quinta-feira, 30 de julho de 2020

NARRATIVAS DO FESTIVALE - Por Shirley de Oliveira

FESTIVALE do amor e da emoção

Por Shirley de Oliveira

 

Shirley de Oliveira, atriz, diretora, produtora cultural, professora de arte e teatro.

Formada em teatro e pós-graduação em gestão pedagógica.

O teatro está presente em minha vida dede os 10 anos quando me apresentava na aula de catecismo. Aos 16 anos fiz minha primeira oficina de Iniciação teatral, foram varias oficinas ate me profissionalizar em 1994, pelo Sated  M.G ( sindicato dos artistas do estado de Minas Gerais).

Atualmente sou atriz e diretora do Grupo Teatral Arte & Vida na cidade de Governador Valadares, participei de vários encontros, todo os festeje e várias edições do FESTIVALE.

 




Falar de Festivale é falar de uma das melhores, se não for a melhor forma de manifestação cultural brasileira.

Já anos 80, não sei precisar a data correta talvez 85 ou 86,ouvi o nome Festivale por Paulinho Pedra Azul em suas andanças por Governador Valadares, novamente ouvi o nome FESTIVALE na Mostra Cultural da FETEMIG em 2001 onde acontecia a presença de alguns grupos de cultura popular que foram apresentar na  cidade Contagem.  No ano de 2002 quando o grupo de teatro do qual fazia parte e umas das integrantes que era natural da cidade de Jordânia e faria participação com a poesia do Claudio Bento da cidade de Jequitinhonha. Mas foi em 2004 quando botei pela primeira vez o pé nas terras do Jequitinhonha, fui convidada para compor o Júri no 1º Festeje que aconteceu na cidade de Jequitinhonha.

Meu primeiro diagnóstico foi SUL REAL. Como assim pessoas que acabara de conhecer me fazia crer que já nos conhecíamos á décadas, em poucas horas de convívio não entendia muito bem aquilo, mas gostava muito. Um misto de prazer, satisfação, alegria, amor, desejo, eu sei que estava muito FELIZ. Uma felicidade que não me cabia, um povo hospitaleiro, amável e feliz.

Entendi que o Festeje, era algo idêntico ao Festivale, claro com um grande foco voltado aos grupos de teatro, foi uma semana magnífica, eu estava maravilhada com tanta euforia daquela gente que emitia um brilho só. Um brilho que me fez chorar durante mais de 15 dias quando retornei para casa, parecia que faltava uma parte de mim. Meu desejo era está junto de todas aquelas pessoas, eu queria mais muito mais, não esperava a hora do Festivale,  para reencontrar todo aquele povo que me enfeitiçou, era mês de janeiro e fiquei na expectativa de  chegar o mês de julho para o Festivale eu encontrar.

 E lá foi eu, desembarquei em Salinas, mas fiquei somente 3 dias no evento, me sentir desolada e me perguntava onde estava todo mundo, percebi que era uma cidade maior, e poucas pessoas encontrei por lá. Aquele o calor humano que havia encontrado no festeje na cidade de Jequitinhonha estava diferente pois tinha muitas pessoas que não conhecia. Foi então que entendi que para sentir Festivale você tem que ficar o evento todo.

O tempo passou, 2005 não aconteceu o Festivale e 2006 desembarquei em Araçuaí, desde então continuei acompanhado o Festivale, fazendo oficinas, ministrando oficina e dando aquele apoio na secretaria.

Já disse por diversas vezes aos amigos, que já passou da hora de receber o título de cidadão honorário do vale do Jequitinhonha. (risos) rsss. Enquanto tiver vida e saúde estarei no Vale, seja onde for.

 

 

 

 

 

 

 

 


3 comentários:

  1. Parabéns Shirley sua luta e defesa ao Festival e ao povo é muito bonita.

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  2. Parabéns Shirley sua luta e defesa ao Festival e ao povo é muito bonita.

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  3. Só quem vive o dia a dia do Festivale consegue compreender sua importância para a Cultura regional. Excelente texto Shirley. Receba meu abraço carinhoso.

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