Foto: Polo Jequitinhonha UFMG |
Nessa tarde de 02 de Julho de 2020, a cultura
e de modo especial o arte do artesanato do Vale do Jequitinhonha perdeu um
pouco de seu brilho, fez sua passagem espiritual o “Mestre Zé do Ponto” um dos
grande artesãos do Vale do Jequitinhonha, onde a sua arte é reconhecida em todo
Brasil e no mundo.
José Sebastião Vaz, conhecido como Zé do
Ponto nasceu no dia 30 de agosto de 1949 na zona rural de do município de
Chapada do Norte (Minas Gerais) Filho de tropeiro, Zé do Ponto, aprendeu o
oficio de carpinteiro e a trançar o couro e palha de milho com o pai.
Quando saiu da zona rural montou um ponto
comercial perto da parada de ônibus e colocou o nome de “ Café do Ponto” e o
nome pegou “ Zé do Ponto” ou Mestre Zé do Ponto.
Zé do Ponto também era irmão do Rosário e
chegou a realizar a Festa de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos como
juiz maior.
Seu Zé deixa um legado ao artesanato do Vale
do Jequitinhonha, Minas, Brasil e ao mundo, trabalhava com as mais diversas matérias
primas, couro, palha de milho,madeira e produzia tamboretes, mesas,cadeiras,
namoradeiras, tambores, pandeiros, caixas de folia e uma infinidade de outras
peças.
Foto: Omar Abhrão |
Junto com Mestre Antonio ( Minas Novas) , Mestre Ulisses Mendes ( Itinga), Zé do Balaio ( Almenara), Mestre Zé do Ponto Formava o quarteto Fantástico, apelido carinhoso por aqueles que andavam próximo deles ouvindo suas histórias nos FESTIVALES da vida.
Eu tenho o prazer de poder dizer que vivi e
vivenciei varias histórias ao lado dessa lenda viva, despeço do meu amigo e que
Nossa Senhora Rosário o conduz aos braços do pai e conforte a família. Salve
Maria!
Fantástico mesmo esse quarteto!
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