Obra de Portinari |
Meninos com as
peneiras catando estrelas, ouvindo histórias de rezas de lavadeiras, bebendo
sonhos na poeira do sertão, beijando
flores quais pipas no quintal, e ouvindo em liberdade, em fantasias os sinais
como travessuras de uma pipa cortando céu, vendo a essência humana nestes
meninos em carrosséis.
Cantando histórias de
pés no chão, falando de saudades do dia em que os tempos se foram e ficou os
pés, as flores e o mesmo céu, uma pessoa.
E o coração sem bandeira canta o tambor da áfrica, os cantos das
florestas o arco do índio vem da maré da favela, do centro, orixás das
ladainhas, do serrado, do pé no chão, do congado, vem do ribeirão, vem da
areia, vem da alma da pureza,, vem da voz das lavadeiras, dos carros de bois,
vem das namoradeiras estes cantos de canoeiro, vem do vale em um mundo inteiro, vem do ribeirão , vem das areias este canto de pureza.
Danilo Alves
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