Danilo Alves- Artista Circense da Cidade de Pedra Azul/MG |
Primeiramente
estas companhias circenses são desbravadores por levar seus espetáculos a todos
os rincões, pois em muitas cidades jamais haverá uma companhia de grande
porte que irá apresentar-se, mas para o circo, não
importa vida social, nem economia local,
ele quer entrar, baixar sua lona e produzir encantamentos, depois seguir,
pedindo passagem para outro lugar; em geral
cada circo é formado por núcleos
familiares, isso faz com que ocorra de
forma mais sólida a perpetuação da arte,
juntos passam fome, frio e toda sorte e
privação de desconforto, mas resistem e
buscam juntos a harmonia e são embalados pelo sonho de liberdade e assim
produzem sonhos e magias.
O Circo e as demais
linguagens artísticas possibilitam o aprimoramento humano e a sensibilização
pelo bem e pelo belo.
Lindolfo Ernesto da paixão, em seu
livro “Araçuaí ano de 1945”, no capítulo XII descreve a sua memória de menino
pobre, mas de uma infância bem vivida, para ele o circo era uma festa, havia,
pois como todos saírem felizes de uma “performance”, confirma então que todos iam ao circo: do mais menino, ao mais velho. Do mais sem dinheiro, ao mais com
dinheiro. Da mulher mais direita, a mais às avessas...
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