PAULA
MENDES
Natural de Medina, Médio
Jequitinhonha. Graduada em Licenciatura em Educação do Campo. Especialista em
Educação do Campo. Atriz do Grupo de Teatro Meninos do Vale. Monitora de
Educação Infantil. Agente Cultural. Mediadora do Leia Mulheres Araçuaí se
reconhecendo como escritora.
Sempre li livros que considero
bons, durante minha vida tive muito contato com leituras, por influência do meu
pai, e este contato sempre foi marcado por fases em que eu me aproximava e me
distanciava dos livros. Nesse vem e vai, um me tocou de forma diferente:
“A menina que roubava livros”.
O li ainda na adolescência e o título me chamou a atenção, primeiramente,
porque eu amava livros e logo fiquei curiosa pra saber que menina era essa e o
porque ela roubava, atitude que vindo do sexo feminino, para mim, mulher,
condicionada a ser a boazinha, achava muito radical (no sentido bom), outra
porque ela não roubava qualquer coisa, eram livros, “inteligente e rebelde” eu
pensava.
Ao longo da leitura a minha
constatação não estava errada. A história, contada pela morte, se passa na
Alemanha nazista, mas especificamente na rua Himmel, na cidade de Molching
(cidade fictícia). A personagem principal, Liesel Meminger, tem sua infância e
adolescência marcadas por este contexto, marcas que perduraram por toda sua
vida. Ela lida com o luto, com o medo, com a fuga, com a fome, mas também tem
experiências boas, faz amizades, com pessoas, com os livros e diria até com a
própria morte. O autor, Markus Zusak, consegue trabalhar todos esses temas com
muita sensibilidade e seriedade. Se você, como eu na adolescência, se
interessou pela roubadora de livros, te convido a embarcar nesta história
emocionante.
Por
Admiro muito a Paula Mendes. Muito bom você trazê-la nesta coluna, Alex. Viva as nossas produções valinas!
ResponderExcluirThaisa, vivaaaa! 😍😍😍
ExcluirAbraços carinhosos.
❤️
a. Alex Konrado
Abraços carinhosos ❤️❤️❤️
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