de um povo” livro a ser lançado de Jô Pinto.

 

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

NARRATIVAS DO FESTIVALE - Por Alex Konrado

 


Alex Konrado (Alex Konrado Vieira Costa) nasceu em 15 de Julho de 1989, em Osasco – SP. Com 4 anos de idade muda para o estado de Minas Gerais, residindo respectivamente nas cidades de Medina e Comercinho, ambas, cidades localizadas no Vale do Jequitinhonha. Alex é poeta, escritor, agente cultural e também trabalha como professor de ensino religioso na rede estadual. A escrita em sua vida é uma atividade curativa. Recentemente, criou o “Amar e poemizar”, projeto que consiste na publicação de vídeopoemas nas redes sociais e na apresentação de poemas e outros gêneros textuais em ONGs, instituições públicas ou privadas, onde faz o uso da atividade literária como uma ferramenta ativa e educativa a favor de inúmeras causas sociais.

 

 



O meu encontro com o Festivale aconteceu recentemente, as responsabilidades profissionais e a faculdade adiaram por muitos anos a minha oportunidade de conhecê-lo. Desde a infância estive ligado aos ambientes que respiram a cultura popular, acredito que a minha família paterna seja uma grande influência na relação de identificação que tenho com o movimento cultural.

Meu pai, José Cardoso Costa (Zé Bedeu), amava escrever! Ele era poeta, seu trabalho até hoje é reconhecido em Comercinho e região. Crescer ao lado dele me fez ter contato com o universo poético, mas, comecei traçar meus primeiros versos quando ele já habitava em outra dimensão. Em 2020, seu desencarne completa 15 anos.

A paixão pelas artes me aproximou do maior festival cultural do Vale do Jequitinhonha, sabia que fazer parte dele seria algo que iria me possibilitar viver grandes experiências e grandes aprendizados. O 35º Festivale que aconteceu em Felisburgo marcou o início de minha curta trajetória no evento, foi realmente uma felicidade conviver durante uma semana com pessoas que se interessam pela valorização da cultura popular.

Evidentemente procurei me organizar para estar presente nas edições que aconteceram em Belmonte (BA) e consequentemente no Serro (MG). É importante ressaltar que vivi um longo período de improdutividade com a escrita, a noite literária de Belmonte foi determinante para reatar meu namoro com a inspiração, voltei daquele Festivale com vontade de escrever novamente.

Até o momento, tenho 3 edições apenas no meu histórico festivaleiro, tempo suficiente para perceber as transformações positivas na minha carreira prematura, tempo suficiente para perceber o quanto preciso do Festivale, que para mim se tornou um momento de fuga, de reflexão, de celebração e de renovação.

 

 

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

NARRATIVAS DO FESTIVALE - Por Maguida Freitas

 



Maguida Freitas Souza Botelho,55 anos,viúva,  mãe  de dois filhos e avó.

Sou artesã  ,agricultura  familiar, capoeirista, Cirandeira e amante da cultura popular.

Sou herdeira destes ofícios do seio familiar onde pude desfrutar das sapiências  populares  e na medida que fui crescendo  comecei a exercitar e hoje posso  dizer  que  sou uma pessoa  realizada.

FESTIVALE, tudo de bom que me proporcionou um conhecimento  gigantesco, inúmeras  amizades com poetas,compositores, menestreis, produtores culturais e uma juventude aguçada  por cultura popular.

As feiras de artesanato dentro do FESTIVALE abrilhanta o evento e abre portas para  nós  artesãos  tanto nas vendas diretas,encomendas, trocas de experiências  e enriquecimento  da nossa bagagem.

Alojamento  nos proporcionam  momentos de novas amizade, refeições  coletivas  onde podemos dialogar e saborear outras sapiências.

EU Maguida sou grata a FECAJE por todos os momentos a me  proporcionados.

 

 

terça-feira, 8 de setembro de 2020

CARTAZES FESTIVALE - 20º Festivale /Bocaiúva



O vigésimo cartaz do FESTIVALE traz a arte de vários elementos da cultura popular destacando o rosto de um catopé, homenagem a seu João do Lino Mar, dos Catopés Nossa Senhora do Rosário da cidade de Bocaiuva, O desenho ocupa todo o cartaz e na parte superior os dizeres: 20º FESTIVALE – Bocaiuva, Festival de Cultura Popular do Vale do Jequitinhonha,  abaixo 26 a 30 de Julho 2000.

No rodapé: Apoio Movimento Cultural Bocaiuvence, Realização: Realização FECAJE e Prefeitura Municipal de Bocaiuva e do lado “ Água, Vale, Vida, Verde, Versos e Viola”.

A arte do cartaz é de Janete Câmara.

Curiosidade

·      



Nesse cartaz na frente do slogan tradicional foi acrescentado a palavra Água.

 

Fonte: Livro “ Festivale: Cultura e resistência de um povo” livro a ser lançado por Jô Pinto.

 


domingo, 6 de setembro de 2020

GIRO PELO VALE -Cultura do Vale do Jequitinhonha de luto, morre o compositor e poeta Si Amaral

 

Foto: arquivo pessoal

Hoje prematuramente as às cinco horas da manhã fez sua passagem espiritual  Olindo Bispo Amaral, nosso querido SI Amaral, ele que é natural da cidade de Almenara, no baixo Jequitinhonha, Poeta, cantor e compositor com formação popular, interpreta músicas próprias e de grandes compositores da MPB.

Em 1981, Pedra Azul, participou do 2º Festivale,  tocando violão de 6 cordas na defesa da  musica “Agradeço Pioneiros” de Nelson Sena – Almenara,  e acompanha tocando caixa de folia na musica “ As onhas do Jequi” de Gonzaga Medeiros – Fronteiras do Vale)

1982, na cidade de Itaobim no 3º Festivale, concorre no Festival da Canção com a musica “ Água de um rio”

1986, em sua cidade natal, no 7º Festivale, concorre no Festival da Canção com a musica  “Civilizado”

1989, na cidade de Rubim no 10º Festivale, concorre com a musica “Tuíra”  composição em parceria Celí Marcio - Rubim  e a Melhor Interprete foi Déa Trancoso – Almenara)

1990, na cidade de Diamantina, no 11º Festivale se apresenta ao  lado de outros artistas do Vale

1998, no 18º Festivale, na cidade de Itinga, lança o livro  “Jeito de Gente”

E em 2002 na cidade de Pedra Azul, no 22º Festivale faz o Show de abertura do Festival da Canção.

Ele partiu, deixando uma lacuna na cultura do Vale do Jequitinhonha, mas temos certeza que ele já está em plano superior melhor e no qual foi recebido com festa. Pedimos ao ser supremo o conforto a família e aos amigos.

Seu legado jamais será esquecido, sua arte, poesia e composições serão para sempre lembradas pelo movimento cultural do Vale do Jequitinhonha.

Agradeço a honra de poder ter conhecido ele no 18º Festivale aqui na minha querida Itinga em 1998, conversei com ele  via mensagem no inicio de maio, no qual pedia para ele escrever suas impressões sobre os 40 anos do Festivale,  ele disse que escreveria, mas o cosmo tinha outros planos.

Vá na paz meu amigo!

Jô Pinto – Itinga/MG

 

A PERFEIÇÃO DA NATUREZA, NÃO É SÓ PARA ILUSTRAR!

Si Amaral

I

- O quê você vê no mar?

- Imensidão de água bendita!

- E como a mente fica?

- Feliz querendo falar!

- Eu aqui posso escutar!

- É maravilha e harmonia!

- Onde mais vê poesia?

- Na onda vindo brincar!

- O quê fica a imaginar?

- Que tudo é vida e nobreza

- A perfeição da natureza

- Não é só para ilustrar!

II

- De Deus o quê pode dizer?

- Um comentário eu faço!

- Use bem o espaço!

- Um pouco vou responder!

- Tô curioso para saber!

- A gente sente e tem fé!

- Quem mesmo Ele É?

- Só o amor sabe mostrar!

- E o amor como encontrar?

- Guarde bem uma certeza

- A perfeição da natureza

- Não é só para ilustrar!

III

- E esse tal de encantamento?

- É pra despertar o humano!

- E qual é o grande plano?

- Ele valorizar o tempo!

- Resuma num só momento!

- Deus é tudo no Universo!

- Até rima e verso?

- Tudo para se completar!

- Também toda água do mar?

- Até a mais virgem profundeza

- A perfeição da natureza

- Não é só para ilustrar!

IV

- Por favor, pergunto ainda...

- Faz bem a comunicação!

- Sua resposta não é em vão!

- Sua conversa é bem vinda!

- Um dia tudo finda?

- O melhor é a travessia!

- Você fala do dia a dia?

- A alegria do desvendar!

- Preciso também meditar:

- Num Universo de beleza

- A perfeição da natureza

- Não é só para ilustrar!

 

quarta-feira, 2 de setembro de 2020

CARTAZES FESTIVALE - 19ºJordânia

 


O Décimo nono cartaz do FESTIVALE traz a arte de uma cidadezinha ao fundo ( referência a cidade de Jordânia) e em primeiro plano em formato de desenho o grupo de teatro Transarte.

 O desenho ocupa todo o cartaz e na parte superior os dizeres:  19º FESTIVALE –  Festival de Cultura Popular do Vale do Jequitinhonha, 14 a 18 de Julho 199- Jordânia/MG ,Vale, Vida, Verde, Versos e Viola. E ao lado  o slogam  S.O.S Rio Jequitinhonha, Tombo da Fumaça

Realização FECAJE e Prefeitura Municipal de Jordânia

O cartaz não traz a assinatura do autor da arte.

Curiosidade

  • ·         É o único cartaz que traz em sua arte um grupo de teatro em destaque, todos os outros cartazes que usaram desenhos ou  fotos de grupos, faziam sempre referencia a grupos cultura popular e ou artesanato.
  • ·         Repetiu-se a logo que já havia sido colocada no cartaz do 17º Festivale, na cidade de Jequitinhonha, campanha em defesa do tombo da fumaça em Salto.

Fonte: Livro “ Festivale: Cultura e resistência de um povo” livro a ser lançado de Jô Pinto.

 

MEMÓRIA CULTURAL - UM CASO DE AMOR NA ROTA BAHIA-MINAS

  Imagem: Internet   Seu maquinista! Diga lá, O que é que tem nesse lugar (...) Todo mundo é passageiro, Bota fogo seu foguista ...