quinta-feira, 18 de novembro de 2021

DIÁRIO DE LEITURA – Série Dica do Leitor


PAULA MENDES

Natural de Medina, Médio Jequitinhonha. Graduada em Licenciatura em Educação do Campo. Especialista em Educação do Campo. Atriz do Grupo de Teatro Meninos do Vale. Monitora de Educação Infantil. Agente Cultural. Mediadora do Leia Mulheres Araçuaí se reconhecendo como escritora.

 

Sempre li livros que considero bons, durante minha vida tive muito contato com leituras, por influência do meu pai, e este contato sempre foi marcado por fases em que eu me aproximava e me distanciava dos livros. Nesse vem e vai, um me tocou de forma diferente:

“A menina que roubava livros”. O li ainda na adolescência e o título me chamou a atenção, primeiramente, porque eu amava livros e logo fiquei curiosa pra saber que menina era essa e o porque ela roubava, atitude que vindo do sexo feminino, para mim, mulher, condicionada a ser a boazinha, achava muito radical (no sentido bom), outra porque ela não roubava qualquer coisa, eram livros, “inteligente e rebelde” eu pensava.      

Ao longo da leitura a minha constatação não estava errada. A história, contada pela morte, se passa na Alemanha nazista, mas especificamente na rua Himmel, na cidade de Molching (cidade fictícia). A personagem principal, Liesel Meminger, tem sua infância e adolescência marcadas por este contexto, marcas que perduraram por toda sua vida. Ela lida com o luto, com o medo, com a fuga, com a fome, mas também tem experiências boas, faz amizades, com pessoas, com os livros e diria até com a própria morte. O autor, Markus Zusak, consegue trabalhar todos esses temas com muita sensibilidade e seriedade. Se você, como eu na adolescência, se interessou pela roubadora de livros, te convido a embarcar nesta história emocionante.

Por



3 comentários:

  1. Admiro muito a Paula Mendes. Muito bom você trazê-la nesta coluna, Alex. Viva as nossas produções valinas!

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    1. Thaisa, vivaaaa! 😍😍😍

      Abraços carinhosos.

      ❤️

      a. Alex Konrado

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