QUADRILHA
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Mês de Junho, é período de fogos, fogueiras, quermesses e com ele o frio
do inverno que aproxima mais as pessoas. Nos últimos temos presenciamos um esvaziamento destas comemorações, que
anteriormente servia para reunir rua,
famílias e comunidades, seja por
motivos em que as pessoas perderam a
crença, não há tempo para esse tipo de reunião ou porque a vida moderna
incubiu-se de afastar os vizinhos, amigos e família; o fato que ainda se
comemora as datas juninas de Santo antônio, São Pedro e São João.
O Santo mais
reverenciado neste mês é São João, segundo os mais velhos, ele era o filho
esperado de Isabel, aquela que não podia
ter filhos, já idosa, Deus a concebeu o milagre. Ela teria prometido a
Maria, que quando o filho estivesse para nascer, faria uma fogueira como forma de aviso , assim ela poderia ir
bem depressa para fazer companhia a prima. Isabel morava numa parte alta de uma
colina, e, assim que começou a entrar em trabalho de parto pediu para ascender
a fogueira que há dias havia montado.
Dessa forma estabeleceu-se o elo
da fogueira com o São João, que até
hoje há disputas inclusive para quem
consegue montar a fogueira mais alta.
Segundo
historiadores a festa junina, tem sua
origem em países católicos da Europa, foi trazida para o Brasil pelos
portugueses no período colonial, que já havia sofrido influência de outros
países como a frança que introduziu a dança marcada, a qual conhecemos a nossa quadrilha, mas que naquele país era
conhecida como dança exclusiva dos nobres; da China herdamos a mania de soltar
fogos de artifícios, pois foi deste o surgimento da manipulação da pólvora
; da Espanha e Portugal aprendemos a
dança de fitas, que era uma dança típica destes. Desta forma os elementos
culturais foram sendo incorporados e recriados no Brasil , espalhando-se pelas
regiões do país , sempre com a mesma alegria, colorido e riqueza de movimentos.
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