Analisando as matérias tanto do blog como da
reportagem, é estarrecedor, enquanto habitante de uma região socialmente
falando , enquanto área agrícola somos
um povo tradicionalmente de agricultura
familiar, no entanto por causa das legislações
que se instituiu pensando em
grandes empresários, em nada contribuiu aos pequenos , ou seja, o futuro dos pobres numa linha bem nítida é comprar
produtos nos supermercados, pagando com o recurso que virá do governo como
esmola ou como carteirinha de
inutilidade por não ter autonomia de fazer sua roça para subsistência , porque
isso está fora dos padrões desta ou daquela lei.
Não tome isso como
crítica a governo algum, mas enquanto agente cultural e cidadã do Vale do
Jequitinhonha, falar do Queijo Minas
hoje, como alimento produzido artesanalmente, faz parte
da nossa identidade, assim como o palmito para a população indígena guarani, em
são Paulo; o acarajé da Bahia e tantos outros sabores pelo pais, mas também reporta-se a exclusão de pequenos
agricultores, que vivem do cultivo em
suas propriedades , desafiam clima, resistem a duros golpes do tempo e dos
corruptos medíocres que elaboram, aprovam e ditam normas e leis, os mesmos que
recorrem aos pequenos e pobres para lhes
dar poder , com falsas promessas , míseros presentes e falsos abertos de mãos para depois tratar de dizimá-lo, com a desculpa de que a
vigilância sanitária não aceita.
Considero importante
o registro de bens
imateriais como forma e esforço pela ação de sobrevivência
cultural , mas, gostaria de ver o gesto relevante de direito
: a garantia da lavoura e o cultivo em pequenas lavouras, possam ser
dignamente exercidas, assim como são as
grandes produções; assim que se faz justiça
e valoriza a terra que germina e dá alimento a todos.
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