Moringa em Argila ( Vale do Jequitinhonha) -Imagem: Internet |
Para quem conhece Araçuaí, sabe como o clima é quente,
principalmente nos finais de tarde, então tomar sorvete é sempre uma opção para
refrescar e, colocar a prosa em dia com
os amigos.
Aqui tem
uma sorveteria, que faz jus ao nome do sorvete “Amigo”. Mas o que chamou minha
atenção nesse dia foi à gentileza da moça que me atendeu.
Sabe-se
que ao ingerir qualquer alimento doce, o açúcar é digerido no estômago e logo
depois vai para a corrente sanguínea. Quando as partículas chegam no sangue,
começam a circular por todo o corpo, neste processo , passa a ser menos líquida e as partículas de açúcar do sangue
que circula pelo corpo, faz que a água
saia de suas células e vá para a corrente sanguínea. Então o Hipotálamo que
fica situado na base do cérebro, percebe a concentração de açúcar, cria uma espécie de alerta para consumirmos
mais água, por isso a sensação de sede.
Neste
instante do sentir sede, chegou a minha mesa, a moça segurando uma bandeja contendo uma
moringa de barro, decorada por motivos
florais, cheia de água e um copo. Isso foi de uma gentileza! Então entendi o
lema da empresa: Transformar dificuldades em
oportunidades.
Porque
este tipo de moringa é de origem indígena, sua existência remonta a milhares de
anos e diferentes culturas e no Vale do Jequitinhonha é produzida por mulheres artesãs.
Aprenderam o ofício com suas matriarcas e
mantêm a técnica até os dias atuais. Atualmente
o uso das moringas vai além do transporte de água e adorno decorativo, porque
produz diferentes sentidos e sentimentos como: gentileza, ternura, cuidado,
trabalho, vida, família e cultura de um
povo. Viva nossas mulheres artesãs!
Por
.