segunda-feira, 26 de março de 2012

HOJE É DIA DE ESPETÁCULO " SALVE O CIRCO"

Comemora-se o Dia do Circo em 27 de março, numa homenagem ao palhaço brasileiro Piolin, que nasceu nessa data, no ano de 1897, na cidade de Ribeirão Preto, São Paulo.

Considerado por todos que o assistiram como um grande palhaço, se destacava pela enorme criatividade cômica e pela habilidade como ginasta e equilibrista. Seus contemporâneos diziam que ele era o pai de todos os que, de cara pintada e colarinho alto, sabiam fazer o povo rir.

É praticamente impossível determinar uma data específica de quando ou como as práticas circenses começaram. Mas pode-se apostar que elas se iniciaram na China, onde foram encontradas pinturas de 5 000 anos, com figuras de acrobatas, contorcionistas e equilibristas. Esses movimentos faziam parte dos exercícios de treinamento dos guerreiros e, aos poucos, a esses movimentos foram acrescentadas a graça e a harmonia.

Conta-se ainda que no ano 108 a.C aconteceu uma enorme celebração para dar as boas-vindas a estrangeiros recém-chegados em terras chinesas. Na festa, houve demonstrações geniais de acrobacias. A partir de então, o imperador ordenou que sempre se realizassem eventos dessa ordem. Uma vez ao ano, pelo menos.

Também no Egito, há registros de pinturas de malabaristas. Na Índia, o contorcionismo e o salto são parte integrante dos espetáculos sagrados. Na Grécia, a contorção era uma modalidade olímpica, enquanto os sátiros já faziam o povo rir, numa espécie de precursão aos palhaços.

Por volta do ano 70 a.C, surgiu o Circo Máximo de Roma, que um incêndio destruiu totalmente, causando grande comoção. Tempos depois, no ano 40 a.C, construíram no mesmo lugar o Coliseu, com capacidade para 87 mil pessoas. No local, havia apresentações de engolidores de fogo, gladiadores e espécies exóticas de animais.

Com a perseguição aos seguidores de Cristo, entre os anos 54 e 68 d.C, esses lugares passaram a ser usados para demonstrações de força: os cristãos eram lançados aos leões, para serem devorados diante do público.

Os artistas procuraram, então, as praças, feiras ou entradas de igrejas para apresentarem às pessoas seus malabarismos e mágicas. Ainda na Europa do século XVIII, grupos de saltimbancos se exibiam na França, Espanha, Inglaterra, mostrando suas habilidades em simulações de combates e na equitação.

A estrutura do circo como o conhecemos hoje teve sua origem em Londres, na Inglaterra. Trata-se do Astley's Amphitheatre, inaugurado em 1770, pelo oficial inglês da Cavalaria Britânica, Philip Astley.

O anfiteatro tinha um picadeiro com uma arquibancada próxima e sua atração principal era um espetáculo com cavalos. O oficial percebeu, no entanto, que só aquela atração de cunho militar não segurava o público e passou a incrementá-la com saltimbancos, equilibristas e palhaços. O palhaço do lugar era um soldado, que entrava montado ao contrário e fazia mil peripécias. O sucesso foi tanto, que adaptaram novas situações. Era o próprio oficial Astley quem apresentava o show, vindo daí a figura do mestre de cerimônias.

No Brasil, a história do circo está muito ligada à trajetória dos ciganos em nossa terra, uma vez que, na Europa do século dezoito, eles eram perseguidos. Aqui, andando de cidade em cidade e mais à vontade em suas tendas, aproveitavam as festas religiosas para exibirem sua destreza com os cavalos e seu talento ilusionista.

Procuravam adaptar suas apresentações ao gosto do público de cada localidade e o que não agradava era imediatamente tirado do programa.

Mas o circo com suas características itinerantes aparece no Brasil no final do século XIX. Instalando-se nas periferias das cidades, visava às classes populares e tinha no palhaço o seu principal personagem. Do sucesso dessa figura dependia, geralmente, o sucesso do circo.

O palhaço brasileiro, por sua vez, adquiriu características próprias. Ao contrário do europeu, que se comunicava mais pela mímica, o brasileiro era falante, malandro, conquistador e possuía dons musicais: cantava ou tocava instrumentos.


PARABÉNS A TODOS OS CIRCENSES DE NOSSO PAÍS!!!!!!!!


Fonte IBGE


Foto: Jô Pinto

quarta-feira, 21 de março de 2012

Memória Cultural

Atualmente tenta-se organizar as cidades em vias, largas, pavimentadas, preferência por asfalto, como se a única preferência no momento seja a ocupação para veículos de todas as espécies, mas, não devemos esquecer e sempre recobrar a memória a nossa origem de ocupação, cuja pergunta simples nos remete aos pensamentos quase sempre ao tempo de infância – Lembra,como era sua casa, sua rua, seu bairro?

Há de se lembrar das ruas estreitas, em que a novidade era a carroça, a boiada nos dias de semana que passava em nossas portas, com um vaqueiro à frente com uma bandeira vermelha a frente, em sua indumentária de couro, era mesmo um espetáculo! Muitas vezes ao ouvir o som do aboiador, corríamos à cozinha para jogar sal no fogo, no intuito de desfazer a harmonia da boiada, pois nossos avós nos ensinava a terrível simpatia.As mães enlouquecidas, não sabiam se xingava ou corria para fechar as portas e janelas, pois nossas casas eram construídas no alinhamento das mesmas.

Os becos eram vias pequenas entre ruas ou ligações entre travessas, para se chegar mais rápido ao centro da vila, quanto casos acontecidos: moças que se perdiam, pois não se dizia que a moça perdeu a virgindade, ou ela se perdia ou ainda saia de casa, era quando engravidava, uma lástima para a família e notícia para toda a cidade. Nestes estreitos becos, haviam ocorrências trágicas, pois ocorriam as tocaias, quando alguém tinha um desafeto com outro e não tinha coragem de assumir frente-a-frente, faziam emboscadas ou tocais para matar ou dar uma lição; mas também havia espetáculos formidáveis: Brigas de casais ou de mulheres enciumadas, esperavam por suas inimigas nestes estreitos becos e as cenas vistas por todos que apreciavam tais acontecimentos, até que alguém aparecia para o deixa disso.

E assim nossas recordações resguardam um tempo de muitas precariedades, atualmente, na invenção e organização dos espaços urbanos, é preciso pensar naqueles poucos vestígios que conservam de fato nossa recordação, a cidade pertence uma gama de gente ávida por construir e reconstruir, mas nunca esqueça de conservar nem que seja um pequeno traçado de sua nascença.

Texto: Ângela Gomes Freire

Beco em Itinga - Foto: Jô Pinto

sexta-feira, 16 de março de 2012

UFVJM DEFINE CIDADES DO VALE DO JEQUITINHONHA E MUCURI INCLUÍDAS NO PDI

Capelinha, Araçuaí e Almenara, além de Nanuque, foram as cidades incluídas no PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional) da UFVJM – Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.


O Consu – Conselho Universitário - definiu na tarde desta sexta-feira (16/03/2012) as cidades incluídas no PDI da UFVJM, como prováveis sedes de campus da UFVJM.

No Alto-Jequitinhonha Capelinha, Minas Novas e Itamarandiba disputavam ser a sede de campus da UFVJM. No Médio-Jequitinhonha a disputa era entre Itaobim e Araçuaí. Já no Baixo-Jequitinhonha, Almenara concorria com Jequitinhonha. Nanuque, no Mucuri, mesmo não tendo concorrente e não se mobilizasse, recebeu um “presente” por parte da universidade, que de forma correte vislumbra uma expansão no Mucuri através de Nanuque.

A decisão foi baseada no relatório técnico elaborado pelas cidades concorrentes e discutida pela comissão responsável pelo parecer final, que dias atrás indicou Capelinha (Alto-Jequitinhonha), Araçuaí (Médio-Jequitinhonha) e Almenara (Baixo-Jequitinhonha) como cidades mais preparadas para receber um campus universitário.


Diferente do que foi proposto anteriormente, quando seria colocado em votação entre os conselheiros qual cidade deveria receber o campus, no encontro desta sexta-feira foi votado o parecer da comissão responsável pela análise dos relatórios técnicos enviados pelas cidades, quando por 20 a 08 (e 01 abstenção) os conselheiros da UFVJM acataram o parecer da comissão.

Um conselheiro argumentou ainda que fosse mais prudente definir 07 cidades a serem incluídas no PDI e estas buscariam junto ao MEC recursos para a instalação dos campus universitário. Posto em votação, o pedido não foi acatado.

Além da decisão das cidades do Vale do Jequitinhonha, ficou definido também Nanuque como uma das cidades indicadas no PDI, esta representando o Vale do Mucuri.

Com a decisão Capelinha, Araçuaí, Almenara e Nanuque deverão buscar recursos junto ao Ministério da Educação para que o sonho da UFVJM se concretize em cada cidade, o que não é tarefa fácil.

O Blog do Jequi parabeniza a todas as cidades (Minas Novas, Itamarandiba, Itaobim, Jequitinhonha, Capelinha, Araçuaí, Almenara e Nanuque) que promoveram a maior mobilização social já vista no Vale do Jequitinhonha em busca de uma causa nobre, justa e necessária.

Comentário do autor do Blog do Jequi:

A decisão do CONSU foi baseada nos critérios técnicos adotados pela UFVJM. Porém, deve-se deixar claro para toda a população que a decisão não é terminativa, ou seja, não quer dizer que as quatros cidades indicadas no PDI receberão campus da UFVJM. É apenas uma indicação. Se algum político quiser aproveitar o ano eleitoral para se auto-promover dizendo que cidade “X” ou ”Y” com certeza receberá campus, cobre dele empenho para que ele consiga, através de emendas, recursos junto ao MEC para a realização deste sonho. Minha preocupação é de se criar falsa expectativa na população.

Da mesma forma, apesar se ser pequena a chance, não se descarta a hipótese das cidades que não foram incluídas (Itaobim, Minas Novas, Itamarandiba e Jequitinhonha) receberem um campus universitário ou até mesmo um IFET, como ocorreu no caso de Janaúba e Unaí, que nem sequer foram indicadas na expansão do PDI e receberam campus federal.

Parabenizo a todos que participaram da maior manifestação popular já vista no Vale do Jequitinhonha e que este movimento sirva de lição para todos que o poder emana do povo e este é soberano. A vontade popular de todo o Vale do Jequitinhonha foi decisivo para que esta luta fosse possível.

Fonte: BlogdoJequi -Texto - Bernardo Vieira Silva


quinta-feira, 8 de março de 2012


DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Em Itinga, como em diversas partes do mundo, o dia 08 de março foi marcado por uma passeata de mulheres, pelas ruas da cidade, reivindicando seus direitos perante a sociedade e para a sociedade. Direitos a saúde de qualidade, educação, políticas agrárias para as mulheres do campo, melhorias na coleta do lixo, diminuição na taxa de abastecimento de água.

A passeata teve a frente mais uma vez o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Itinga, em parceria com outras entidades locais de cunho social e cultural, como a AMAI,ACOBAPA e AMOVAJE.

Sabe-se que a mulher vem de uma luta constante em busca de sua afirmação, e acima de tudo em busca do respeito, o qual todos o seres humanos tem direito. Sabe-se que mesmo depois de tantas conquistas, muitas ainda sofrem todos os tipos de preconceitos e humilhações, como a violência, principalmente a doméstica, a diferença de salário, o preconceito de gênero e opção sexual.

Por tantos motivos, o dia 08 de Março não é somente para comemorar a luta das operárias americanas, mas também para fazermos uma reflexão sobre a importância desta que é sem duvidas, o ser mais iluminado da face da terra “a mulher”.

CURIOSIDADE

No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem às mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

domingo, 4 de março de 2012

Poesias de Jô - Para minha querida Mãe


Maria de nossas vidas

O mundo é feito de marias, marias bordadeiras, parteiras, enfermeiras, professoras, serviçais, bombeiras, vereadoras, prefeitas e Marias do lar.

Mas hoje eu quero falar de uma MARIA especial, Maria que para nós é só Lilia, mulher a quem devemos todo nosso carinho e ao ver-nos fortes cheio de vida devemos a ela que nos guia.
Essa Maria Muitas vezes não foi só Mãe, foste pra nós, Pai, amiga, irmã, companheira das brincadeiras. Sempre davas um jeitinho de poder nos acompanhar, seguravas as nossas mãos e nos mostrou o caminho a seguir
Hoje eu sei que essa Maria aplaude nosso sucesso, se entristece com o nosso pranto e sei que sempre esta de braços abertos a nos esperar.
Por tudo que foi e é, abdicando-se de sua vida pela nossa, rogo a Deus para que ele te abençoe por ser a Maria de nossas vidas, nosso anjo a nos proteger.

Obrigado MARIA, Lilia! Nossa eterna maeinha!
E te abraçamos hoje e sempre Com muito Amor e Gratidão.

Imagen: internet

GIRO PELO VALE - Caraí e o Vale de luto

Foto: UFMG É com muito pesar que comunicamos a passagem espiritual da artesã de Caraí, Dona Noemisa, uma baluarte do artesanato do Vale do...