segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Memoria Cultural - Sá Luiza

Sá Luiza
Um dia  encontrei Lélia sentada numa pedra, chorando, lhe perguntei:
___Que tem Lélia que tanto chora?
Ela  respondeu:
___Choro por causa de minha filha que está com mau olhado, mau de espanto e quebranto.
Eu falei:
___ Pode deixar Lélia, que esse olho que  lhe olhou,  que lhe aquebrantou,  com  a fé  na Virgem Maria e no Divino Espírito e os poderes de Deus, que um  pôs e com dois eu tiro”. Deus coloca vertude!

Amém.


Alguém ai se recorda destas palavras e do raminho verde respingando gotículas  de água no nosso corpo enquanto  ia  rezando e bocejando?Assim era Sá Luiza em sua casa, até em seus últimos dias de vida nesta terra. Deus coloque virtude  e abençoe a todas as benzedeiras do Vale do Jequitinhonha!


Angela Gomes Freire - Professora, Turismóloga e Produtora Cultural

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