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Foto: IEPHA |
Mastro a cavalo Realizado na noite de sábado, após a última celebração da
novena, o Mastro a cavalo é considerado por muitos como o apogeu da Festa de
Nossa Senhora do Rosário.
O evento consiste no levantamento do Mastro com a bandeira de Nossa
Senhora do Rosário, que ocorre após a encenação da versão local do auto de
Cristãos-e-Mouros. Antes de dar início à encenação, dois grupos distintos de
cavaleiros reúnem-se em frente à Igreja do Rosário: cristãos de azul, mouros de
vermelho. Todos se encontram montados em cavalos, também adornados com as cores
de seus donos, com exceção do Rei Cristão, que participa de todo o auto a pé. O
motivo da disputa entre os grupos é a bandeira da Virgem do Rosário, que teria
sido roubada pelos mouros. Assiste-se ao diálogo entre embaixadores e reis,
seguido por manobras equestres e entrechocar de espadas. Ao final, acompanhados
pelo toque de tambores, os mouros convertidos – graças ao poder e à glória da
Virgem do Rosário – juntam-se aos cristãos em uma coluna de homens que ergue o
Mastro com a bandeira da Santa. Encerra-se a representação com um espetáculo pirotécnico,
enquanto os participantes, em seus cavalos, realizam uma corrida em torno da
Igreja. É... instrumento comum que faz parte da Festa da... raça negra. Porque nós temos aqui o Mastro, né? Um mouro e um tristã [cristão], né? Que tem a batalha de luta pra... pra... ver se converte um ao outro pra... pra unidade. Eles, [...] o mouro e o tristã [cristão], que eles não era negro, porque eles não era, eles era branco, o rei tristã [cristão] e o rei mouro, eles eram branco. Olímpio Rodrigues Soares (Seu Olímpio) Texto extraído do Caderno do Patrimônio cultural do IEPHA Por
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