tag:blogger.com,1999:blog-5696804902132591712024-03-14T03:31:55.506-07:00ESPAÇO LIVRE - JÔ PINTOOuça,Pense e FaleJô Pintohttp://www.blogger.com/profile/12597498456469165655noreply@blogger.comBlogger537125tag:blogger.com,1999:blog-569680490213259171.post-91124989441695891702024-02-15T13:46:00.000-08:002024-02-15T13:54:42.130-08:00O sonho do Instituto Federal Quilombola<p> </p><!--StartFragment-->
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHXoRmmKfWHGt13aRcQrbhZKKSK6bIJ06bxu2NN7A_7MIUx_U5N5QgHy0tgSey0YlZmTIwRaeo8Igt3h9jR2AVMoH3Ii_QpyWOA2WyN_NWoYpi3gQMNtlOopJ0Hp-d5gT0-_09T7317G16lHM-OBfop3g0lGZS6q3mOjnBN-kwH2goMBB6zWO1k8VLSr8A/s1024/FB_IMG_1708028706899.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1024" data-original-width="1024" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHXoRmmKfWHGt13aRcQrbhZKKSK6bIJ06bxu2NN7A_7MIUx_U5N5QgHy0tgSey0YlZmTIwRaeo8Igt3h9jR2AVMoH3Ii_QpyWOA2WyN_NWoYpi3gQMNtlOopJ0Hp-d5gT0-_09T7317G16lHM-OBfop3g0lGZS6q3mOjnBN-kwH2goMBB6zWO1k8VLSr8A/w400-h400/FB_IMG_1708028706899.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Arte: Jashad Macbee</td></tr></tbody></table><br /><p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">Depois de meses de lutas, expectativas,
articulações e medos, no coração da renovação educativa e cultural do Brasil,
eis que nosso Presidente da República Federativa do Brasil, nosso estimado Presidente
Lula, anuncia o que tanto esperávamos, a criação do Instituto Federal
Quilombola, uma entidade pioneira destinada à promoção da igualdade de
oportunidades e à valorização das comunidades quilombolas e tradicionais, em
uma primeira instância no nosso querido Vale do Jequitinhonha, mas que é
esperança para criação de outros. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">Essa luta não apenas por um centro
educacional, mas como um marco na luta pelo reconhecimento e pela valorização
da identidade do povo quilombola e demais povos tradicionais desse país, no
qual ajudaram a erguer essa nação com suor é sangue.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">Essa luta não é de agora, esse sonho de uma
escola pública, de qualidade e que valorize o saber popular, os povos que estão
no território, também não é de agora, é um sonho de sempre...., foi uma luta de
muitos, no qual alguns nem estão mais entre nós. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">Já nos fizeram acreditar que teríamos escolas
públicas federais em nossa região e que elas cumpririam esse papel, mas as que
aqui foram instaladas, não cumprem os objetivos que sonhamos, são apenas
instituições escolares para garantir a mão de obra especializada para o mercado
capitalista.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">Temos agora uma nova esperança, estamos
eufóricos, sonhado e acreditando que agora vamos realizar esse sonho, que às
vezes é tão utópico.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">Mas ainda é utópico! Vencemos uma primeira
etapa, mas ainda temos muito trabalho pela frente, enfrentar os oportunistas
que agora se colocam como pais da criança, será preciso uma construção coletiva
com instituições, organizações sociais e pessoas que tenham o mesmo senso
comum. Essa escola precisa ser diferente, desde a construção do prédio ao
projeto político pedagógico, precisamos e devemos respeitar as diretrizes da
base curricular nacional, mas precisamos fazer uma discussão ampla para que as
idéias que temos sobre educação inclusiva para os povos tradicionais estejam
incluídas nesse novo modelo de escola. Será preciso incentivar o nosso povo a
prestar concurso público, em instituições federais de ensino, para que essa
nova escola tem mais cor e diversidade.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">Nós povos de quilombos representamos um
capítulo fundamental na história do Brasil, onde nossos povos outrora
escravizados resistiram contra o sistema opressor criando comunidades livres,
conhecidas como quilombos. Com o passar dos séculos, nossas comunidades
quilombolas mantiveram sua rica cultura e tradições. Em resposta à
marginalização histórica e à necessidade de inclusão dessas comunidades no
sistema de educação formal, o governo instituiu o Instituto Federal Quilombola,
uma reparação histórica e necessária.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">Para todos nós, de modo muito especial aos
que vieram antes de nós, temos a consciência que esse instituto será criado com
o intuito de servir como um polo de desenvolvimento educacional, com um
currículo adaptado que respeita e incorpora os saberes tradicionais quilombolas.
O plano pedagógico será inovador, procurando equilibrar conhecimentos técnicos
e científicos com práticas e conhecimentos ancestrais, garantindo assim uma
educação integral e representativa. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">Com uma gama de programas de curso
educacionais, superior e técnico, o Instituto Federal Quilombola se destacará
pelo seu comprometimento com a formação continuada e inclusiva. Os cursos
oferecidos cumprirão seu papel de dialogar com as mais diversas áreas do
conhecimento, técnico e ancestral,nas áreas da agricultura sustentável, gestão
ambiental, estudos culturais, educação para o patrimônio e a cultural, entre
outros, todos sob a perspectiva da realidade dos povos tradicionais.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">A criação desse instituto estende-se á para
além das paredes das salas de aula. Há um claro comprometimento com o
desenvolvimento local, fomentando projetos que estimulam a economia das
comunidades quilombolas e tradicionais. O acesso à educação de qualidade tem o
objetivo de proporcionar uma transformação social, permitindo que jovens e
adultos quilombolas e de outras comunidades tornem-se embaixadores de sua
cultura e história.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">Por fim concluo dizendo que meu coração esta
em festa e que sonhos outrora adormecidos, acordou com o anuncio da criação do
Instituto Federal Quilombola, no Vale do Jequitinhonha, na cidade de Minas
Novas. Acredito eu que o Instituto Federal Quilombola não será apenas um
exemplo de inclusão e reconhecimento educacional para o Brasil, mas também para
o mundo. Ele representa um passo importante para reparar injustiças históricas,
garantindo que as próximas gerações de quilombolas e outros povos tradicionais
possam prosperar, preservando suas tradições e, ao mesmo tempo, engajando-se
ativamente no diálogo global de inclusão das ditas minorias, mas que somos
maioria. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">Esta instituição é um farol de esperança e um
modelo para iniciativas semelhantes no restante do país e em outras nações.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">Estão nos permitindo sonhar novamente.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">Ubuntu<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">Jô Pinto, <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">na terra das Águas Brancas<o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtIY__veMvbyD9BtwS3kC6njShbIMZ7e7nTDqgm8Z_w6qhimYumDQQIBaTNKUvCeigRhwXF2hzbRFqX9TBO1l21vzWaB0qtKQGxQdQkj7y8yLCeY30pUWTkC55HoEBrzmL48Uwc7gM9rB8lgs-aXXQp70bW9Xgcnjjw7mZExfLB4yErcIL4ox4QGzamKG1/s2048/j%C3%B4.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1346" data-original-width="2048" height="210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtIY__veMvbyD9BtwS3kC6njShbIMZ7e7nTDqgm8Z_w6qhimYumDQQIBaTNKUvCeigRhwXF2hzbRFqX9TBO1l21vzWaB0qtKQGxQdQkj7y8yLCeY30pUWTkC55HoEBrzmL48Uwc7gM9rB8lgs-aXXQp70bW9Xgcnjjw7mZExfLB4yErcIL4ox4QGzamKG1/s320/j%C3%B4.jpg" width="320" /></a></div><br /><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">.<o:p></o:p></p>
<!--EndFragment-->Jô Pintohttp://www.blogger.com/profile/12597498456469165655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-569680490213259171.post-6504696138898714622023-06-15T04:11:00.000-07:002023-06-15T04:11:09.585-07:00GIRO PELO VALE - Vale do Jequitinhonha de Luto, morre Maria Rosa Negreiros<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfUFiqTHf0k3KQBjUMoOWypLRvzJSu2azJlf6TZYfi1USaHF7HtfowDtnPH--ub0OjSE6Psa8VnEoNYxuq7i23CoWHIj4qg7gU9XZFHT-hDZaESWP3_gwSPY9jiDylII-7-1UqfU_q2XEBIzIMZIQCGgPKxmVVZMP3I9q_l6f6kZPincRwMFyNE9hWPg/s1207/IMG-20230615-WA0010.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1207" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfUFiqTHf0k3KQBjUMoOWypLRvzJSu2azJlf6TZYfi1USaHF7HtfowDtnPH--ub0OjSE6Psa8VnEoNYxuq7i23CoWHIj4qg7gU9XZFHT-hDZaESWP3_gwSPY9jiDylII-7-1UqfU_q2XEBIzIMZIQCGgPKxmVVZMP3I9q_l6f6kZPincRwMFyNE9hWPg/s320/IMG-20230615-WA0010.jpg" width="286" /></a></div><br /> O cidade de Caraí é o Vale do Jequitinhonha de luto.<p></p><p><br /></p><p>A história de Maria Negreiros (1973) é marcada por persistência, superação, resiliência e, como tem de ser, felicidade. Na década de 90, com duas filhas pequenas, Maria dividia seu tempo entre os afazeres domésticos e a plantação de feijão. Com a escassez das chuvas em boa parte do ano no Vale do Jequitinhonha, buscava alternativas para melhorar a renda da casa. </p><p><br /></p><p>Por influência de uma vizinha merendeira e ceramista nas horas vagas, Maria se aventurou no barro. “Ficava pensando ‘Aqui, desde pequenininha, a gente brinca com barro, então alguma intimidade eu tinha que ter’. Tentei e insisti até dar certo”, conta com alegria. A primeira peça a sair de suas mãos foi um presépio e, em poucos dias, foi vendida para uma cliente que se encantou com a composição.</p><p><br /></p><p>De lá pra cá, Maria se dedicou a narrar suas redondezas. As construções, em especial, revelam traços do trabalho, da arquitetura e das relações nas zonas rurais e urbanas dos pequenos vilarejos do Vale. Com a ajuda do barro, eterniza lugares das ruas e da memória, estimulando registros a partir da observação e da invenção. “Sinto muito orgulho de fazer o que eu faço. Nada me deixa mais contente do que ver as peças prontas. É a melhor ocupação para a minha cabeça e para minha vida”, exclama. Bravo, Maria!</p><p><br /></p><p>Texto e foto</p><p>Renato Primo</p><p>Secretária Municipal de Cultura de Caraí </p>Jô Pintohttp://www.blogger.com/profile/12597498456469165655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-569680490213259171.post-71820754920612251472023-06-05T13:24:00.001-07:002023-06-05T13:24:12.865-07:00MEMÓRIA CULTURAL - Quiabo<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjl9YTccnBxK6zEMuPuNtTlzX9vrF_HEYUxfvZ8gI2Ie6sXIYbR8SSUU6DjGkzgaelKQV_eu8wLQS5aBGE2GflqBwM361Gy-k2rCjaJbi3IDKk6P9kd_Q9ywf7Xv9YXJbj4zm0rDIdH1_TVTQFTOkSjkWrWr9Kwx4NJhEQtbnKe_VUfb4uPRp6Fr4cpGQ/s1080/Screenshot_20230605_171741_Google.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="761" data-original-width="1080" height="226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjl9YTccnBxK6zEMuPuNtTlzX9vrF_HEYUxfvZ8gI2Ie6sXIYbR8SSUU6DjGkzgaelKQV_eu8wLQS5aBGE2GflqBwM361Gy-k2rCjaJbi3IDKk6P9kd_Q9ywf7Xv9YXJbj4zm0rDIdH1_TVTQFTOkSjkWrWr9Kwx4NJhEQtbnKe_VUfb4uPRp6Fr4cpGQ/w320-h226/Screenshot_20230605_171741_Google.jpg" width="320" /></a></div><br /><p></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; mso-background-themecolor: background1; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif; mso-themecolor: text1;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; mso-background-themecolor: background1; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif; mso-themecolor: text1;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; mso-background-themecolor: background1; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif; mso-themecolor: text1;">O quiabo<span style="background: white;">(cujo
nome científico é <i>Abelmoschus esculentum</i>)</span> tem origem
africana e possivelmente começou a ser cultivado na região entre<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>o Egito e a Etiópia. M<span style="background: white;">as é também muito consumido no Sudão, Nigéria, Mali, Guiné-Bissau e
Burkina Faso. Nos Estados Unidos ele é considerado um alimento típico dos
Estados do sul.</span><o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; mso-background-themecolor: background1; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background: white; color: black; font-family: "Arial",sans-serif; mso-themecolor: text1;"> </span><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif; mso-themecolor: text1;">Sua
chegada às Américas tem íntima relação com o triste período do tráfico
negreiro. Ao traficar as pessoas capturadas na África, o vegetal também foi
trazido para o “Novo Mundo”. Os primeiros registros do alimento em terras
brasileiras datam de século XVII. <o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; mso-background-themecolor: background1; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif; mso-themecolor: text1;">O quiabo também tem uma importância, além da
culinária, na cultura afro-brasileira. No candomblé, existem rituais em que o
alimento é utilizado como oferenda aos orixás Ibeji, protetor das crianças, e
Xangô, que representa a justiça. Também pode ser preparado<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>como o “a<span style="background: white;">jebo ou ajébo,
feito com seis ou doze quiabos cortado em "lasca", batido com três
clara de ovos até formar um musse, regado com gotas de mel de abelha e azeite
doce. Colocado em uma gamela forrada com massa de acaçá ou pirão de farinha de
mandioca, ornado com doze quiabos inteiros, doze moedas circulante, doze bolos
de milho branco e seis Orobôs. A mesma oferenda pode ser oferecida a outras
qualidades de Xangô, todavia acrescenta-se azeite de dendê e substitui os doze
bolos de milho branco por doze acarajés</span><o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; mso-background-themecolor: background1; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif; mso-themecolor: text1;">Quiabo cru, cozido, refogado, assado ou
frito. Não importa o modo de preparo, quiabo é um desses alimentos que permite
uma infinidade de combinações. <o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; mso-background-themecolor: background1; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif; mso-themecolor: text1;">Atualmente, é cultivado em diversas regiões
do País, principalmente no Sudeste. Entretanto, um dos maiores produtores do
vegetal fica no sertão sergipano. Localizado no município de Canindé de São
Francisco, no Alto Sertão Sergipano, o</span><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;"><a href="https://cohidro.se.gov.br/?page_id=49" target="_blank"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif; mso-bidi-font-weight: bold; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;"> Perímetro Irrigatório Califórnia</span></a></span><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif; mso-themecolor: text1;"> é
referência no cultivo.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; mso-background-themecolor: background1; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background: white; color: black; font-family: "Arial",sans-serif; mso-themecolor: text1;">Em razão da quantidade de
fibras presente no fruto, ele também é indicado no combate à aterosclerose,
pois diminui os riscos de derrame e ataques cardíacos. Rico</span><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif; mso-themecolor: text1;"> em
vitaminas A, C, B1 e cálcio, há relatos na literatura de pacientes que se
alimentaram desse fruto e tiveram melhoras em problemas como colesterol,
refluxo, úlcera e asma. Nesse último caso, o benefício está associado ao
elevado teor de vitamina C. Popularmente, o quiabo também é usado no tratamento
de depressão e ansiedade<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; mso-background-themecolor: background1; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif; mso-themecolor: text1;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-themecolor: text1;">OUTRAS FONTES CONSULTADAS<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="background: white; color: black; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-themecolor: text1;">A ORIGEM da Culinária
Mineira: 300 anos de receitas bem guardadas. </span><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-themecolor: text1;">Disponível em: </span><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;"><a href="http://zip.net/bjtqWy"><span style="background: white; color: black; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-themecolor: text1;">http://zip.net/bjtqWy</span></a></span><span style="background: white; color: black; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-themecolor: text1;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="background: white; color: black; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-themecolor: text1;">OFERENDAS e comidas dos
Orixas. Disponível em: </span><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;"><a href="http://zip.net/bvtrlg"><span style="background: white; color: black; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-themecolor: text1;">http://zip.net/bvtrlg</span></a></span><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-themecolor: text1;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify; vertical-align: baseline;">Por</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEil6I2RYzXCPjYhnK5Cv0pqkXaPX6gGF2cRZoK-Vpg6sIlza5KR_UbFz5xMe2PGk40xm-U0Et6RZLNo1sNyS_No9AVNRnqrR88VAmkhjCWj1_-qqM4aKwq0kogfr8RDbmPojSiENVTHZ7ui6M6SPtg7eUaCW3Hn4Ybep4wAk6QzUSeqLxnFTeDTgl0f9g/s2048/angela.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1367" data-original-width="2048" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEil6I2RYzXCPjYhnK5Cv0pqkXaPX6gGF2cRZoK-Vpg6sIlza5KR_UbFz5xMe2PGk40xm-U0Et6RZLNo1sNyS_No9AVNRnqrR88VAmkhjCWj1_-qqM4aKwq0kogfr8RDbmPojSiENVTHZ7ui6M6SPtg7eUaCW3Hn4Ybep4wAk6QzUSeqLxnFTeDTgl0f9g/s320/angela.jpg" width="320" /></a></div><br /><p class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><br /></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-themecolor: text1;"><o:p> </o:p></span></p>
<!--EndFragment-->Jô Pintohttp://www.blogger.com/profile/12597498456469165655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-569680490213259171.post-81010093102318682032023-05-08T04:07:00.003-07:002023-05-08T10:39:45.872-07:00MEMÓRIA CULTURAL - Povos Indígenas ou dia do Índio? <p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIWPvYkYb5oLRb98mbZ32agh88T9H0FNGkQov2xGHAtPLxFmUV7BHCFaLIfpaMVvXEMdqgBC3p9Tkm_jovqrqvtu7nA2d2w8sWAjEIcnjuD6nKcr6xxgY0XacyU1UCJ2uY4UgxwUwH1jZOpg9Kwlo2WPle0dxSSn843syMdLf8NXVaCLhslDREVAG-uA/s1280/IMG-20230502-WA0015.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1280" data-original-width="774" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIWPvYkYb5oLRb98mbZ32agh88T9H0FNGkQov2xGHAtPLxFmUV7BHCFaLIfpaMVvXEMdqgBC3p9Tkm_jovqrqvtu7nA2d2w8sWAjEIcnjuD6nKcr6xxgY0XacyU1UCJ2uY4UgxwUwH1jZOpg9Kwlo2WPle0dxSSn843syMdLf8NXVaCLhslDREVAG-uA/s320/IMG-20230502-WA0015.jpg" width="194" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-shading-themecolor: background1;">Anualmente no
mês de Abril, costumamos a ver projetos com suas atividades voltadas para
homenagem ao dia dos povos indígenas, alguns profissionais nem sabem da
alteração do dia 19 de abril, não é mais “dia do Índio</span><span face=""Arial",sans-serif" style="background: rgb(247, 247, 247); color: black; font-size: 12pt;">” </span><span face=""Arial",sans-serif" style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-shading-themecolor: background1;">, mas através
da </span><span face=""Arial",sans-serif" style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-color-alt: windowtext; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-shading-themecolor: background1;">Lei</span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> 14.402/22 agora é “dia dos Povos
Indígenas”. A justificativa desta lei tem o propósito é reconhecer o direito dos
povos, mantendo e fortalecendo suas identidades, línguas e religiões, assumindo
tanto o controle de suas próprias instituições e formas de vida quanto de seu
desenvolvimento econômico.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-background-themecolor: background1; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="color: black; font-size: 12pt; mso-color-alt: windowtext; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Assim é possível ouvir </span><span face=""Arial",sans-serif" style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-shading-themecolor: background1;">Maria Luiza Moreira ou simplesmente
Luiza Aranã</span><span face=""Arial",sans-serif" style="background: rgb(247, 247, 247); color: black; font-size: 12pt;">, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span face=""Arial",sans-serif" style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-shading-themecolor: background1;">mulher que honra sua etnia, falando
sobre seu povo e suas transformações ao longo de sua experiência, numa
linguagem simples e real. Pois, desde os anos de1990, sua família<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>se autodeclarou <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>pertencente ao povo originário, da região do Vale
do Jequitinhonha. Ela é cabelereira e artesã de produtos indígenas; cursou seus
primeiros estudos na zona rural; teve de interromper os estudos para trabalhar;
depois de certo tempo, ingressou-se no EJA, momento que pode concluir o segundo
grau, junto ao seu marido. Isto reforça o movimento que o cidadão, pertencente
de povo originário precisa trilhar para não ser vítima da exclusão social,
econômica <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e política. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-background-themecolor: background1; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-shading-themecolor: background1;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O povo da etnia indígena Aranã, que já foi
considerado extinto, atualmente<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>se
encontram dispersos em áreas rurais e urbanas de Minas Gerais e São Paulo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-background-themecolor: background1; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-shading-themecolor: background1;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Diante destas fontes vivas, é preciso orientar
nas escolas desde cedo que a figura estilizada do índio é irreal; trazer para
dentro das escolas palavras como <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“desadeados”, ao invés de reforçar a ideia que
todo índio vive da lavoura de subsistência, se nem terra ele tem mais.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-background-themecolor: background1; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-shading-themecolor: background1;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O
trabalho com grafísmo indígena, talvez seja importantes alternativas para
substituir a forma agressiva de se tratar a figura indígena, bem como a mostra
de artesanato, filmes e fotografias. São recursos que atestam a realidade em
que vivem atualmente, com dignidade. </span><span face=""Arial",sans-serif" style="background: rgb(247, 247, 247); color: black; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-background-themecolor: background1; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-shading-themecolor: background1;">Por</span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-background-themecolor: background1; text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9MMWOog8fGLlOL6UgahxNI7ghOllQFZAjHHlQmuGs55aOlHwXiy7mgh0bA1PQZVbekmNtQTBgaMf7oA3hHmYxj_l5Ho6v89LfZi9jiaqM4ZehrKEX5oogTQmBY6srMR5VrhuFFrJUJH1_e5VoCXl59KZ1TglYr6nIPy2Vxf3E_6DWir6XVIj5rSRIIg/s2048/angela.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1367" data-original-width="2048" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9MMWOog8fGLlOL6UgahxNI7ghOllQFZAjHHlQmuGs55aOlHwXiy7mgh0bA1PQZVbekmNtQTBgaMf7oA3hHmYxj_l5Ho6v89LfZi9jiaqM4ZehrKEX5oogTQmBY6srMR5VrhuFFrJUJH1_e5VoCXl59KZ1TglYr6nIPy2Vxf3E_6DWir6XVIj5rSRIIg/s320/angela.jpg" width="320" /></a></div><br /><span face=""Arial",sans-serif" style="background: white; color: black; font-size: 12pt; mso-shading-themecolor: background1;"><br /></span><p></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="background: rgb(247, 247, 247); color: black; font-family: "Georgia",serif; font-size: 13.5pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="background: rgb(247, 247, 247); color: black; font-family: "Georgia",serif; font-size: 13.5pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="background: rgb(247, 247, 247); color: black; font-family: "Georgia",serif; font-size: 13.5pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="background: white; color: black; font-size: 15pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="background: white; color: black; font-size: 15pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="background: white; color: black; font-size: 15pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="background: white; color: black; font-size: 15pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>
<!--EndFragment-->Jô Pintohttp://www.blogger.com/profile/12597498456469165655noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-569680490213259171.post-87963353877404834292023-04-10T14:13:00.001-07:002023-04-10T14:13:29.382-07:00MEMÓRIA CULTURAL - Artesão do Sertão<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYk7qHKgivgnhDHB9F3a9WtpVC-3HlKcCxgOw95dJ4SNWsYqTMHFcaLPBtCt-sG4WV0y6-cWD_g2yDFbWzBZwnFPodeauwwKIglmRVh24Bz-lMsOzqlSCiNRPvAjQ0Gbb0sc_-HUnHsOydbfPMPLN7KLvqpPR-KT2Q9EJQnwLayC3SXj7FpV-nRrOrTQ/s734/Screenshot_20230410_180808_Google.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="734" data-original-width="683" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYk7qHKgivgnhDHB9F3a9WtpVC-3HlKcCxgOw95dJ4SNWsYqTMHFcaLPBtCt-sG4WV0y6-cWD_g2yDFbWzBZwnFPodeauwwKIglmRVh24Bz-lMsOzqlSCiNRPvAjQ0Gbb0sc_-HUnHsOydbfPMPLN7KLvqpPR-KT2Q9EJQnwLayC3SXj7FpV-nRrOrTQ/s320/Screenshot_20230410_180808_Google.jpg" width="298" /></a></div><br /> <p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-themecolor: text1;">Em 30 de maio, de 2021 publicamos uma matéria
com o título “Seu Tião e a arte do sertão”. A importância de se escrever é simplesmente:
Deixar registrado um pouco de quem somos e como somos gente de labuta, nem
sempre sabemos o que escrever para não entristecer as pessoas. Mas escrever
sobre pessoas é uma tarefa de muita responsabilidade, é como tirar o retrato,
pegar sua essência e escrever aquilo que melhor condiz com a sua pessoa.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-themecolor: text1;">Foi assim com Sebastião Moreira, que se
declarava “Caboclo” por ter nascido em uma geração “misturada”, como ele
explicou na época, ou seja, processo de miscigenação do índigena, negro e
branco, da região de Coronel Murta. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-themecolor: text1;">A importância de ter um movimento cultural
ativo e atento, não apenas pela sua amostragem de produção artística. Este senhor
nascido em 1945, nos rincões deste sertão, trabalhou no campo em boa parte de
sua vida. Trocou as brincadeiras de menino para trabalhar duro na roça e lutar
pelo sustento da família. Mas através de sua filha Maria Luiza Moreira ou
“Luiza Aranã”, que teria apresentado o mundo das artes, em eventos culturais e
ao seu primeiro FESTIVALE, na cidade de Capelinha. A partir daí aquele homem
resolveu pegar sua carapuça do menino arteiro e resolveu brincar de novo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-themecolor: text1;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Em
2010, na cidade de Padre Paraíso, o homem não era mais Sebastião, virou “Tião
–Artesão da Itira”. Sua coleção de animais silvestres, canoas, canoeiro,
imagens de Nossa Senhora e São Francisco. Tudo feito em madeira morta,
trabalhada com sua técnica de esculpir, comunicação entre o imaginário e
infância. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-themecolor: text1;">Quando foi convidado para levar suas peças
para “Exposição Aparecida – 300 anos”, em Belo Horizonte </span><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: text1;">no Centro
de Arte Popular – Cemig, e cumprimentar o Secretário Estadual de Cultura da
época, Angelo Osvaldo. Revelou tamanha gratidão pelo reconhecimento, não por
ser homenageado somente, mas por mostrar a sua devoção compartilhada com outras
pessoas, inclusive por uma autoridade do estado.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: text1;">Segundo dele<i style="mso-bidi-font-style: normal;">:__”Fazer
os bichos do mato é como dar vida, pena que eles não possam voar de verdade! E
fazer uma peça de santo é como uma reza, uns gostam de segurar no rosário para
rezar, e, eu rezo dando forma ao santo de minha cabeça</i>”(não segurando a
risadinha marota, abaixa a cabeça, num gesto de menino acanhado).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: text1;">Assim se encerra um ciclo de vida, do homem que foi
Sebastião Moreira, em 09 de Abril, de 2023, mas o menino “Tião” agora segue
brincando com seus bichos de seu sertão, festejando nas folias, do mundo
espiritual, com Sâo Francisco e a <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Virgem
Maria.</span><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-themecolor: text1;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: text1;">Por</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUlGpSISqwCbhnDxValmjBTzIdf8K6IQW-eNQOh6U_Dmc48QfEmsonqQxQkTOgzidWwn2FZHO97MVT08gYukDv1i0g_5tU21Xc43k3rNjq57TTGP56cRLNB0dlA9aT8V_fuBkJpgkeYErdRH1jKNT4oApP5uWvme769igbtCGsyRplDJMvmhrsJBf2dQ/s2048/angela.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1367" data-original-width="2048" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUlGpSISqwCbhnDxValmjBTzIdf8K6IQW-eNQOh6U_Dmc48QfEmsonqQxQkTOgzidWwn2FZHO97MVT08gYukDv1i0g_5tU21Xc43k3rNjq57TTGP56cRLNB0dlA9aT8V_fuBkJpgkeYErdRH1jKNT4oApP5uWvme769igbtCGsyRplDJMvmhrsJBf2dQ/s320/angela.jpg" width="320" /></a></div><br /><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: text1;"><br /></span><p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 14.65pt; margin-bottom: 0cm; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<!--EndFragment-->Jô Pintohttp://www.blogger.com/profile/12597498456469165655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-569680490213259171.post-69264440550682649202023-04-09T07:01:00.003-07:002023-04-09T07:01:37.023-07:00GIRO PELO VALE - Vale do Jequi de luto ,Faleceu seu Tião Artesão<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJNHQhUarjbMHk6Z42dwvYurc4xf0vGNOGfnaQhUQvvALkByPHq41ScUuqLq6gNaYpvf_Y7tp5L-UUevHYR-xucpQpjhHVw3B0r5BLnZ2_9F-crEou7QxQu3zEGCpfmTMDAOk0tjqEaSbRWVux1hOklXO8JqDvZfNySudwCF3ylGT6qvEToHtftWllyg/s1219/Screenshot_20230409_103314_Samsung%20Internet.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1219" data-original-width="760" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJNHQhUarjbMHk6Z42dwvYurc4xf0vGNOGfnaQhUQvvALkByPHq41ScUuqLq6gNaYpvf_Y7tp5L-UUevHYR-xucpQpjhHVw3B0r5BLnZ2_9F-crEou7QxQu3zEGCpfmTMDAOk0tjqEaSbRWVux1hOklXO8JqDvZfNySudwCF3ylGT6qvEToHtftWllyg/s320/Screenshot_20230409_103314_Samsung%20Internet.jpg" width="200" /></a></div><br /> <p></p><!--StartFragment-->
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 14.65pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">É com muito
pesar que comunicamos o falecimento do artesão Sebastião Moreira Santos , </span><span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; line-height: 14.65pt; mso-margin-top-alt: auto; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Seu Tião como gostava de ser chamado, revela <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>despontou e se descobriu neste ofício de artesão
, acompanhado pela sua companheira que também aprendeu o ofício.<u1:p></u1:p></span><span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; line-height: 14.65pt; mso-margin-top-alt: auto; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Nascido na Fazenda Santa Rita, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>em 20 de abril de 1945,</span><span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt;"> </span><span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">município
de Coronel Murta, a história de sua família remonta ao processo de miscigenação
entre índios, negros e brancos trabalhadores da região de Coronel Murta. Seu
Tião se autodeclara “Caboclo”.<u1:p></u1:p></span><span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 14.65pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Foi
casado com uma descendente dos povos originários Aranãs, no qual constituiu
família, mas depois se separou da sua esposa.<u1:p></u1:p></span><span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; line-height: 14.65pt; mso-margin-top-alt: auto; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">No final dos anos de 1990, passou a acompanhar sua filha Luíza
Índia Aranã, em eventos culturais, expondo peças como colares, brincos e
pulseiras que representam a sua etnia indígena. <u1:p></u1:p></span><span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; line-height: 14.65pt; mso-margin-top-alt: auto; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Com o tempo resolveu criar suas próprias peças, no qual fazia
quando criança para brincar, peças feitas de madeiras: Figuras humanas e os
bichos que ele observa nas matas do cerrado do Vale do Jequitinhonha.<u1:p></u1:p></span><span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; line-height: 14.65pt; mso-margin-top-alt: auto; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Sua primeira exposição a convite da diretoria da FECAJE na época
foi no FESTIVALE, do ano de 2010, na cidade de Padre Paraíso/MG. A arte, que
ele gostava de fazer desde criança, para sua emoção foi muito bem recebida,
todas as peças foram vendidas.<u1:p></u1:p></span><span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; line-height: 14.65pt; mso-margin-top-alt: auto; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Ele se sentiu muito valorizado, e resolveu seguir desenvolvendo
e aprimorando seu trabalho.<u1:p></u1:p></span><span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 14.65pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Revela para
confeccionar sua peças sempre usou <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>madeira seca de arvores já morta,
preferencialmente a emburana, por ser leve e fácil de
manusear. Conta que cada peça é batizada por um nome, seu trabalho
já foi até para o exterior.<u1:p></u1:p></span><span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 14.65pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Em 2017,
houve uma exposição em Belo Horizonte,
denominada de “Exposição Aparecida – 300 Anos”,
no Centro de Arte Popular – Cemig, integrante do Circuito Liberdade,
ele se sentiu muito lisonjeado pelo convite.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 14.65pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Tive a honra
de convida- lo para sua primeira exposição<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>quando ajudei a coordenar a Feira do Festivale.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 14.65pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Morre o homem
e fica seu legado como artesão, pai , esposo e um amigo que contribuiu para o fortalecimento
da cultura só Vale do Jequitinhonha e de Minas Gerais.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 14.65pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Vai na luz
meu amigo......</span><span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 14.65pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 14.65pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHKhqqUwc26zbvI0PabCALNHxFJbpPaDaypPOVyRE7Wr3NffTWrcGCnanzhr54HbdphUu_BL8wDDZGLaTyQlN5XgBV0vBoTfX12sfLMp97qNyAWvV3d-4SrYLSIKX1o-cq1xLi8Hyq9R92SYwo_odhOIqxNobEh43El1ys8Q84VnBfb1Sqji3BXLOqXQ/s2048/j%C3%B4.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1346" data-original-width="2048" height="210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHKhqqUwc26zbvI0PabCALNHxFJbpPaDaypPOVyRE7Wr3NffTWrcGCnanzhr54HbdphUu_BL8wDDZGLaTyQlN5XgBV0vBoTfX12sfLMp97qNyAWvV3d-4SrYLSIKX1o-cq1xLi8Hyq9R92SYwo_odhOIqxNobEh43El1ys8Q84VnBfb1Sqji3BXLOqXQ/s320/j%C3%B4.jpg" width="320" /></a></div><br /><span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;"><br /></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 14.65pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="color: #404040; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<!--EndFragment-->Jô Pintohttp://www.blogger.com/profile/12597498456469165655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-569680490213259171.post-19012259845374032382023-03-23T05:23:00.000-07:002023-03-23T05:23:15.914-07:00DIÁRIO DE LEITURA - Dica de leitura , livro " Solitária "<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOw2X4G0iVEtobTlyeavXa8-Die1WbEZrDAoCCZcpFectbWruLrbVq9R0igQuoFD4i15TjoFO5Tuw5w9OIq907A_EkMbMqefT_ZKsKfsgZ7R3rODhl4p0WKVqquAi40H-aUB4B0uhtpjsE8BtlVJJ8pLsivWMMClzOUuCe5hlnnUKdZoKpxSMTnw2boQ/s1584/Screenshot_20230323_091107_Yahoo%20Mail.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1584" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOw2X4G0iVEtobTlyeavXa8-Die1WbEZrDAoCCZcpFectbWruLrbVq9R0igQuoFD4i15TjoFO5Tuw5w9OIq907A_EkMbMqefT_ZKsKfsgZ7R3rODhl4p0WKVqquAi40H-aUB4B0uhtpjsE8BtlVJJ8pLsivWMMClzOUuCe5hlnnUKdZoKpxSMTnw2boQ/s320/Screenshot_20230323_091107_Yahoo%20Mail.jpg" width="218" /></a></div><br /> <p></p><!--StartFragment-->
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif"><o:p> </o:p></span><span face="Arial, sans-serif">Recentemente
lançado pela Companhia das Letras, o conto da escritora Eliana Alves Cruz “</span><b style="font-family: Arial, sans-serif;">Solitária”, </b><span face="Arial, sans-serif">conta a história de Mabel e
Eunice, duas mulheres negras, mãe e filha, que moram no trabalho, um condomínio
de luxo desses encontrados em qualquer grande cidade brasileira. Eunice, a mãe,
é testemunha-chave de um crime chocante ocorrido na casa dos patrões. Mabel, a
filha, constrói o caminho que leva não apenas à elucidação deste crime, mas a
uma mudança radical na vida das pessoas que cercam as protagonistas. Em prosa
ágil, intensa e assertiva, Eliana Alves Cruz constrói uma miríade de histórias
que revolve o imaginário do trabalho doméstico no Brasil — ainda tão vinculado
à época escravocrata — e o relaciona a questões contemporâneas urgentes como a
pandemia, o debate sobre ações afirmativas e a luta por direitos reprodutivos.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span face=""Arial",sans-serif">Solitária</span></i><span face=""Arial",sans-serif">, de Eliana Alves Cruz, constitui-se
como uma narrativa que tira o leitor do lugar. Espacialmente, pois nos
transporta ao edifício Golden Plate, mais especificamente ao apartamento da
cobertura que ocupa todo um andar, onde vive a família de D. Lúcia: “aquela
residência parecia mesmo: um cenário” (p. 16). Simbolicamente, porque nos
possibilita compreender o espaço e ações narrativas que nele ocorrem, por meio
de uma perspectiva inovadora: via personificação dos ambientes domésticos.
Ainda, deixa muito claro para nós que a ficção espelha, e se espelha, na
realidade, e vice-versa.<o:p></o:p></span></p>
<p class="western" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="color: black; font-size: 11pt; line-height: 150%; mso-color-alt: windowtext;">Os capítulos do
romance receberam títulos que fazem referência direta à organização, disposição
e funcionalidade dos espaços: piscina, escritório, cozinha, quarto de despejo,
criada-muda. Este é o “cenário” de um crime mencionado já no começo do livro,
mas que nós, leitores, iremos desvendar enquanto caminhamos pelas
páginas-espaços.</span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 11pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="western" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="color: black; font-size: 11pt; line-height: 150%; mso-color-alt: windowtext;">Na primeira parte, a
história é narrada pela perspectiva de Mabel, que ainda criança adentrou com a
mãe, pela porta de serviço, o apartamento, e com ela dividiu a cozinha e o
quarto de empregada; também lá, fez amigos, amores, e viveu dissabores,
principalmente, em se tratando da relação com Camila, a filha dos patrões. É no
espaço da cozinha que Mabel e sua mãe comemoram uma grande conquista: a
aprovação da jovem no vestibular, o que transformam ambas, principalmente
porque Mabel reflete: “Eu e mamãe continuávamos ali, na gaiola dourada do
edifício Golden Plate. Éramos pássaros dentro de um viveiro luxuoso, mas uma
jaula não deixa de ser vilã da liberdade só porque é pintada de dourado?” (p.
69). Aquele é também um cenário de aprisionamento.</span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 11pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="western" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="color: black; font-size: 11pt; line-height: 150%; mso-color-alt: windowtext;">Na segunda parte do
romance, a história é narrada pela perspectiva de Eunice, por meio da qual se
constrói uma linha temporal que ilustra a trajetória do trabalho doméstico no
Brasil: da senzala ao quarto de despejo. A mãe de Mabel, no auge do seu/nosso
processo de reflexão, afirma, relembrando a trajetória das mulheres de sua
família: “além dos espaços apertados que ocupávamos, o silêncio era um
companheiro. Era preciso estar presente sem estar. Uma boa serviçal é
silenciosa, e a criança que é filha dessa mulher também deve ser” (p. 97).
Todavia, alimentada pela partilha da leitura pela filha, pondera: “era como
dizia num dos livros de uma escritora chamada Conceição Evaristo, que Mabel
passou a devorar e de vez em quando lia pra mim: ‘em boca fechada não entra
mosquito, mas não cabem risos e sorrisos’” (p. 97). Aquele é também um cenário
de tolhimento.</span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 11pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="western" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="color: black; font-size: 11pt; line-height: 150%; mso-color-alt: windowtext;">Já a última parte –
Solitárias – os lugares nos quais Eunice e Mabel viveram, bem como aqueles
pelos quais passam a transitar são personificados, e pela voz narrativa deles
outro olhar sobre as páginas-espaços é possível: Quarto de empregada, Quarto de
porteiro, Quarto de hospital, Quarto de descanso, sinalizando uma
transformação, uma nova vida, cujo crime ocorrido no Golden Plate parece ter
sido um dos desencadeadores. Surge um novo espaço de vida, conquistado por duas
mulheres – mãe e filha – que juntas passam a reconhecer e a revelar a
mentalidade elitista, traduzida em muitos discursos e ações que, aparentemente
em prol da igualdade, visam a permanência de cada um em seu lugar e que
traduzem muito bem os nossos tempos: a empregada que a patroa afirma ser
“considerada da família”, a demonização das cotas raciais, o julgamento sobre
as decisões sobre o corpo da mulher negra, as bandeiras do Brasil estendidas
nas janelas, enfim. É lindo ler que na última parte Eunice e Mabel estão
livres! Ambas estão livres também do peso de “serem gratas” e, em virtude
disso, serem levadas a proteger quem seria a responsável pelo crime: a morte de
uma criança, no pátio luxuoso do Golden Plate.</span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 11pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="western" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="color: #333333; font-size: 11pt; line-height: 150%;"> <o:p></o:p></span></p>
<p class="western" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="color: #333333; font-size: 11pt; line-height: 150%;">Referência<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="western" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="color: #333333; font-size: 11pt; line-height: 150%;">https://www.revistabula.com/57068-os-10-melhores-romances-brasileiros-de-2022/<o:p></o:p></span></p>
<p class="western" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="color: #333333; font-size: 11pt; line-height: 150%;">CRUZ, Eliana Alves. <i>Solitária</i>.
São Paulo: Companhia das Letras, 2022.<o:p></o:p></span></p>
<p class="western" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="color: #333333; font-size: 11pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="western" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="color: #333333; font-size: 11pt; line-height: 150%;">* Elisangela A. Lopes Fialho é mestre em
Teoria da Literatura pela UFMG, Doutora em Literaturas de Língua Portuguesa
pela PUC-Minas, professora do IFSULDEMINAS - Campus Pouso Alegre e pesquisadora
da literatura afro-brasileira e da prosa de Machado de Assis. É coautora
de <i>Literatura afro-brasileira</i>: 100 autores do século XVIII ao XXI
(2. ed., 2019), <i>Literatura afro-brasileira</i>: abordagens na sala de
aula (2. ed., 2019) e de <i>Literatura e afrodescendência no Brasil</i>:
antologia crítica (2<sup>a </sup>Reimpr., 2021).<o:p></o:p></span></p>
<p class="western" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="background: white; color: black; font-size: 11pt; line-height: 150%; mso-color-alt: windowtext;">Link
para texto completo</span><span face=""Arial",sans-serif" style="color: #333333; font-size: 11pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="http://www.letras.ufmg.br/literafro/arquivos/autores/Eliana_Alves_Cruz_resenha_Elis_Solitria1.pdf"><span face=""Arial",sans-serif">http://www.letras.ufmg.br/literafro/arquivos/autores/Eliana_Alves_Cruz_resenha_Elis_Solitria1.pdf</span></a><span face=""Arial",sans-serif"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif"><o:p> Por</o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span face=""Arial",sans-serif"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYn9ZqUwQ9ESFGRB_BLDHLFu57IZCjnXEL88J6e5qlsSpXPp28sDGgK4osJkfjrOmm8V-l1cWL4sVLdbAv9UQj7E3iBbgx52nMh5BoJ_hXfpOJI6Hl7-xQxUYWog_esnZ3RgkDB2ETaEHSNUGFNzs1DRpNjK0Ku62m0Zkja1zENyqkMdVuyyh4bELRWQ/s4961/sol%20santos%20%20esse%20.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3508" data-original-width="4961" height="226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYn9ZqUwQ9ESFGRB_BLDHLFu57IZCjnXEL88J6e5qlsSpXPp28sDGgK4osJkfjrOmm8V-l1cWL4sVLdbAv9UQj7E3iBbgx52nMh5BoJ_hXfpOJI6Hl7-xQxUYWog_esnZ3RgkDB2ETaEHSNUGFNzs1DRpNjK0Ku62m0Zkja1zENyqkMdVuyyh4bELRWQ/s320/sol%20santos%20%20esse%20.jpg" width="320" /></a></span></div><span face=""Arial",sans-serif"><br /><o:p><br /></o:p></span><p></p>
<!--EndFragment-->Jô Pintohttp://www.blogger.com/profile/12597498456469165655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-569680490213259171.post-60908999134997458272023-03-21T05:22:00.001-07:002023-03-21T05:26:06.017-07:00O ASSUNTO É? - Identidade<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXr9e1o5dkkdBzQEFreZB1u8plCekRJluc4CaguR6F1zXMmgDJ1WwuAT4nRkvAVJaHyQawl7moxzvGUPvfpSuIZhygeuz46P_L6__X_l6o7Ezxe54wkKTvcnY8ScFCR6pxIxdABC46hZXefBEPfM8tDVEmEmv44i_8kNLe37JBIRSD6-rIACPZddkGNA/s1121/Screenshot_20230321_091546_Google.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1121" data-original-width="949" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXr9e1o5dkkdBzQEFreZB1u8plCekRJluc4CaguR6F1zXMmgDJ1WwuAT4nRkvAVJaHyQawl7moxzvGUPvfpSuIZhygeuz46P_L6__X_l6o7Ezxe54wkKTvcnY8ScFCR6pxIxdABC46hZXefBEPfM8tDVEmEmv44i_8kNLe37JBIRSD6-rIACPZddkGNA/s320/Screenshot_20230321_091546_Google.jpg" width="271" /></a></div><!--StartFragment-->
<p class="MsoNormal">MULHER PERDIDA<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Por vontade própria<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Rompe a opressão e se faz MULHER DE VIDA LIVRE<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Livre das prisões seculares<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Heterossexuais,<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Monogâmicas,<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Normativas,<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Da misoginia<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Da homofobia,<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Da transfobia,<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Da bifobia,<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Livre do estupro,<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Do incesto,<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Do casamento,<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Das ordens do pai, <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Dos rótulos, <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Das determinações do marido</p><p class="MsoNormal">Não quer ser moça de família</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Rainha do lar<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Exemplar<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Filha de maria <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Mulher para casar.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<!--EndFragment--><br /><p></p><div>Por</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8fgSWKvRXYSv5uGPTnk98HdPAuo-1myeQ5rqn95-Y9r9H_q-Y2IxGR2PvQvJqv_M5MAARamK-3LUzge_JIgtg-fCjcArzy5ucRDybxIDTbcvnwIl3uRc8olCbqnPX2K40yxKLMHiMvXrNzNz9OAhl_4jKs_UyFqRCjSDVaFLVaNkH4uLK_nNQ3mEfJg/s2048/rosana.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1429" data-original-width="2048" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8fgSWKvRXYSv5uGPTnk98HdPAuo-1myeQ5rqn95-Y9r9H_q-Y2IxGR2PvQvJqv_M5MAARamK-3LUzge_JIgtg-fCjcArzy5ucRDybxIDTbcvnwIl3uRc8olCbqnPX2K40yxKLMHiMvXrNzNz9OAhl_4jKs_UyFqRCjSDVaFLVaNkH4uLK_nNQ3mEfJg/s320/rosana.jpg" width="320" /></a></div><br /><div><br /></div>Jô Pintohttp://www.blogger.com/profile/12597498456469165655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-569680490213259171.post-89547595440450440512023-03-02T11:25:00.004-08:002023-03-02T15:54:27.859-08:00DIÁRIO DE LEITURA<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiStaYDBRg2UJrNrYJa4EvkCyIybFcW2Nh1i-cwftOZtEvOg26Ha8R-CIoqgChS5dsONAgHXLUa7sZxO8jcde6Ni3j85rk7NFKsZFvCU4luuFev97JohXFyQixqw5RQiNl9SsFziyJVjx2BmMkvRgbQqWEZ2xKocA5lXRaeNga0benPtkcsLxU2-tkmOA/s1080/Screenshot_20230302_161922_Samsung%20Internet.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="610" data-original-width="1080" height="181" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiStaYDBRg2UJrNrYJa4EvkCyIybFcW2Nh1i-cwftOZtEvOg26Ha8R-CIoqgChS5dsONAgHXLUa7sZxO8jcde6Ni3j85rk7NFKsZFvCU4luuFev97JohXFyQixqw5RQiNl9SsFziyJVjx2BmMkvRgbQqWEZ2xKocA5lXRaeNga0benPtkcsLxU2-tkmOA/w320-h181/Screenshot_20230302_161922_Samsung%20Internet.jpg" width="320" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"> <span style="color: white;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Depois de um tempo de silêncio necessário na coluna, nada melhor que um texto sobre um dia de experimentação de um dos meus grandes desafios de vida: silenciar-me.</span></span></div><p class="yiv8111346125MsoNormal" style="background-image: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; overflow-wrap: break-word; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: arial; font-size: medium; overflow-wrap: break-word; text-transform: uppercase;"><br style="overflow-wrap: break-word;" /></span></p><p class="yiv8111346125MsoNormal" style="background-image: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; overflow-wrap: break-word; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: arial; font-size: medium; overflow-wrap: break-word; text-transform: uppercase;">DAQUELE NOSSO SINGELO SILÊNCIO</span></p><p class="yiv8111346125MsoNormal" style="background-image: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; overflow-wrap: break-word; text-align: justify;"><span style="background-image: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: arial; font-size: medium; overflow-wrap: break-word;"> </span></p><p class="yiv8111346125MsoNormal" style="background-image: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; overflow-wrap: break-word;"></p><div style="color: white; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: large;">Eu não sei calar.</span></div><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><div style="text-align: justify;"><span style="color: white;"><br /></span></div><span style="color: white; overflow-wrap: break-word;"><div style="text-align: justify;">Evidente que há momentos em que não falo. Por fora. Por dentro sou um turbilhão. Quase sempre, mesmo calada, eu estou falando.</div></span><span style="overflow-wrap: break-word;"><div style="text-align: justify;"><span style="color: white;"><br /></span></div><span style="background-image: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: white; overflow-wrap: break-word;"><div style="text-align: justify;">Falar demais é um preço alto, porque não me esvazio. Talvez por isso, em mim, as coisas pareçam, às vezes, passar muito rápido. Porque ficam pouco.</div></span></span><span style="overflow-wrap: break-word;"><div style="text-align: justify;"><span style="color: white;"><br /></span></div><span style="background-image: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: white; overflow-wrap: break-word;"><div style="text-align: justify;">Meus silêncios são sempre fortes. Porque eu não sei fazer silêncios. Quando eles existem, é porque não podem mesmo deixar de ser. É porque não há absolutamente nada dentro de mim que conheça de alguma forma a palavra daquele momento. E ele me sujeita a calar.</div></span></span><span style="overflow-wrap: break-word;"><div style="text-align: justify;"><span style="color: white;"><br /></span></div><span style="background-image: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: white; overflow-wrap: break-word;"><div style="text-align: justify;">E não é uma estranheza de novidade. Às vezes, é um toque. É: o toque, já tão bem conhecido da pele. Um toque chega despretensiosamente, como um toque qualquer, e, então, arrebata um silêncio.</div></span></span><span style="overflow-wrap: break-word;"><div style="text-align: justify;"><span style="color: white;"><br /></span></div><span style="background-image: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: white; overflow-wrap: break-word;"><div style="text-align: justify;">Pleno.</div></span></span><span style="overflow-wrap: break-word;"><div style="text-align: justify;"><span style="color: white;"><br /></span></div><span style="background-image: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: white; overflow-wrap: break-word;"><div style="text-align: justify;">E o engraçado é que, quando o silêncio chega, é como se ele sempre estivesse ali. Eles. Neste caso, silêncio e toque. É como se sempre tivessem existido para ser aquele momento de sobrenadar.</div></span></span><span style="overflow-wrap: break-word;"><div style="text-align: justify;"><span style="color: white;"><br /></span></div><span style="background-image: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: white; overflow-wrap: break-word;"><div style="text-align: justify;">É como se eu fosse desde sempre a espera deste quieto. E como se, a partir de então, eu não pudesse ser outra, mas apenas essa que o conhece.</div></span></span><span style="overflow-wrap: break-word;"><div style="text-align: justify;"><span style="color: white;"><br /></span></div><span style="background-image: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: white; overflow-wrap: break-word;"><div style="text-align: justify;">O tempo acentuou meu desejo pelo silêncio. Sou uma busca, mal aplicada, e inglória, de falar menos.</div></span></span><span style="overflow-wrap: break-word;"><div style="text-align: justify;"><span style="color: white;"><br /></span></div><span style="background-image: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: white; overflow-wrap: break-word;"><div style="text-align: justify;">Mas então veio o nosso. Curto e sob o céu nu. E depois dele, o que eu desejo mesmo, ao menos por um tempo, é apenas calar mais. E isso é só porque eu preciso serenar.</div></span></span><span style="overflow-wrap: break-word;"><div style="text-align: justify;"><span style="color: white;"><br /></span></div><span style="background-image: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: white; overflow-wrap: break-word;"><div style="text-align: justify;">Sei que é um eufemismo bobo que espera não macular sua importância. É um medo de que os ruídos de menos acabem por banalizar a plenitude de calar. E que, silenciando demais, tudo se faça sossego, e eu me esqueça do torpor de que sobrepujar a inquietação é estar tão dentro de mim. E, dessa vez, e sobretudo, pelo outro.</div></span></span></span><p></p><p class="yiv8111346125MsoNormal" style="background-image: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; overflow-wrap: break-word; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium; overflow-wrap: break-word;"><br style="overflow-wrap: break-word;" /></span></p><p class="yiv8111346125MsoNormal" style="background-image: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; overflow-wrap: break-word; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium; overflow-wrap: break-word;"><br style="overflow-wrap: break-word;" /></span></p><p class="yiv8111346125MsoNormal" style="color: white; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; overflow-wrap: break-word; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Agenda</span></p><p class="yiv8111346125MsoNormal" style="background-image: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; overflow-wrap: break-word;"></p><p class="yiv8111346125MsoNormal" style="color: white; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; overflow-wrap: break-word; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Na Noite de 10 de março, em Jequitinhonha, lançamento do livro “A Invenção das Coisas”, de Cláudio Bento, no Hotel Bela Vista</span></p><p></p><p class="yiv8111346125MsoNormal" style="background-image: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; overflow-wrap: break-word; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><br /></span></p><p class="yiv8111346125MsoNormal" style="color: white; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; overflow-wrap: break-word; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><br /></span></p><p class="yiv8111346125MsoNormal" style="color: white; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; overflow-wrap: break-word; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Por</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPNOwm7HZS6w6Mcq80ZJ6JafZeZdY2NHOjVC2PGXTtvA2Q0X-SwHjyToJItXzNrV9mJKHVtB_1ACrGRolMhvTTPNtt-mSU1CCL7gwqR0-AIg4-0ejCMLYA_Kaea9Fv_nPcM-SjkonvtS7X9YDzrTaOa1acO-vfSP8oNKHyCoD0cVUCGRSRuDyWYwjhpg/s2048/herena.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1414" data-original-width="2048" height="221" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPNOwm7HZS6w6Mcq80ZJ6JafZeZdY2NHOjVC2PGXTtvA2Q0X-SwHjyToJItXzNrV9mJKHVtB_1ACrGRolMhvTTPNtt-mSU1CCL7gwqR0-AIg4-0ejCMLYA_Kaea9Fv_nPcM-SjkonvtS7X9YDzrTaOa1acO-vfSP8oNKHyCoD0cVUCGRSRuDyWYwjhpg/s320/herena.jpg" width="320" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><p class="yiv8111346125MsoNormal" style="color: white; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; overflow-wrap: break-word;"><br /></p>Jô Pintohttp://www.blogger.com/profile/12597498456469165655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-569680490213259171.post-34759995762452103812023-02-28T05:47:00.000-08:002023-02-28T05:47:19.904-08:00O ASSUNTO É? - Relato de viagem<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhymbMVEwE-pFjT5aaevNEsmwK1S7OGGhfTxegVwkyRgXKZSjtmoXRYXG9HVM6Ys5Mop0EJer13fKxjoQY3fesHfXk4xDCUG97GaD15TNa_CKR2IojPSW13ZxQWh4RLxw_FL42yCgZAP8FYiXa9DhC2MxcSH0dGeys9avxHqHpbQfiLaJri8yHnDpKPxQ/s1565/Screenshot_20230228_091620_WhatsApp.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1565" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhymbMVEwE-pFjT5aaevNEsmwK1S7OGGhfTxegVwkyRgXKZSjtmoXRYXG9HVM6Ys5Mop0EJer13fKxjoQY3fesHfXk4xDCUG97GaD15TNa_CKR2IojPSW13ZxQWh4RLxw_FL42yCgZAP8FYiXa9DhC2MxcSH0dGeys9avxHqHpbQfiLaJri8yHnDpKPxQ/s320/Screenshot_20230228_091620_WhatsApp.jpg" width="221" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Há lugares que nos marcam
profundamente, Milho Verde-MG é um desses. É uma vila que fica no Alto
Jequitinhonha, próximo à cidade de Diamantina. A primeira vez que ouvi seu nome
singular, fiquei encantada e muito interessada em conhecer o lugar. Desde que
foi possível, guardo no coração e sempre que sinto saudades de Milho, retorno
em pensamento através das memórias aprazíveis que tenho do lugarejo. Lá a vista
se perde no horizonte azulado, as casas têm quintais, com mangueiras,
girassóis, roseiras, brincos de princesa, amarílis. A população local é
acolhedora, predominante negra, visto que
é uma região com forte presença quilombola. Há pessoas de outras regiões
do Brasil e de outros países que se apaixonaram pelo lugar e ali fixaram
residência. Lá tem um chafariz numa
clareira ladeado de açucenas, cercado de árvores apinhadas de passarinhos. A rua principal da Vila não é calçada, e sim,
recoberta de areia e gramíneas, tem trechos com pouca iluminação, o que é permite apreciar os vaga-lumes e o céu
estrelado, nessa rua ficam áreas de camping que recebem pessoas do Brasil e do
mundo. A vida cultural gira em torno da igrejinha, que fica num lugar elevado,
ao lado do cemitério antigo. Em Milho Verde respira-se melhor e têm-se a sensação
de que o tempo desacelera. Anualmente sedia um festival de inverno que reúne
artistas da região e de vários lugares do país, há também as festas populares
da região como a festa de Nossa Senhora do Rosário, uma festa tradicional que
mescla catolicismo popular com tradições africanas. A economia local é baseada
na agricultura de subsistência e no turismo. Na região, há quilombos como o dos
Baú em Ausente, lugarejo próximo. Não posso deixar de falar da principal atração da região, as cachoeiras. A
cachoeira do tempo perdido, magnífica em sua grandiosidade e beleza, cercada de
rica vegetação, localizada na Vila de Capivari, bem próxima de Milho Verde. A
cachoeira do Moinho na entrada da Vila, para a qual é possível ir caminhando,
lugar belo e agradável. A cachoeira do Lajeado cuja trilha permite apreciar os
horizontes largos, a rotação do sol, os beija-flores e uma gama de passarinhos,
além da vegetação com uma infinidade de plantas como bromélias, orquídeas,
sempre-vivas e quaresmeiras. São algumas das muitas belezas da região, que
atualmente é ameaçada pela expansão da mineração predatória, como outras regiões
paradisíacas de Minas Gerais. Vale a pena conhecer Milho Verde e todo o Vale do
Jequitinhonha. <o:p></o:p></p>
<!--EndFragment--></div>Por<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghDAuSsUZtle3cSwfxh1jbjoTfyjUcfFImZWide5xoW49MObE9wfwVyP0qBhJsZeh08k2tOgy8jVvgEIkb6gSB0Ah8S3CDRu7-HWrfot3LuoZXWCIUz_t1GbnvW2lUoJ5qFFohHl8rteQtBypBEDkIaO6Y98AtLfaoHk2i7QIeKUsRC2rftmXCb7PMDQ/s2048/rosana.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1429" data-original-width="2048" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghDAuSsUZtle3cSwfxh1jbjoTfyjUcfFImZWide5xoW49MObE9wfwVyP0qBhJsZeh08k2tOgy8jVvgEIkb6gSB0Ah8S3CDRu7-HWrfot3LuoZXWCIUz_t1GbnvW2lUoJ5qFFohHl8rteQtBypBEDkIaO6Y98AtLfaoHk2i7QIeKUsRC2rftmXCb7PMDQ/s320/rosana.jpg" width="320" /></a></div><br /><div><br /></div>Jô Pintohttp://www.blogger.com/profile/12597498456469165655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-569680490213259171.post-22436354959807538392023-02-20T12:32:00.004-08:002023-02-20T12:32:56.205-08:00MEMÓRIA CULTURAL - A arte de fazer boneca de pano<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGefOrHKvr7JgbUFkzYIthu37UlKTs4ysc-gEBMWj88w9LTWefwYXFsiGNAO31D_b1KqNTwBngFTI7AZ7ywc1KRDToB1G5BvqyepxUlJAfPPMRcl1-_LgJtmxfnwNmvX12VQt-lzlWhOVyUDawHkGPGxlztl4S_YMGpDY-svMYF-M0gLL9IOMygUjsOA/s1524/Screenshot_20230220-172624_WhatsApp.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1524" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGefOrHKvr7JgbUFkzYIthu37UlKTs4ysc-gEBMWj88w9LTWefwYXFsiGNAO31D_b1KqNTwBngFTI7AZ7ywc1KRDToB1G5BvqyepxUlJAfPPMRcl1-_LgJtmxfnwNmvX12VQt-lzlWhOVyUDawHkGPGxlztl4S_YMGpDY-svMYF-M0gLL9IOMygUjsOA/s320/Screenshot_20230220-172624_WhatsApp.jpg" width="227" /></a></div><br /><p></p>
<p align="center" class="p2" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm; text-align: center; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;"><span style="color: red;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="p2" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;"><span style="color: black; mso-themecolor: text1;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="p2" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;"><span style="color: black; mso-themecolor: text1;">Alguns autores relatam a existência de bonecas nas tribos
indígenas brasileiras, eram feitas de barro, madeira e pano. Elas representavam
divindades ou eram usadas como brinquedo para meninas, simulando atividades
cotidianas. Outros defendem que as bonecas foram trazidas para o Brasil pelos
europeus, como brinquedos de criança e como parte das prendas domésticas das
noivas. Há também os que afirmam que as bonecas de pano chegaram ao Brasil com
os escravos e aqui se transformaram em elemento lúdico das crianças
carentes. <o:p></o:p></span></p>
<p class="p2" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;"><span style="color: black; mso-themecolor: text1;">Conhecí na Escola Família Agroecológica de Araçuaí, Amanda
Magalhães Pereira, dezessete anos. Mora com seus pais na Comunidade Olhos Dágua,
município<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de Coronel Murta-MG., ambos lavradores. Pais
amorosos, mas enfrentando dificuldades como tantos trabalhadores que lutam e
labutam no campo, deu-lhe uma boneca Barbie, aos cinco anos de idade. Ficou
muito feliz com seu único brinquedo comprado em algum estabelecimento comercial
da cidade. <o:p></o:p></span></p>
<p class="p2" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Nunca souberam da verdadeira história desta famosa
Barbie, criada pela empresária americana Ruth Handler em 1959, plágio de uma
boneca alemã chamada Bild Lili, lançada em 1955, nem tão pouco que o nome
Barbie, estava associado a filha do casal americano chamada Bárbara e muito
menos ainda que, a empresa do casal americano havia comprado os direitos
autorais da boneca<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Lilli. </span><o:p></o:p></p>
<p class="p2" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;"><span style="background: white; color: black; mso-themecolor: text1;">A boneca Barbie chegou ao Brasil através
da marca de brinquedos Estrela sob licença da Mattel (empresa do
casal Ruth e Eliot Handler, pais da menina Bárbara) em 1982.<o:p></o:p></span></p>
<p class="p2" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;"><span style="color: black; mso-themecolor: text1;">Quando a menina Amanda ganhou sua boneca, iniciou logo a
sua criatividade em confeccionar roupas para seu brinquedo, vendo sua mãe
remendando as roupas da casa, sempre lhe dava algumas tirinhas de retalhos.
Espetando o dedo ali e aqui, mas com o olhar atento da genitora, não foi difícil
produzir os primeiros modelinhos para sua boneca.<o:p></o:p></span></p>
<p class="p2" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;"><span style="color: black; mso-themecolor: text1;">Porém a Barbie perdeu seu encantamento nas mãos da menina
Amanda, quando viu sua colega com uma boneca de pano. Ficou fascinada! Lógico,
queria uma bonequinha de pano também. <o:p></o:p></span></p>
<p class="p2" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;"><span style="color: black; mso-themecolor: text1;">Apesar de observar bastante a boneca de sua colega,
tentava criar, mas não conseguia. Até que assistindo televisão, viu num destes
programas de entretenimento um quadro ensinando a confeccionar bonecas </span><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">de pano. Curiosa, rapidamente foi
tentar, não saiu com<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>perfeição, mas para
quem sonhava em ter uma boneca de pano, aquilo era obra de arte! E, criou uma
boneca diferente daquilo que havia no mercado, tinha seus traços físicos:
morena, olhos pretos, cabelos cacheados e desta maneira fui produzindo outras,
em pouco tempo tinha muitas bonecas para brincar, se sentia muito feliz!</span><o:p></o:p></p>
<p class="p2" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Depois de um tempo entre seus oito /nove anos, uma de
suas tias lhe pediu para fazer uma bonequinha porque havia achado de muito bom
gosto suas bonecas. A partir daí começou a produzir e vender no povoado e aos
arredores. </span><o:p></o:p></p>
<p class="p2" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">De repente, já recebia pedidos de encomendas,
percebeu assim uma forma prazerosa de ajudar sua família. Foi aprimorando, ao
invés de costurar na mão, passou a usar a costura na máquina para maior
resistência; realizou pesquisas quanto as características com estilos
diversificados; substituiu os retalhos de pano por tecidos novos.</span><o:p></o:p></p>
<p class="p2" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Recorda que a primeira boneca que vendeu custou dez
reais, atualmente o valor mínimo é de cinquenta reais. Descobriu ainda neste
percurso, que juntando seu dinheirinho, conseguiria comprar sua própria máquina
de costura e com ajuda e apoio dos pais adquiriu sua primeira Singer Industrial.
Aumentando sua produção e criando inclusive novos modelos, como: boneca para
escorar portas, porta-chaveiro e outros conforme solicitações do freguês. </span><o:p></o:p></p>
<p class="p2" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Esse movimento de jovens empreendendo é altamente
produtivo, primeiro porque tem considerado as tradições culturais,
fortalecimento de vínculos e convivência familiar e pôr fim a superação para as
dificuldades econômicas comuns, como é o caso desta jovem. </span><o:p></o:p></p>
<p class="p2" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Empreender <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>aqui, não é ficar rico, mas valorizar um
saber, recompensada por um valor justo de seu trabalho e dedicação,
dando-lhe<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>satisfação, saúde mental e bem
estar por sua atividade e conhecimento.</span><o:p></o:p></p><p class="p2" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgT65neJhUy8cVvSVkNNKuyp_FzRt524S5R1aTQZIeXFwnhKnXNU1mNOU_ERihwnBJmJ-Rd0Oc89dGLxl4DTQHqaDixkL7yFQYsLKcTiB9wB1fwTH2EfPsaUbuzKLInPjpsxQXP5XRVaVhGr7ljdUJUaFsRrP1s1jR8fIBtOlJHY-6ejpD9BKlSDwpRFg/s1466/Screenshot_20230220-172651_WhatsApp.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1466" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgT65neJhUy8cVvSVkNNKuyp_FzRt524S5R1aTQZIeXFwnhKnXNU1mNOU_ERihwnBJmJ-Rd0Oc89dGLxl4DTQHqaDixkL7yFQYsLKcTiB9wB1fwTH2EfPsaUbuzKLInPjpsxQXP5XRVaVhGr7ljdUJUaFsRrP1s1jR8fIBtOlJHY-6ejpD9BKlSDwpRFg/s320/Screenshot_20230220-172651_WhatsApp.jpg" width="236" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Por</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiynb_Ld3EqUfLzwH1lNBQ7EqKZMEcN01n5kcZUPW2IT8qACTA2d5oq-7OdoRVHOfFAgssmJ586mgn00UunVo5k1tMmoR9MnfS-E8w6Ft_rZJc6xk8KXQQcc5uWKl4JAc8x2oPbbyA9Wvsgu5LtDRvNvbT8Ewh2dnu72aWNfDOx9Eikpu_brKEaS8tmGA/s2048/angela.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1367" data-original-width="2048" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiynb_Ld3EqUfLzwH1lNBQ7EqKZMEcN01n5kcZUPW2IT8qACTA2d5oq-7OdoRVHOfFAgssmJ586mgn00UunVo5k1tMmoR9MnfS-E8w6Ft_rZJc6xk8KXQQcc5uWKl4JAc8x2oPbbyA9Wvsgu5LtDRvNvbT8Ewh2dnu72aWNfDOx9Eikpu_brKEaS8tmGA/s320/angela.jpg" width="320" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;"><br /></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;"><span style="background: white; color: #555555; font-family: "Helvetica",sans-serif;"><o:p> </o:p></span></p>
<!--EndFragment-->Jô Pintohttp://www.blogger.com/profile/12597498456469165655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-569680490213259171.post-56805392740238816562023-02-14T06:26:00.002-08:002023-02-14T06:26:29.967-08:00O ASSUNTO É? - Reflexões sobre a infância<p></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAtuhSunfcBDDuCRSFfo9sSIGDTbKyHSlEmvS14OtHwAnnHD3cGtdM9rhVC8TGs-Y52MdMBfYD2Et0LZ8gLLBjOTi-kBqjbrxq9d46uSigpo1NCDliSi6ed3tELHCGSLsiEGRo5o7AFD_rXH25Wl5lb9svrramNQ4aG4Pftm946uIrBEsf0XHOrYL5dg/s1080/Screenshot_20230214-111920_Google.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="523" data-original-width="1080" height="155" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAtuhSunfcBDDuCRSFfo9sSIGDTbKyHSlEmvS14OtHwAnnHD3cGtdM9rhVC8TGs-Y52MdMBfYD2Et0LZ8gLLBjOTi-kBqjbrxq9d46uSigpo1NCDliSi6ed3tELHCGSLsiEGRo5o7AFD_rXH25Wl5lb9svrramNQ4aG4Pftm946uIrBEsf0XHOrYL5dg/s320/Screenshot_20230214-111920_Google.jpg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem internet</td></tr></tbody></table><br /><!--StartFragment-->
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A infância é uma etapa
inesquecível de nossa vida. Isso quando não vivenciamos situações intoleráveis
de violência, nesses casos, muitas vezes a memória da infância é apagada. A
meninice é de completa alteridade para os adultos. Podemos aproximar das crianças
e nessa aproximação, ao entrar para o espaço da ludicidade, relembrar nossa
própria infância. Nenhuma infância é igual à outra, há crianças que convivem
com as questões dos adultos, em contato com a carência afetiva e material
destes, outras que sofrem violências diversas. Em minha infância convivia com
minha mãe e meu irmão. Hoje, quando relembro,
me dou conta da solidão de minha mãe que tinha que compartilhar suas
questões conosco, visto que vivia muito isolada. Lembro que ela contava
histórias, brincava de pular conosco, comemorava as conquistas e compartilhava
os problemas materiais. Junto plantamos roça, limpamos e colhemos. Presenciamos
tempestades assustadoras, com raios, trovões e queda de árvores. Certa vez,
íamos lavar roupa quando vimos um raio cair e depois a grama queimada da
descarga elétrica. Quando conseguiu receber seu primeiro salário de pensão por
morte de meu pai, ela comemorou muito conosco. Quando choveu na roça de feijão
e perdemos a colheita, choramos juntos. Minha infância foi uma etapa de
privações, mas vivida com o entusiasmo e alegria própria das crianças. Hoje no
convívio com meus pequenos, muitas vezes me deparo com minha criança interior,
com a criança que fui. E como mãe, me reencontro com minha própria mãe. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Por</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijglo1X4RTUOzQaZx-mj5gK7uk4FzH5Yf6mG84x6KkMfDyoCK4K45TwVS2njW5dqhw-RB7I6HSCsjgF-uZ3UrlYNtLTPHAgK7phelpKQXP5xqZmEQxcZ6wqO32JtWEbTeTBRIJ1LUrIakUZdRcZHwtUAeuOGSZ0JrTGZzQy-84fQOY5m02L5Gg5xhCqg/s2048/rosana.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1429" data-original-width="2048" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijglo1X4RTUOzQaZx-mj5gK7uk4FzH5Yf6mG84x6KkMfDyoCK4K45TwVS2njW5dqhw-RB7I6HSCsjgF-uZ3UrlYNtLTPHAgK7phelpKQXP5xqZmEQxcZ6wqO32JtWEbTeTBRIJ1LUrIakUZdRcZHwtUAeuOGSZ0JrTGZzQy-84fQOY5m02L5Gg5xhCqg/s320/rosana.jpg" width="320" /></a></div><br /><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<!--EndFragment--> <p></p>Jô Pintohttp://www.blogger.com/profile/12597498456469165655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-569680490213259171.post-45602797502705585102023-02-13T12:47:00.005-08:002023-02-13T12:47:53.892-08:00MEMÓRIA CULTURAL - Trancista da Comunidade Alto Bravo<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="945" data-original-width="1080" height="280" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheDEJSzyzIx_Qdi13wcKn77HqSb58f6Q0HMEdxx-XsmW5pcXoKzZS13V9f9HAcf4NEw4rkeR_oggJKcFmq1Chzu8N12f8vi8JTvHvi0tS7hiCfG6Oq0F1x0ljKukJvTuA1K8ywPJ0dEPR0Nn9rCRkxMJw8beFHx_4dTecqgLkJVaYzbiFHhMlX5IpBIA/s320/Screenshot_20230213-173911_Yahoo%20Mail.jpg" width="320" /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><!--StartFragment-->
<p></p><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background: white; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Maria Gabriela Gomes da Silva, é uma jovem de
dezoito anos, órfã de mãe, reside na
comunidade rural de Alto Bravo (popularmente chamada de Bravo), município de
Virgem da Lapa, com sua avó, aposentada, de oitenta e dois anos.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background: white; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Ela aprendeu por meio de um vídeo na internet,
criou gosto e decidiu convidar uma amiga para servir de cobaia, e desde então,
não parou mais.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background: white; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Percebeu que havia muitos tipos de tranças e com
significados, só não sabia os nomes, mas já sabia fazer vários daqueles
trançados que via. E cada vez mais foi ficando encantada com tudo que lia. Desta forma passou
a interessar ainda mais pelo assunto, e, aprendeu a colocar preço em seu
trabalho, pois precisava de materiais e o tempo que desprendia, impedia de
fazer os trabalhos domésticos. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background: white; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Neste movimento descobriu que era possível ganhar
uns trocados e ainda ajudar sua avó nas despesas da casa, porque atualmente
sobrevivem com a lavoura de subsistência.Com o tempo não era mais um passatempo,
mas geração de renda, à medida que as pessoas lhe procuravam, foi assim que se
tornou trancista.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background: white; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Estudante de escola pública, terminou
recentemente o curso de Técnico de Agropecuária, na Escola Família Agroecológica
de Araçuaí. Ao final do curso tinha de escolher uma experiência, que servisse
de base para uma profissão real e assim encontrar soluções para problemas da
vida produtiva. Ela não teve dúvida pela escolha de seu trabalho de projeto profissional
do jovem-PPJ. Apresentou o projeto de trancista
como objetivo de gerar renda ,
comercializar produtos de forma
ecológica e sustentável e ainda valorizar e potencializar a cultura afro, por
meio das tranças africanas.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Este projeto é um
instrumento pedagógico que </span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">tem por objetivo
geral encaminhar o jovem para a profissionalização do trabalho rural, no sentido
de melhorar renda e a qualidade de vida da família, servir como facilitador
para o encaminhamento do jovem para o mundo do trabalho e como um elemento de
desenvolvimento econômico e social do meio rural. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Almeja
aprofundar mais e melhor, aprimorando seus conhecimentos e técnicas de trançado
africano. Segundo Maria Gabriela, há demanda desse trabalho, não apenas na sua
comunidade, mas em toda região do Vale do Jequitinhonha, principalmente por
haver o maior número de comunidades quilombolas reconhecidas pela Fundação
Palmares.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Revela
que a maioria de seus clientes solicitam as tranças Nagô. Quanto ao preço, diz
que varia muito do tamanho, tipo, material e do lugar,mas , que o preço mínimo
é de quinze reais em Virgem da Lapa.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Para
desempenhar seu trabalho, precisa de alguns produtos e acessórios como: Pomada
modeladora, creme de pentear, gel, elásticos de silicone, fios acetinados e
outros.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> Ela ainda reitera que as tranças
antigamente era algo somente de pessoas
negras e por mulheres, mas isso mudou, o trançado africano expandiu para todo
mundo. O que antes expressava ser inferior, hoje é esteticamente bonito e
acessível. Trata-se de empoderamento por meio do trançado e não importa ser
homem ou mulher, importante é sentir-se bem e elegante. Além disso a pessoa
negra tem sua auto estima revigorada e valorizada, enquanto que a pessoa branca
se sente mais exuberante. Outro ponto importante é que muita gente está optando pela transição, quando
decidem <span style="background: white;">parar de utilizar produtos químicos que
alisam os cabelos. E as tranças, elas fazem enquanto o cabelo cresce</span> .<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"> Jovens como Maria Gabriela, estão
buscando seus espaços e descobrindo nichos de mercado, que não haviam sido
notificados, mas aos poucos se ocupam e logo transformam sonhos em realidades
lucrativas, com consciência ambiental e valorização da arte e cultura
afro-brasileira.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="background: white; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p><p>
<!--EndFragment--></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXFHZ09Q7igD0eyFQUA8sLs4GVoecXkCJsAOncoLuIJaPD8esHdC6Huw4RnN7h3yJJce93pHIDrI3u7uC2fcrmO2sn8pccGwGQR4_LEh65AdvcQZ4dyBiMrlGI3tVS48TGS4E-6jJEqjljZJ0tlKXyciEwcPIXDkd_kN4cUuWaV8-lU-aOsyB1ILyCTw/s1392/Screenshot_20230213-173850_Yahoo%20Mail.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1392" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXFHZ09Q7igD0eyFQUA8sLs4GVoecXkCJsAOncoLuIJaPD8esHdC6Huw4RnN7h3yJJce93pHIDrI3u7uC2fcrmO2sn8pccGwGQR4_LEh65AdvcQZ4dyBiMrlGI3tVS48TGS4E-6jJEqjljZJ0tlKXyciEwcPIXDkd_kN4cUuWaV8-lU-aOsyB1ILyCTw/s320/Screenshot_20230213-173850_Yahoo%20Mail.jpg" width="248" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Por</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkJS1p1lo1QqZCa1tZo4GKEeeRKlBG-vzCWhKi4h3IW7HACnS_zyBrtGo7-86VBdGd_EBJnjKRZq9a18MUkHKk8eaauGx55UFwVYR8LjXFIZJa6uEzH5T5c7EW3gktqpNZPxVAPpYtR4dLrEVow_TJ7pnfAoLGjmCoiXokOVFn6fGFBULDoOxbpoWPUA/s2048/angela.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1367" data-original-width="2048" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkJS1p1lo1QqZCa1tZo4GKEeeRKlBG-vzCWhKi4h3IW7HACnS_zyBrtGo7-86VBdGd_EBJnjKRZq9a18MUkHKk8eaauGx55UFwVYR8LjXFIZJa6uEzH5T5c7EW3gktqpNZPxVAPpYtR4dLrEVow_TJ7pnfAoLGjmCoiXokOVFn6fGFBULDoOxbpoWPUA/s320/angela.jpg" width="320" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><br /><p></p>Jô Pintohttp://www.blogger.com/profile/12597498456469165655noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-569680490213259171.post-12291385748227670162023-02-06T11:24:00.008-08:002023-02-06T11:25:54.745-08:00MEMÓRIA CULTURAL - Tranças Africanas<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><img alt="" border="0" data-original-height="1211" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirSKSKedPWzVg_xi5M25RxlwSgV_vs8oGiRJNZJkLrsG0Gay0QOZHwpXk9r2ZYAMgAsev-1BcsMIjhN-xYFJHTD-ZWC_C7lwKNmw3VbxUIRtpVgePWMSu9bKTNmbi4M4iE4E5bPA6aDLAahnkXgbFzHcHoMhbyGhyE7DuaPijTCbXb77ex84GT7PraIg/s320/Screenshot_20230206-161211_WhatsApp.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" /></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Na foto Pezinha do "Carambola Filmes" da cidade Araçuaí/MG"</td></tr></tbody></table><div class="separator" style="clear: both;">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background: white; color: black; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">As tranças
não é apenas estilo, é uma forma de arte
e sempre muito popular entre as
mulheres, mas nesta atualidade estendida aos homens. Seu aparecimento remonta a
3.500 a.C. e, desde então, tem sido sinal de status social, etnia, religião e
resistência racial. A indicação de sua origem seria da Namíbia, na África, território que abriga dois grandes desertos:
o deserto da Namíbia e o deserto de Kalahari.</span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> N<span style="background: white; color: black;">o cenário mundial é grande produtor de
diamantes e de urânio mas </span> com<span style="background: white; color: black;"> distribuição de renda desigual. A maioria
da população negra é pobre enquanto a minoria branca concentra a maior parte
das riquezas.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background: white; color: black; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">No Brasil no
tempo da escravidão o cabelo servia como espécie de mapa, porque era feito no
trançado a rota de caminhos, que indicavam para se chegar nos quilombos. Também
escondiam nas tranças, sementes que serviam para plantarem nos lugares onde
estivessem para lembrar dos seus antepassados. E ainda, podiam esconder algum
mineral, que serviria para libertar mais irmãos negros.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background: white; color: black; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">As tranças
trazem diversos significados que varia
desde a posição social, etnia e crença
como: Trança Nagô – que descende do povo Nagô(Iorubá); Afro Bantu – carregam a
simbologia da realeza;Dreads – indicam resistência, etc.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background: white; color: black; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Nesta
atividade há uma relação de afetividade,
pois no aprendizado do fazer tranças é o momento de conversar e passar
ensinamentos. É uma prática demorada, por isso é oportuno o uso da fala, do
canto e toda experiência.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background: white; color: black; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Atualmente
tem sido fonte de renda para muitas famílias, se antes era meio para a se
ganhar a liberdade e afirmar nas tranças a etnia da qual pertencia. Hoje as tranças é meio de sobrevivência e
resistência para reafirmar os caminhos percorridos dos ancestrais negros. Não
importa agora a cor da pele ou de estética, mas importante saber que o trançado remete a existência do povo negro e usar tranças,
significa valorizar a cultura afro-brasileira.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background: white; color: black; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZHP5FDcX5GcOUHsQeOKlPs8-VyiOZbIi5xzutyVFXwv3KF9KP0ujK1jwi_LmSOUXkH9WjnSmTeswdAojMWBHZicY31slgbvm7fPJwHZYX-vMVbxDWeFHCHkgywxa4_H3NHnsdFFVvwX2USP_6Ozy6vbcay3bcnQFJp2NmVh5hkTq9twJtQYwINvsTug/s2048/angela.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1367" data-original-width="2048" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZHP5FDcX5GcOUHsQeOKlPs8-VyiOZbIi5xzutyVFXwv3KF9KP0ujK1jwi_LmSOUXkH9WjnSmTeswdAojMWBHZicY31slgbvm7fPJwHZYX-vMVbxDWeFHCHkgywxa4_H3NHnsdFFVvwX2USP_6Ozy6vbcay3bcnQFJp2NmVh5hkTq9twJtQYwINvsTug/s320/angela.jpg" width="320" /></a></div><br /><span style="background: white; color: black; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="background: white; color: black; font-family: "Verdana",sans-serif; font-size: 15.0pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="background: white; color: black; font-family: "Verdana",sans-serif; font-size: 15.0pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="background: white; color: black; font-family: "Verdana",sans-serif; font-size: 15.0pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="background: white; color: black; font-family: "Verdana",sans-serif; font-size: 15.0pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="background: white; color: black; font-family: "Verdana",sans-serif; font-size: 15.0pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="background: white; color: black; font-family: "Verdana",sans-serif; font-size: 15.0pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="background: white; color: black; font-family: "Verdana",sans-serif; font-size: 15.0pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="background: white; color: black; font-family: "Verdana",sans-serif; font-size: 15.0pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="background: white; color: black; font-family: "Verdana",sans-serif; font-size: 15.0pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="background: white; color: black; font-family: "Verdana",sans-serif; font-size: 15.0pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="background: white; color: black; font-family: "Verdana",sans-serif; font-size: 15.0pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="background: white; color: black; font-family: "Verdana",sans-serif; font-size: 15.0pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="background: white; color: black; font-family: "Verdana",sans-serif; font-size: 15.0pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="background: white; color: black; font-family: "Verdana",sans-serif; font-size: 15.0pt; line-height: 107%;"> <o:p></o:p></span></p>
<!--EndFragment--><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirSKSKedPWzVg_xi5M25RxlwSgV_vs8oGiRJNZJkLrsG0Gay0QOZHwpXk9r2ZYAMgAsev-1BcsMIjhN-xYFJHTD-ZWC_C7lwKNmw3VbxUIRtpVgePWMSu9bKTNmbi4M4iE4E5bPA6aDLAahnkXgbFzHcHoMhbyGhyE7DuaPijTCbXb77ex84GT7PraIg/s1211/Screenshot_20230206-161211_WhatsApp.jpg" style="display: block; padding: 1em 0px; text-align: center;"><br /></a>
</div>
Jô Pintohttp://www.blogger.com/profile/12597498456469165655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-569680490213259171.post-3446539593746703942023-02-02T08:23:00.001-08:002023-02-02T08:29:10.647-08:00DIÁRIO DE LEITURA - A poesia das coisas [e das não coisas] de Joaquim Celso Freire<p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZM9NVqdIJ7PTT3sXji9bTu43Ifoc3J9EH5nQL9qLjTT7V51mqPtXq7kdZKBX5t6qsi7LVyZRuZ2VsR7YoeQdyqAg_0SowW3VQbZwdT6qcCkXd6LIlY3WIcdwEnixp4BLXU6rI66vH5nHIasHh0PpvH5Sg_msVEuPA5PW2NmiFA5wRWAdToC_v1Y_YRg/s602/321901203_854563142458342_7194507784639424926_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="601" data-original-width="602" height="319" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZM9NVqdIJ7PTT3sXji9bTu43Ifoc3J9EH5nQL9qLjTT7V51mqPtXq7kdZKBX5t6qsi7LVyZRuZ2VsR7YoeQdyqAg_0SowW3VQbZwdT6qcCkXd6LIlY3WIcdwEnixp4BLXU6rI66vH5nHIasHh0PpvH5Sg_msVEuPA5PW2NmiFA5wRWAdToC_v1Y_YRg/s320/321901203_854563142458342_7194507784639424926_n.jpg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Foto: Jô Pinto<br /><br /><br /><br /><br /></span></td></tr></tbody></table></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; text-align: justify;">Na
coluna de hoje convidamos vocês a conhecer um pouco mais sobre a obra literária
do professor e escritor Joaquim Celso Freire. </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><i style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; text-align: justify;">"Coisas e não coisas" </i><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt; text-align: justify;">é o título mais recente de uma
publicação sua, que foi apresentado no dia 21 de dezembro, às 20h, no Museu de
Araçuaí.</span><a name="_GoBack"></a></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A obra é composta por 101 poemas; 100 deles
estão reunidos em 7 capítulos temáticos (Coisas e não coisas; E se fosse toda
natureza Humana; Precisão; Autorretrato; Soltando a língua; Perdidos do sol;
Passe cfurto). O último, 101, fecha a quarta capa. Todos permeados pela
sensibilidade e escrita afiada do autor, levando o leitor a um mundo vívido de
percepções e reflexões, deflagradas pela centelha concisa de seus versos.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">“A grande maioria dos poemas foi gestada ao
longo da pandemia, envoltos em pensamentos sobre inquietações políticas, as
relações humanas, a natureza e o desgaste desses ambientes”, explica o autor.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">"Coisas e não coisas" foi para o
mundo no formato físico e virtual sob duplo selo, num esforço colaborativo
entre a Alpharrabio Edições, com quase 30 anos de vivência na publicação de
livros na região do ABC Paulista, e a jovem Loope Editora, do Rio de Janeiro,
especializada em publicações no formato e-book. A obra está disponibilizada nos
formatos e-book e livro físico, nas principais lojas online do país.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O
Autor<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Joaquim Celso Freire nasceu em Coronel Murta,
região do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, em 1952 e mora em São Paulo
(capital, São Caetano do Sul, Araraquara) desde 1974. É escritor e poeta com
oito livros publicados e participação em várias antologias. É professor da USCS
– Universidade de São Caetano do Sul, onde foi também pró-reitor de extensão.
Foi vice-presidente da ANGRAD - Associação Nacional dos Cursos de Graduação em
Administração e presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande
ABC.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Nasceu e viveu no campo, até os oito anos,
ajudando e aprendendo na lida da roça, entre plantações, chiqueiros e currais;
entre brincadeiras, orações, festas e contação de histórias. Aos oito anos, foi
para a cidade, atendendo ao desejo dos pais, de “desfazer das terras, mudar
para a cidade e colocar os meninos na escola”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">PUBLICAÇÕES
EM LITERATURA:<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">-
Fazendo Poeira;</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> poesia. Santo André: Alpharrabio Edições,
1977.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">-
Versos Avessos</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">, com Débora de Simas; poesia. Santo André:
Alpharrabio Edições, 2004.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">- Um
Silva de A a Z;</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> prosa. Santo André: Alpharrabio Edições,
2007.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">- O
rio das minhas manhãs;</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> prosa e poesia. Santo André:
Alpharrabio Edições, 2012.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">-<b>Meu pé de alecrim deu fulô</b>, prosa.
Santo André: Alpharrabio Edições, 2015.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">- <b>Coisas e não Coisas</b>; poesia. Rio de
Janeiro, 2021.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;">
</span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">PARTICIPAÇÃO
EM ANTOLOGIAS:<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">As
Cidades Cantam o Tamanduateí que Passa</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">; poesia. Santo André:
Alpharrabio Edições, 2003.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Humor
e Sensibilidade em Crônicas;</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> crônicas. São Paulo: All
Print Editora, 2009.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Antologia
Poética do Vale do Jequitinhonha;</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> poesia. Belo Horizonte:
Instituto ValeMais, 2011.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Velhice,
imagem, memória: representação poética da existência;</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">
poesia e crônica. Uberlândia, Assis Editora, 2016.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Jequitinhonha</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> –
Antologia Poética lll; poesia. Rio de Janeiro, Loope Editora, 2021.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Foice
na carne; poesia</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">. Santo André: Alpharrabio Edições; São
Caetano do Sul: USCS, 2021<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">PUBLICAÇÕES
TÉCNICAS:<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Políticas
Públicas no Vale do Jequitinhonha – a difícil construção da nova cultura
política regional;</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> políticas públicas e desenvolvimento
regional. Santo André: Alplarrabio Edições, 2005.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Plano
Estratégico de Desenvolvimento USCS 2030</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">, Planejamento Estratégico.
São Caetano do Sul, (org.) USCS, 2020.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Por</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNMzHMJrh0wLPCtXrNbcBTdj9fEA6_Y_YMa7fmRdZzyZ9-Sqz7Jm6E39XZQyCpfVfK0Ut-opFCbp7XrUzDGCFGXPNwL5iYkDH-03f6B1inGJkZrGV2v8FVDAb0PG4iaQmMkgRXw2-G9LkZNYJGgi3tUu9p5CLQLYbSZQxsuDqqPUDSDO1t7OBTCukosg/s4961/sol%20santos%20%20esse%20.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3508" data-original-width="4961" height="226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNMzHMJrh0wLPCtXrNbcBTdj9fEA6_Y_YMa7fmRdZzyZ9-Sqz7Jm6E39XZQyCpfVfK0Ut-opFCbp7XrUzDGCFGXPNwL5iYkDH-03f6B1inGJkZrGV2v8FVDAb0PG4iaQmMkgRXw2-G9LkZNYJGgi3tUu9p5CLQLYbSZQxsuDqqPUDSDO1t7OBTCukosg/s320/sol%20santos%20%20esse%20.jpg" width="320" /></a></div><br /><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span><p></p>Jô Pintohttp://www.blogger.com/profile/12597498456469165655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-569680490213259171.post-71535927240151527652023-02-01T05:41:00.005-08:002023-02-01T05:41:43.687-08:00OPINIÃO DO BLOG - DICIONÁRIOS DO POVO DO VALE: A importância dos nossos dialetos <p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmS-BOq7dbjIcxN8HBtlqxz5Noh5JmPbak3SUkKsNRMpAS8iNIFXqX-wJNble7WGapv2JLE6RzT61IRNLvJvjUSFoTFsICifDB3_bIwZofGyVhF4PcKgrH4gTPdhM7oCMqPixsPmjPwCY5VQoPO3JHbzD54wJLwsZVFZ7qUU_LzDq8LTsKb9TO9FXKkQ/s1080/Screenshot_20230201-103144_WhatsApp.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="1080" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmS-BOq7dbjIcxN8HBtlqxz5Noh5JmPbak3SUkKsNRMpAS8iNIFXqX-wJNble7WGapv2JLE6RzT61IRNLvJvjUSFoTFsICifDB3_bIwZofGyVhF4PcKgrH4gTPdhM7oCMqPixsPmjPwCY5VQoPO3JHbzD54wJLwsZVFZ7qUU_LzDq8LTsKb9TO9FXKkQ/w400-h223/Screenshot_20230201-103144_WhatsApp.jpg" width="400" /></a></div><br /> <p></p><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 0cm;"><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">“Nossa matéria prima é a
palavra. A palavra como som, como sentido, como prática, como senha, como signo
cultural distintivo, como argamassa social, como história, como objeto, como entidade
mutável e mutante.”<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: right; text-indent: 0cm;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Antônio
Risério.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O vale do Jequitinhonha é
uma região em que se concentra diversos povos e comunidades tradicionais que
possui um dialeto próprio e palavras que são ditas de uma forma cotidiana, mas
que carregam muita ancestralidade e herança de uma colonização. Datar essas
palavras e seus significados auxilia no entendimento das pessoas que não são
daqui, mas sobretudo saber de onde cada dialeto se deu, nos ajuda a compreender
de onde viemos. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 3cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Aculá,
bocó, chaboquero, despachado, encafifado, fuzuê, gastura, irmão de leite, lé
com cré, limpá o beco, malineza, negaça, onde judas perdeu as bota, pereba,
ribuçá, siligristido, tiquin, uruvai, varado de fome, zureta</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">,
etc, são algumas palavras e dialetos que são falados em nossa região.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Muitas pessoas sabem que
existem, falam, mas não tem noção de onde essas palavras chegaram até nós. E é
onde que os dicionários entram, essas enciclopédias reúnem diversas palavras e
seus significados, muitas de origem africana, indígena e a maioria como herança
da colonização, como é o caso das palavras derivadas do latim.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Esses dicionários são uma
ferramenta extremamente necessária para podermos buscar as fontes do nosso
vocabulário, mas entender que nem todos os livros contam com as palavras que definitivamente
falamos, pois o nosso vocabulário é extremamente vasto, mas não que dizer que
não sejam fontes de estudo, pois muitos deles são fruto de anos de pesquisa.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Não precisamos ir longe
para saber que o nosso dialeto é regional e que muitas pessoas não conhecem de
fato o que falamos, um exemplo disso são muitas pessoas que moram em São Paulo
não saber o que significa a palavra “gastura”. E isso demonstra o quanto nossa
região é singular, sobretudo no linguajar.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Alguns dicionários que
foram publicados e que trazem de maneira enciclopédica as nossas palavras e
dialetos é o Dicionário Fanadês, Jequitinhonhês e Mineirês – <i>linguagem
falada às margens do Rio Fanado e adjacências</i>, do escritor Carlos Mota, o
mais interessante do livro para mim foi o estudo de onde as palavras vieram,
muitas da língua banto, o autor catalogou 190 verbetes, e também da língua
tupi, com 220 palavras. Nos presenteia também com 200 causos e anedotas e os
1000 apelidos de habitantes do Fanado e região (Mota é natural de Minas Novas).
Essa obra é um grande presente para todos nós.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Além disso podemos contar
com o exemplar do Dicionário do dialeto rural no Vale do Jequitinhonha Minas
Gerais, da autora Carolina Antunes, resultado de um estudo do vocabulário da
língua falada na zona rural dos municípios do Jequitinhonha durante os anos de
1980 a 2000. Bem estruturado e de fácil entendimento, esse dicionário muito
contribui para o enriquecimento e saber de nossos dialetos e palavras ditas
aqui na região do Jequitinhonha, ainda assim o livro conta com as peças
didáticas, que são o ponto de partida para orientar professores do Ensino
Fundamental e Médio, em sala de aula, com o dialeto rural.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Não menos importante,
também contamos com o Dicionário da Religiosidade popular – Cultura e Religião no
Brasil, de Frei Chico (Francisco van der Poel), que juntamente com a artesã
Maria Lira Marques catalogou as mais diversas rezas, benditos, batuques,
técnicas de trabalho, remédios, sabenças e histórias do povo do Vale. Frei
Chico, muito humildemente nos mostra não só na nossas região, mas em todo o
Brasil, quase todas as formas de se falar, ouvir, aprender e ensinar dos povos
e comunidades tradicionais, o quanto é importante o popular, a pedagogia
popular “que é do povo e para o povo”. Com suas 1150 páginas de puro
conhecimento, vale muito a pena folheá-lo. Não é só um dicionário de palavras
faladas, é uma enciclopédia para se buscar sempre que for necessário. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O nosso falar também é
nossa riqueza, com o falar oramos, rezamos, pedimos a benção, suplicamos,
também expressamos os nossos mais variados sentimentos, carregamos
ancestralidade, heranças e palavras diferenciadas que nos fazem ser quem somos,
um povo único. Esses dicionários vieram para materializar a nossa cultura e ler
as palavras (fiz isso quando os adquiri) para uma pessoa mais velha e ela já
saber o significado é muito gratificante, mais gratificante ainda é saber que
tem muito mais, é vasto nosso vocabulário, que por mais que seja “normal” falar
assim, carregamos muita história por trás de cada palavra ou dialeto.<o:p></o:p></span></p>
<!--EndFragment--></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUr9cb-pNOwyEshJJ2Skn_f54BUiFxIdCCZJGt88C6KDHT0U5OV7BdFiW9BAF1qJviX6DVbbeKRP5-rnIaJ31N8mV_I0Zxr-a1Zya19zLA5fY7gRQso2R6zel3lEJFoCBL9CmmEJ3IYdtCDXvSxONCkzqyquFKEa9dY4Z3mHJwDr0pQ2SvxYrWmqNVXA/s4961/raquel%20.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3508" data-original-width="4961" height="226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUr9cb-pNOwyEshJJ2Skn_f54BUiFxIdCCZJGt88C6KDHT0U5OV7BdFiW9BAF1qJviX6DVbbeKRP5-rnIaJ31N8mV_I0Zxr-a1Zya19zLA5fY7gRQso2R6zel3lEJFoCBL9CmmEJ3IYdtCDXvSxONCkzqyquFKEa9dY4Z3mHJwDr0pQ2SvxYrWmqNVXA/s320/raquel%20.png" width="320" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div><p style="text-align: justify;"><br /></p>Jô Pintohttp://www.blogger.com/profile/12597498456469165655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-569680490213259171.post-72665673779329365342023-01-31T10:11:00.001-08:002023-01-31T10:17:17.808-08:00O ASSUNTO É? - Majestade o sabiá e a memória<p><br /></p><br />
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLhVpy3Z_O-I8TXroAfY0puLjQKm82zqTYfKeC0thBVEvA7LBJxQ9XDbQNFUUDlEcZDhB5JNmjxivxwcAfHlAth9o8xg4fbnhgnkkqX4jMnheZQTRX1e9kuVsrOulx4G0e_2CNPqTc2_yXD5V1hAaAu2gkSmw_SN_9_qJAAdIkaquQfhyT_UsRSoVw1g/s964/Screenshot_20230131-143929_Samsung%20Internet.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="741" data-original-width="964" height="308" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLhVpy3Z_O-I8TXroAfY0puLjQKm82zqTYfKeC0thBVEvA7LBJxQ9XDbQNFUUDlEcZDhB5JNmjxivxwcAfHlAth9o8xg4fbnhgnkkqX4jMnheZQTRX1e9kuVsrOulx4G0e_2CNPqTc2_yXD5V1hAaAu2gkSmw_SN_9_qJAAdIkaquQfhyT_UsRSoVw1g/w400-h308/Screenshot_20230131-143929_Samsung%20Internet.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Sabiá laranjeira - imagem internet</span></td></tr></tbody></table><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p><div style="text-align: justify;">Outro dia, ouvindo a música “Majestade
sabiá” de Jair Rodrigues, fui levada de volta ao final dos anos 1980 e início
da década de 1990, quando morava na região rural de Bocaiúva, vale do
Jequitinhonha. De manhã cedinho, D. Maria, minha mãe começava a se movimentar
pela casa, especialmente na cozinha, acendendo o fogão a lenha e dando início
aos afazeres do dia, logo o cheiro de café quente subia, porém, antes de tudo
ela ligava o radinho de pilhas e ouvia o bom dia dos locutores seguido das
modas de viola. Majestade sabiá, era interpretada por Roberta Miranda e
Chitãozinho e Xororó. Minha mãe amava cantar, sua voz enchia os ares junto com
o aroma do café, ali mesmo plantado, colhido, torrado e moído. Essa música,
além de ativar memórias saudosas de minha mãe, da minha infância no campo, fala
sobre o potencial da memória em nos levar outros tempos e lugares. O eu poético
diz: “meu pensamento toma formas eu viajo, vou pra onde deus quiser” e “estou
indo agora pra um lugar todinho meu, quero uma rede preguiçosa pra deitar, em
minha volta sinfonia de pardais, cantando para a majestade o sabiá”. Tudo que
narra é maravilhoso, o adentrar a floresta, o cantar dos pássaros, o descanso
na rede. Porém, todo esse universo está guardado dentro de si mesmo, a partir
do mecanismo de rememorar, relembrar: “ o meu eu, este tão desconhecido, que
jamais serei traído, pois este mundo sou eu”. Me fascina a memória e sua
capacidade de nos presentear com o que já vivemos e perdemos, como o corpo
guarda um universo de lembranças que são ativadas quando ouvimos uma canção,
sentimos um cheiro, experimentamos uma sensação. Nosso corpo é onde estamos no
mundo, é através dele que nos situamos. Assim, toda vez que ouço Majestade
sabiá, volto no tempo e revivo momentos que jamais serão esquecidos, pois fazem
parte do que sou. Se atentem às formas como as memórias são ativadas, como as
experiências sensoriais do presente promovem a rememoração do passado e
aproveitem conscientemente desse potente recurso corpo. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div><o:p></o:p><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-spacerun: yes;">Por</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZK7Mzp004xKY2-a_1hXIMWSKZXPYpMqEQAqzCmkAY7X-gfV9OvZbLbhHpx1vYkPOsoAcftnXPmhPPF_FZr2CqdGa-KtZK5ZTZfW80v0BmAPeWU6jlXPP2w54YFedBfCiGqGciZKbz8IU3GkFCPuY8Vtjs6dZm5qM0Bd3DRMDDpH-koXkTCPg9PAn7BQ/s2048/rosana.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1429" data-original-width="2048" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZK7Mzp004xKY2-a_1hXIMWSKZXPYpMqEQAqzCmkAY7X-gfV9OvZbLbhHpx1vYkPOsoAcftnXPmhPPF_FZr2CqdGa-KtZK5ZTZfW80v0BmAPeWU6jlXPP2w54YFedBfCiGqGciZKbz8IU3GkFCPuY8Vtjs6dZm5qM0Bd3DRMDDpH-koXkTCPg9PAn7BQ/s320/rosana.jpg" width="320" /></a></div><br /><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span><p></p>
<!--EndFragment--><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br />Jô Pintohttp://www.blogger.com/profile/12597498456469165655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-569680490213259171.post-1961732578150483762023-01-30T11:48:00.000-08:002023-01-30T11:48:53.925-08:00MEMÓRIA CULTURAL - Andu<p> </p><p><br /></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrfr9FRtMRf51TbMXh88EJ4qIUmPXV2Ih70d-nhgIvQlenK9kuVVjFpigFgmGSkTDHOp74Jea_Lt8zCQZP6x6t_ZqtlXZ7MQYwFSOHhFq3IA6XGTbe9lklUCw8sPH7ekUIZOhQ__zRd-OLqDUXW4oC_lRxsHx-8VbrZDnJfNmi9IiRdmkTUu8HhNYynQ/s300/foto%20andu.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="168" data-original-width="300" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrfr9FRtMRf51TbMXh88EJ4qIUmPXV2Ih70d-nhgIvQlenK9kuVVjFpigFgmGSkTDHOp74Jea_Lt8zCQZP6x6t_ZqtlXZ7MQYwFSOHhFq3IA6XGTbe9lklUCw8sPH7ekUIZOhQ__zRd-OLqDUXW4oC_lRxsHx-8VbrZDnJfNmi9IiRdmkTUu8HhNYynQ/w400-h224/foto%20andu.jpg" width="400" /></a></div><br /><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">O<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>nome científico deste feijão é Cajanus cajan,
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>originária da Ásia, mas foi trazido
para o Brasil no cabelo dos escravos, dentro dos navios negreiros. O nome
‘Andu” é de origem africana, do dialeto falado no antigo Reino do Congo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Atualmente
a <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Índia<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>é o maior produtor mundial de guandu, onde é usado para a produção de dhal,
preparação caudalosa e apimentada que também é feita com ervilhas ou grão de
bico.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">No
Brasil adaptou-se bem ao clima tropical, rico em ferro e cálcio , não é feijão
de muito caldo por isso costuma ser comido como salada reforçada, com linguiça,
cebolas, pimenta e coentro, ou então como farofa ou até em omelete.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Na
região do Vale do Jequitinhonha , conhecemos o “Andú”, uma espécie de legumilosa
arbustiva que produz vagens com sementes arredondadas com cores variadas<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de verde-marrom ou púrpura. É um arbusto com
raiz finas e atingem aproximadamente 3 metros de profundidade. A semente ficam
nas vagens e podem ser encontradas de 2 a 9 grãos por vagens. É uma planta
rústica e tolerante a secas e solos inférteis, apresenta um grande potencial
para alimentação humana e animal.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><a name="_GoBack"></a><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">O feijão guandu não é tão suscetível a doenças e pragas, como
outras espécies que encontramos na agricultura.O guandu perfura as camadas mais
compactadas do solo, permitindo que ele receba mais ar e água, e ainda cobre o
solo com as folhas que caem dele. Assim que dá flores, as abelhas as visitam,
colhendo o néctar para preparar o mel. As folhas verdes dá <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>para fazer um chá que atua como depurativo do
sangue. As vagens, também verdes, podem ser colhidas para se comer os
grãozinhos como ervilhas brilhantes. E das <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>vagens secas, separa-se <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>os grãos e prepara-se deliciosas e nutritivas
paneladas de alimento. Os grão secos também podem ser torrados no forno. Quando
começam a liberar o cheirinho de grão torrado, podem moer bem fininhos, ou
pilados, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e preparados no coador, como
uma bebida quente igual ao preparo do café, que não há um uso frequente em
Minas Gerais.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">É fonte
de fibras, proteínas e vitaminas importantes, o andu é rico em diversos
sais minerais: cálcio, fósforo, potássio, magnésio, ferro e zinco. Por conta
disso, ele é fundamental para a saúde dos ossos, músculos, do cérebro e ajuda a
manter o sistema circulatório em bom funcionamento.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Ótimo
para prevenir anemia e garantir um bom funcionamento das células -
levando em conta que o mineral é responsável pelo transporte de oxigênio na
corrente sanguínea. Grande aliado para a saúde da visão - ajuda a prevenir
degeneração macular e problemas na córnea, por exemplo. Além disso, essa
vitamina fortalece a imunidade, combate o envelhecimento precoce e faz bem para
os sistemas nervoso e cardiovascular.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Por</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAoC4wAHJ_1_9YHpMg-EJQQfwF3cJntcS57nxHYLkMs67HsqzJ0gTLzcJCYzCbhVSdsnkJvKaU3cSqnCGoJdOy94UcozzRqPb0QTfRxtGFt_IM74yQoC--YqizA6c2I39jeH0PTOrKcweMPQyrVkopirMWP34u3JtZm6CnEkxZVxQQD0DsrWZ6MCC-cw/s2048/angela.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1367" data-original-width="2048" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAoC4wAHJ_1_9YHpMg-EJQQfwF3cJntcS57nxHYLkMs67HsqzJ0gTLzcJCYzCbhVSdsnkJvKaU3cSqnCGoJdOy94UcozzRqPb0QTfRxtGFt_IM74yQoC--YqizA6c2I39jeH0PTOrKcweMPQyrVkopirMWP34u3JtZm6CnEkxZVxQQD0DsrWZ6MCC-cw/s320/angela.jpg" width="320" /></a></div><br /><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 150%;"><br /></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></p><br /><p></p>Jô Pintohttp://www.blogger.com/profile/12597498456469165655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-569680490213259171.post-5331939412772638432023-01-14T09:27:00.002-08:002023-01-14T09:27:44.776-08:00GIRO PELO VALE - Morre Frei Chico e o Vale do Jequi fica de luto<p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgG_XGNILfRPoP21-5nUN-djxFz32TaHw-ayrcCm0Cro0Iw_jeNNhKz4EQnrvPdTkIwpdM3wM8BgTTllGdondn4lQbh7MqrNdXZJlCjosYDKXBfj--0oPJSC4BYVh2zbXm9S6rmqguDkxIxTNmFAHjr0Z6heYwBqnpv68kPHNJFEi8KPew-aaQ57TIo1A/s1051/WhatsApp%20Image%202023-01-14%20at%2013.08.25.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="870" data-original-width="1051" height="331" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgG_XGNILfRPoP21-5nUN-djxFz32TaHw-ayrcCm0Cro0Iw_jeNNhKz4EQnrvPdTkIwpdM3wM8BgTTllGdondn4lQbh7MqrNdXZJlCjosYDKXBfj--0oPJSC4BYVh2zbXm9S6rmqguDkxIxTNmFAHjr0Z6heYwBqnpv68kPHNJFEi8KPew-aaQ57TIo1A/w400-h331/WhatsApp%20Image%202023-01-14%20at%2013.08.25.jpeg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Foto: Omar Abrão</span></td></tr></tbody></table><br /></p><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Franciscus Henricus van der Poel l (Frei
Chico), nascido em Zoeterwoude na Holanda, no dia 03/08/1940. Membro da Ordem
dos Frades Menores desde 1960, Chega ao Brasil em 17/11/1967, Tornando-se<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(sacerdote católico) franciscano da Província
da Santa Cruz (PSC), com sede em Belo Horizonte MG..<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Chega no Vale do Jequitinhonha em 1968
para a Diocese de Araçuaí. Em 1969, assume a Paróquia de Santo Antonio em
Itinga, substituindo o na época ainda padre Enzo, mesmo ficando em Araçuaí em
Itinga, foi responsável pela paróquia de Itinga até 1977. Assim escreveu Frei
Chico no livro de registro da paróquia <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Santo Antonio de Itinga em 1976.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">“ Foi durante uma semana santa em
Itinga que cresceu meu amor pela religiosidade popular, cujo estudo hoje ocupa
mais da metade do meu tempo. Como é <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>admirável
a fé de nosso povo rural e como é rica sua expressão . Aqui vemos como nosso
povo do Vale do Jequitinhonha se identifica com o Cristo que sofreu” <o:p></o:p></span></i></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></i></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Pesquisador da cultura popular, durante os
10 anos que morou no Vale do Jequitinhonha, na diocese de Araçuaí MG., anotou <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>parte da cultura popular em 15 mil folhas e
gravando 250 fitas K7. diz<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Frei
Chico<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>-<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>“Nesta empreitada, fui ajudado pela artesã Maria Lira Marques.
Percebemos que da rica cultura dos pobres registramos apenas uma pequena parte.
Em 1970 fundei o coral Trovadores do Vale no qual pessoas pobres do Vale cantam
músicas da sua própria cultura. O repertório deste coral é um dos frutos da
pesquisa realizada”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A partir de 1978, Frei Chico vai<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>morar em <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Betim MG, e no qual foi <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>liberado para a pesquisar a promoção da
cultura popular, como ele mesmo dizia: <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“Dediquei-me
especialmente às culturas religiosas existentes no Brasil. Tive correspondência
com Luís da Câmara Cascudo, com Mário de Souto Maior e alguns outros grandes
folcloristas. Os antropólogos Carlos Rodrigues Brandão, Lélia Coelho Frota
ajudaram-me a situar minhas pesquisas conjunto mais amplo da cultura nacional.
Frequentei terreiros, santuários de romaria. Participei de muitas festas,
entrevistei lideranças populares.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Durante 16 anos morei na Colônia de Santa Isabel (Betim), onde escrevi a
maior parte do Dicionário da Religiosidade Popular. Lá também era regente do
coral de hansenianos curados e outros em tratamento. Quem não convive com
pobres e marginalizados, não tem o direito de falar em nome deles. Nas
comunidades populares observa-se a não separação entre vida e religião. Fiz
conferências em muitas universidades, participei de congressos, acompanho
movimentos populares. Tenho muitos artigos publicados em revistas
especializadas. Possuo também um extenso currículo artístico musical, com
apresentações em praças e ruas, teatros, rádio e TV”. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Autor de diversos livros <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>obre cultura e religiosidade popular, por
exemplo o mais recente, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Dicionário da
Religiosidade Popular, 2013, 1150 p. Membro da Comissão Mineira de Folclore
(1981), do Instituto Histórico e Geográfico de MG (1990). Conselheiro do Centro
da Memória da Medicina da UFMG, docente no Instituto C. G. Jung de MG e
palestrante na Secretaria Municipal do Meio Ambiente (BH). Músico da OMB,
palhaço do “Pano de Roda” (BH). Presença em movimentos populares (folias,
congados e terreiros afro-brasileiros), no meio artístico (música e teatro) e
na mídia. Conferências em muitas universidades e congressos. Frei Chico também
participou da edição do livro "Um olhar sobre o Congado das Minas Gerais,
de autoria da Professora da UEMG, Cris Nery, escrevendo o texto "Congado:
origens e identidade".<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Hoje 14 de janeiro de 2023, Frei Chico
deixe esse plano terreno, para viver a plenitude da vida espiritual,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>religioso, pesquisador, defensor da cultura <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e religiosidade popular, de modo especial a do
Vale do Jequitinhonha.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Nos filhos do Jequitinhonha perdemos alguém
que apesar de ter nascido<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>tão longe,
escolheu nosso pais e nosso<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Vale do
Jequitinhonha como seu lar. Seu corpo descansará no cemitério da Irmandade do Rosário
dos Homens Pretos de Araçuaí , seu espírito será guiado por Nossa Senhora do Rosário<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>ao encontro do pai para sua morada eterna. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A nos fica o legado do amigo, do
pesquisador e do<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Frei Franciscano que
dedicou sua vida em registrar , respeitar e divulgar para todo a nossa
religiosidade e cultura popular .</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A família e amigos pedimos ao pai o
conforto necessário....</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Vai na luz Frei Chico e muito obrigado
por tudo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Jô Pinto, <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Iitnga/MG, em um dia triste de Janeiro
de 2023. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p>Pesquisa</p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><a href="http://www.religiosidadepopular.uaivip.com.br/">www.religiosidadepopular.uaivip.com.br</a></p>
<p class="MsoNormal">PINTO. José Claudionor dos Santos. Memórias de Itinga,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Centro Cultural Escrava Feliciana. 2009</p>
<p class="MsoNormal">currículo: http: lattes.cnpq.br/8705942860002739.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><br /><p></p>Jô Pintohttp://www.blogger.com/profile/12597498456469165655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-569680490213259171.post-70407427913715137282022-12-26T09:22:00.004-08:002022-12-26T09:23:56.524-08:00GIRO PELO VALE -Cultura do Vale do Jequitinhonha de luto, faleceu Edinalva Rodrigues Ramalho <p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiN741EgjbrY_yQaJRRnn7iQ6fJhYZcXzYE3A4HPyizRbVxiAyENrnFFUb5SH1n_Ha8yOMaBTkiwZkjjO-N2-USnVIdMSEPuT23FAKXaIOKn9NgITe-orW1d_zvVnXG3Aopwm9-0A9fbIhe9K1agh0iGY6_Tyu2GTqQwOHh5k8085H355nez7BLmzC_Cw/s934/Screenshot_20221226-140642~2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="934" data-original-width="923" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiN741EgjbrY_yQaJRRnn7iQ6fJhYZcXzYE3A4HPyizRbVxiAyENrnFFUb5SH1n_Ha8yOMaBTkiwZkjjO-N2-USnVIdMSEPuT23FAKXaIOKn9NgITe-orW1d_zvVnXG3Aopwm9-0A9fbIhe9K1agh0iGY6_Tyu2GTqQwOHh5k8085H355nez7BLmzC_Cw/w395-h400/Screenshot_20221226-140642~2.png" width="395" /></a></div><br /><p></p><p><br /></p><p style="text-align: justify;">A cultura e principalmente a literatura do Vale Jequi de luto. Fez sua passagem espiritual a poeta Edinalva Rodrigues Ramalho</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">Ela nasceu aos 28 dias do mês de novembro de 1966, em Felisburgo/MG. Aos cinco anos de idade, mudou-se, juntamente com sua família, para Jequitinhonha. É filha de Ananias Rodrigues da Silva e de Euplínia Rodrigues da Silva. É casada há 25 anos com Erlane Ramalho Sousa (Sula). É professora aposentada e palestrante. Seu hobbie preferido é a leitura. Gosta muito de animais e vê na família a base para uma vida feliz e realizada.</p><p style="text-align: justify;">Faz parte do coletivo dos poetas e escritores do Vale do Jequitinhonha. Recentemente lançou o livro de " Sentimentos Amorosos" </p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">Que o cosmo possa da forças a família e amigos e que o pai a receba de braços abertos, fica seu legado como educadora e artesã das palavras.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div><br /></div><br /><p style="text-align: justify;"><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjc3E7yN1oETWmdYpRp8RIZIPVLTUhwPskMt0pxrJqam70-ksCXVT_Kjusu7PFmWMQyLoYY6GbvHtQQiRkWAgd73fYGehKetIJ6YLCBtZ8DmwhDVigpc-uVA4zYvqcanLVOFfcYZlhh7bb6gxxs4H9UPvZO_CN4VfS75sSyVO5d1VsxY1BpdWotdr-BNA/s1533/Screenshot_20221226-140906~2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1533" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjc3E7yN1oETWmdYpRp8RIZIPVLTUhwPskMt0pxrJqam70-ksCXVT_Kjusu7PFmWMQyLoYY6GbvHtQQiRkWAgd73fYGehKetIJ6YLCBtZ8DmwhDVigpc-uVA4zYvqcanLVOFfcYZlhh7bb6gxxs4H9UPvZO_CN4VfS75sSyVO5d1VsxY1BpdWotdr-BNA/s320/Screenshot_20221226-140906~2.png" width="225" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTHmTlRf_humSROrJxiiA2iyMgjD2KKfy2-GsPfaTm7NPoUSyYnuB5wfHh1yKf98kHu2Ts9mg_I786f7gAPr46OAZW7Rm2X4ez9D50Jg3G_VpSebpCagNF-Qyhpmad4cepaHcFnIJp2uwgWhWY2uObQEuW68H5vd51LiVEp5HQD2VTvpULelJF4aO4xw/s4961/jo%20.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3508" data-original-width="4961" height="226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTHmTlRf_humSROrJxiiA2iyMgjD2KKfy2-GsPfaTm7NPoUSyYnuB5wfHh1yKf98kHu2Ts9mg_I786f7gAPr46OAZW7Rm2X4ez9D50Jg3G_VpSebpCagNF-Qyhpmad4cepaHcFnIJp2uwgWhWY2uObQEuW68H5vd51LiVEp5HQD2VTvpULelJF4aO4xw/s320/jo%20.png" width="320" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br />Jô Pintohttp://www.blogger.com/profile/12597498456469165655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-569680490213259171.post-65773057051033866732022-12-17T05:13:00.005-08:002022-12-17T05:16:19.352-08:00GIRO PELO VALE- Vale do Jequitinhonha de Luto, morre João Lefu <p style="text-align: justify;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9CmeFdKom3CdlED4lskJxFosB_ck6GL_z_2BNlvY5_ggM_NNTe19k7NQcSj44O08r9vVra1gP4ELJhRcPgd2d7S76uTHE-30UE7U1FFG_kEVwuCsLYAUgIArWWBgNnFnIn9J-kZC5zDlow7-KFlUEmR_QvGcVWaDFKS3XQDCbWCZwzwYCh0rOxIebJQ/s1347/Screenshot_20221217-100544~2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1347" data-original-width="1080" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9CmeFdKom3CdlED4lskJxFosB_ck6GL_z_2BNlvY5_ggM_NNTe19k7NQcSj44O08r9vVra1gP4ELJhRcPgd2d7S76uTHE-30UE7U1FFG_kEVwuCsLYAUgIArWWBgNnFnIn9J-kZC5zDlow7-KFlUEmR_QvGcVWaDFKS3XQDCbWCZwzwYCh0rOxIebJQ/w321-h400/Screenshot_20221217-100544~2.png" width="321" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">É com imenso pesar que comunicamos a passagem espiritual João Lefu. Natural de Itaobim/MG, Poeta, músico e compositor. Participou da criação do movimento Cultural do Vale, fez parte do Grupo Terrassol junto com Tadeu Martins , Charles, Cyro Stanislaw, Rubinho do Vale e Taninha.</p><p style="text-align: justify;">Tio de Tadeu Martins o Idealizador do Festivale. João Lefu. , quando os quatro jovens Tadeus Martins, Aurélio Silby , Carlos Albérico Figueiredo e George Abner resolveram criar o jornal Geraes. João Lefu foi um dos primeiros apoiadores no Vale, </p><p style="text-align: justify;">Ele participou também do primeiro encontro dos compositores do Vale do Jequitinhonha “Procurados” em 1979. Concorreu com a musica “ Jequitinhonha” no primeiro FESTIVALE em 1980 na cidade de Itaobim, no segundo FESTIVALE , na cidade de Pedra Azul concorreu com a musica “ Canto Simples”, em 1983 no terceiro FESTIVALE em Minas Novas, concorreu com a musica “ Artistas da Vida” e no oitavo FESTIVALE em 1987, no Serro concorreu com as musica “ Momentos” e “ Favelas”.</p><p style="text-align: justify;">A cultura popular do Vale do Jequitinhonha, será eternamente grata por todas sua contribuição em defesa da mesma, jamais esqueceremos seu legado.</p><p style="text-align: justify;">Fica aqui nossos sinceros sentimentos a toda família e amigos, que o cosmo lhe conceda uma belíssima passagem e conforte cada membro da família.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">Tempo dos sorrisos </p><p style="text-align: justify;">É chegado o tempo dos sorrisos. Tempo em que ele é distribuído a torto e a direito sem distinção de cor sexo, religião, ou classe social. É tempo de eleições. São os deputados que chegam em busca de votos. Trazem consigo as velhas armas: o sorriso pré-fabricado, as palavras bonitas e a mão aberta para apertar outras mãos que se orgulham em apertá-la, como se fosse a mão de um deus. </p><p style="text-align: justify;">É tempo dos sorrisos. Sorrisos dos chefes políticos locais, que se desmancham em gentilezas para agradar aqueles que futuramente serão os defensores de seus interesses na Câmara Estadual e Federal. Aquele velho whisky guardado para ocasiões especiais é servido livremente. </p><p style="text-align: justify;">O povo se aglomera. Nas suas roupas de domingo, esperam a sua vez de apertar a mão de seus deputados(?), ouvir cinco minutos de prosa que nada dizem, para depois guardar para sempre este momento de glória. </p><p style="text-align: justify;">E esta é a realidade do Vale, de agosto a novembro, tempo dos sorrisos. Tempo em que o povo se concentra nas praças para ouvir, boquiabertos longos comícios, que nada trazem de novo. As velhas palavras bonitas de sempre. Já não se ouvem promessas, pois eles sabem que não podem cumprir, e também não querem um comprometimento maior e justificam-se ―Nos não somos o Executivo! Não somos o governo! Tudo que podemos fazer é lutar, levar as reivindicações do povo, reclamar!...E fecham com o chavão ...‖Porem se formos maioria nesta cidade, mais poderemos lutar, pois teremos mais força para impormos junto ao governo...‖. E entra comício e sai comício, é sempre esta conversa para boi dormir, não importa o partido. </p><p style="text-align: justify;">E tem mais. Tem os chefes políticos locais trabalhando como loucos. Correndo pra lá e pra cá em busca de eleitores...faz um titulo aqui, presta um pequeno favor ali...sempre distribuindo sorrisos e calorosos apertos de mão. </p><p style="text-align: justify;">E entre tantos sorrisos se esquece o tempo das lagrimas. Das lagrimas de lamentação por falta de escola, de apoio na pecuária e na lavoura, de assistência medica enfim, de melhores condições de vida. </p><p style="text-align: justify;">Mas por mais que se procure esquecer, esta realidade vai estar presente. Depois de 15 de novembro chega o tempo das lágrimas. Onde não se vê a política distribuindo sorrisos, onde aquele velho whisky especial anda de férias, onde receber um ―bom dia‖, já é uma honra , onde a política deve ser esquecida, já que política só se faz de agosto a novembro, no ano das eleições. </p><p style="text-align: justify;">È esse tempo que espera o povo. Aos políticos espera um tempo melhor, um tempo de tranquilidade. Os deputados pagarão aos chefes locais os votos conseguidos, lutando por pequenos favores (a substituição de um delegado de um medico ou de um diretor de colégio) instigando as rivalidades locais, e assim consideram-se quites com toda a população. Enquanto os chefes políticos vão se preocupar em lutar entre si, pela supremacia política. E o povo que espere as próximas eleições. </p><p style="text-align: justify;">Mas, voltando à vaca fria, ao tempo dos sorrisos, pode-se ver o povo se divertindo, uns vão com aquele chefe, outros vão com outro, não se lembrando que deveriam se unir, já que possuem as mesmas necessidades. E a briga está começada. </p><p style="text-align: justify;">Não só no bate-boca, mas até no corpo-a-corpo, sempre instigados por sorrisos que ficam do lado de fora. Se enfraquecem e entregam nas mãos dos políticos os seus direitos e seu destino. </p><p style="text-align: justify;">É tempo dos sorrisos. Sorrisos que entorpecem a todos. Fazem esquecer o presente, a realidade e também o futuro. </p><p style="text-align: justify;">Fazem com que não se veja a necessidade de união de fortalecimento, de povo em torno de si mesmo, procurando novos caminhos dentro de uma maior conscientização. A necessidade de formar associações que lutem, que defendam o direito de todos, que participem da vida política, não só de agosto a novembro, mas constantemente. Sorrisos que não deixam pensar e procurar respostas para muitas perguntas...Por que se dividir, lutar por esse ou aquele chefe político? Por que aceitar que depois do tempo de sorriso venha o tempo das lágrimas?...Respostas que estão em todos, entorpecidas, acuadas Por aqueles que as sabem e não querem que todas tomem conhecimento. Afinal, para eles é sempre tempo de sorrisos. </p><p style="text-align: justify;">E essa realidade não vai mudar, vai haver sempre um tempo de sorrisos antecedendo as lágrimas, enquanto todos se deixarem entorpecer por sorrisos, palavras bonitas e apertos de mão. Enquanto não se questionar os problemas do Vale. </p><p style="text-align: justify;">Discutir, mostrar, reclamar, apresentar soluções e ate exigir. Para isso é necessário não ver os políticos como deuses ou senhores de tudo. Acreditar na força de todos. Na união de homens que lutam pelo mesmo fim. </p><p style="text-align: justify;">Sim, é tempo de sorrisos! Mas também é tempo de questionar estes sorrisos. De lembrar que vem ai o tempo das lágrimas. de procurar uma solução que o evite. De não se deixar levar por palavras bonitas. E pensar no que realmente deve ser feito. De não se vender por um sorriso, por um favor. </p><p style="text-align: justify;">É tempo de começar um novo tempo no Vale do Jequitinhonha! Um tempo em que os falsos chefes políticos sejam coisa do passado. Um tempo em que o povo participe da política. Um tempo em que o voto seja uma arma que luta por melhores condições de vida. </p><p style="text-align: justify;">Um tempo em que a união de todos cobre, exija dos homens eleitos para representá-los, um trabalho honesto, dirigido, planejado, para o Vale e não para uma minoria do Vale.</p><p style="text-align: justify;">Editorial de João Lefu, edição 03 do Jornal Geraes </p><p style="text-align: justify;">Fontes: Livro “Jequitinhonha, 42 anos de travessia” de Tadeu Martins</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p></p><div style="text-align: justify;">Por</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhViwlej1Lt5SNjjRaZO77kuVLnKtkdErY3D_WVaiA4dOv4WkeeghdbNYcbcnl-Hs2uiCY6Hxd8NzPFzC1kO9_fF47ERc8qqP_5PMkOnGM-lZTex86LMzTzq39Dz7X3pAwVF24wRulQxtx49K1LLImThTRZH5X0CmV7dcWRNNfftgmn3cOkEo_zCwGJ4A/s4961/jo%20.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="3508" data-original-width="4961" height="226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhViwlej1Lt5SNjjRaZO77kuVLnKtkdErY3D_WVaiA4dOv4WkeeghdbNYcbcnl-Hs2uiCY6Hxd8NzPFzC1kO9_fF47ERc8qqP_5PMkOnGM-lZTex86LMzTzq39Dz7X3pAwVF24wRulQxtx49K1LLImThTRZH5X0CmV7dcWRNNfftgmn3cOkEo_zCwGJ4A/s320/jo%20.png" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><p></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><br /></p>Jô Pintohttp://www.blogger.com/profile/12597498456469165655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-569680490213259171.post-82824113939990910992022-12-01T00:57:00.002-08:002022-12-01T00:57:59.193-08:00DIÁRIO DE LEITURA - Lançamento do " Daqui do Chão em que Piso livro" de Diêgo Alves<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTZofdD4c-86u8dxNMEQDj-pAH-_3fWc_-SPCMEMabSKMKkOE3cWblBJNidMg4ITovqmqNxXcBlBRm35ppo9tHm1tt39DR6S3c7C2dfQkOutmMmhsodta8WBOrLmkT2WoDiVy30P9h_jk4kpZ7R9SPWvF2qN3mcnI5xgmQLjOs5euw4uszMnSyHPQtNw/s1280/Diego%20alves.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="1280" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTZofdD4c-86u8dxNMEQDj-pAH-_3fWc_-SPCMEMabSKMKkOE3cWblBJNidMg4ITovqmqNxXcBlBRm35ppo9tHm1tt39DR6S3c7C2dfQkOutmMmhsodta8WBOrLmkT2WoDiVy30P9h_jk4kpZ7R9SPWvF2qN3mcnI5xgmQLjOs5euw4uszMnSyHPQtNw/w400-h300/Diego%20alves.jpeg" width="400" /></a></div><br /><p></p><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">A apreciação de leitura desta semana será da obra recém- lançada do escritor e ator Diêgo Alves em</span><span style="color: #444444; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; text-decoration-line: underline; text-decoration-skip-ink: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">-</span><span style="color: #444444; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: italic; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> “Daqui do chão em que piso”-</span><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> ele que é um artista popular das terras ensolaradas do Velho Calhau (Araçuaí), rincão profundo do Vale do Jequitinhonha, Ser(tão) mineiro. Ator formado pelo TU - Teatro Universitário da UFMG, Gestor Ambiental pelo IFNMG e membro do Centro de Cultura Memorial do Vale. </span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Com a publicação do seu livro “Dás Águas de um rio Mulher e outras histórias”, criou a Oficina Escrita Criativa, e nela, aborda o processo de criação dos seus contos e propõe a escrita coletiva de textos literários. Amante da Palavra e do seu potencial expressivo entrelaçou-se em seus encantamentos, iniciando seus estudos em Letras.</span></p><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> Falando um pouquinho da sua caminhada (que está bem no início) no Universo Literário. Ele é ator de formação e desde 1997 tem um trabalho ativo com o fazer artístico e cultural. Mas em 2020, em virtude da pandemia da Covid-19, esse trabalho foi interrompido, entretanto, a necessidade de expressão continuava pulsando e de repente se viu, sem nenhuma pretensão, escrevendo poeminhas de “bem-querer e querer bem”, para os nomes que sua alma se intuía, e publicava nas suas páginas do Instagram e no Facebook. </span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Uma professora que teve na formação superior, acompanhando as publicações, falou de um edital para uma antologia poética. Resolveu concorrer e teve dois poemas selecionados.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Num outro edital, agora para contos, foi atraído pelo nome da antologia Vozes da Margem, Vozes na Margem: narrativas fora de centro, e também sem pretensão alguma, lá estava ele escrevendo contos. </span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">A Editora Alpheratz gostou da sua escrita e generosamente convidou-o para escrever outros contos, a partir deste convite, em 2021, pôde escrever o livro “Das águas de um rio Mulher e outras histórias” e agora em 2022 a obra “Daqui do chão em que piso” publicações da Editora Alpheratz.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Sua escrita é muito inspirada na prosa poética de João Guimarães Rosa e Bartolomeu Campos de Queirós e nas escrevivências de Conceição Evaristo. Mas o diferencial do seu trabalho está em falar e dar protagonismo às diversas Mulheres que constroem e fazem a história do Vale do Jequitinhonha. </span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Nas suas palavras, a inspiração para sua minha escrita é sem nenhuma dúvida, o exemplo de força, dignidade e resistência que essas Mulheres trazem em si, e a despeito de quaisquer adversidades, elas seguem firmes, alegres e pela luta e labuta, se fazem mulheres de uma beleza bruta e real.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Com essa habilidade tocante o autor nos convida fazer um passeio através da vida das mulheres do Vale, trazendo esperanças no amanhã de cada coração humano.</span></p><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><a href="https://www.alpheratz.com.br/lancamento-daqui-do-chao-em-que-piso/" style="text-decoration-line: none;"><span style="color: blue; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; text-decoration-line: underline; text-decoration-skip-ink: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">https://www.alpheratz.com.br/lancamento-daqui-do-chao-em-que-piso/</span></a></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjh6O77YlsGmx29VA87ptrlJNaVel3BMvaHPgj9_t_XQvzniQ6F_S3QuX0DeFzpd7Q4-JRAeP_LkgGQUoPCzZinw3iJyfVQiWoWLKxh2GmaC3uwizE9txRwv2I2b2UC12XzX9e_jhDeCk9sdwP31XW4rtnSghkZGV5n--PEp8o77WjMgGeWlYiwuMZFqA/s4961/sol%20santos%20%20esse%20.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3508" data-original-width="4961" height="226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjh6O77YlsGmx29VA87ptrlJNaVel3BMvaHPgj9_t_XQvzniQ6F_S3QuX0DeFzpd7Q4-JRAeP_LkgGQUoPCzZinw3iJyfVQiWoWLKxh2GmaC3uwizE9txRwv2I2b2UC12XzX9e_jhDeCk9sdwP31XW4rtnSghkZGV5n--PEp8o77WjMgGeWlYiwuMZFqA/s320/sol%20santos%20%20esse%20.jpg" width="320" /></a></div><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><br /></p><br />Jô Pintohttp://www.blogger.com/profile/12597498456469165655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-569680490213259171.post-49306083130815566932022-11-24T05:55:00.000-08:002022-11-24T05:55:05.134-08:00DIÁRIO DE LEITURA - Dica de leitura , Um defeito de cor <p> <span style="background-color: white; text-align: justify;"> </span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhB3S1ewVcW6eDnufRNiZThWlq3gLQZFDuW7ACNqx2mjeZcGW7Aywe_ezSYnccbs7FxGtEZFQZCuxP9jOS7vt_NODs_OyKabvKqx4vL_JS6kmwm_AoZ9OC-VdvLGJrHZfKjHzmh5Q7MtoKJFp3dL087vOuP-wWpuYvfLMs8m-k0kdkw6ZUtS2eW-rD_Hg/s1435/Screenshot_20221124-104636~2.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1435" data-original-width="945" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhB3S1ewVcW6eDnufRNiZThWlq3gLQZFDuW7ACNqx2mjeZcGW7Aywe_ezSYnccbs7FxGtEZFQZCuxP9jOS7vt_NODs_OyKabvKqx4vL_JS6kmwm_AoZ9OC-VdvLGJrHZfKjHzmh5Q7MtoKJFp3dL087vOuP-wWpuYvfLMs8m-k0kdkw6ZUtS2eW-rD_Hg/w264-h400/Screenshot_20221124-104636~2.png" width="264" /></a></div><br /><p></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #333333; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> A dica de leitura da semana é da escritora e publicitaria por formação Ana Maria Gonçalves, com a obra –</span><span style="color: #333333; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: italic; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Um defeito de cor</span><span style="color: #333333; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">- ela que nasceu em Ibiá, Minas Gerais. Residiu em São Paulo por treze anos até se cansar do ritmo intenso da cidade e da profissão. Em viagem à Bahia, encantou-se com a Ilha de Itaparica, onde fixou moradia por cinco anos e descobriu sua veia de ficcionista, passando a se dedicar integralmente à literatura e ao multifacetado universo cultural da diáspora africana nas Américas. Sua estreia no romance se dá em 2002, com a publicação de </span><span style="color: #333333; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: italic; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Ao lado e à margem do que sentes por mim</span><span style="color: #333333; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> – “livro terno, íntimo, vivido e escrito em Itaparica”, segundo o depoimento de Millor Fernandes. O texto teve circulação restrita, em primorosa edição artesanal.</span></p><p dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="background-color: transparent; color: #333333; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Foi em 2006, que a autora tornou-se conhecida em todo o país com o lançamento do livro -</span><span style="background-color: transparent; color: #333333; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: italic; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Um defeito de cor-</span><span style="background-color: transparent; color: #333333; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> O romance encena em primeira pessoa a trajetória de Kehinde, nascida no Benin (atual Daomé), desde o instante em que é escravizada, aos oito anos, até seu retorno à África, décadas mais tarde, como mulher livre, porém sem o filho, vendido pelo próprio pai a fim de saldar uma dívida de jogo.</span></p><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">O romance é composto de dez capítulos, iniciados com provérbios africanos e cada um destes capítulos é formado por diversas histórias que constituem fios que desenham a trama narrativa. As narrativas trazem em seu bojo as lembranças da África, sem a intervenção do tráfico de pessoas para o Novo Mundo, possuindo muitos gatilhos de violência. Destacando também ricas informações sobre a religiosidade no Brasil no inicio do século XIX.</span></p><p dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="background-color: transparent; color: #333333; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: italic; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Um defeito de cor</span><span style="background-color: transparent; color: #333333; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> conquistou o importante Prêmio Casa de Las Américas de 2006 como melhor romance do ano.</span></p><p dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> </p><p dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="background-color: transparent; color: #333333; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> Link para pdf</span></p><p dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><a href="https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/1154/o/Ana_Maria_Goncalves_-_Um_Defeito_de_Cor.pdf?1599239000" style="text-decoration-line: none;"><span style="background-color: transparent; color: blue; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; text-decoration-line: underline; text-decoration-skip-ink: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/1154/o/Ana_Maria_Goncalves_-_Um_Defeito_de_Cor.pdf?1599239000</span></a></p><p dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKss_Yu7rqfEm9kpyJ3EB6VA4vLjpia_5VB_fi7hVkYjwLUfRJ6Dv2YBJ4S3SNHj28D47Ze8NZuauRSyJmhxVa5LZBs-LM4lVipt8LvWOqOvlmIV4tRk_iwT7du1UtDxCXSyHF99djR82l9WuqGWqwvyzxhZOL1JMK9EM1tvvceG7Xu1t4dwntil4QUg/s4961/sol%20santos%20.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3508" data-original-width="4961" height="226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKss_Yu7rqfEm9kpyJ3EB6VA4vLjpia_5VB_fi7hVkYjwLUfRJ6Dv2YBJ4S3SNHj28D47Ze8NZuauRSyJmhxVa5LZBs-LM4lVipt8LvWOqOvlmIV4tRk_iwT7du1UtDxCXSyHF99djR82l9WuqGWqwvyzxhZOL1JMK9EM1tvvceG7Xu1t4dwntil4QUg/s320/sol%20santos%20.jpg" width="320" /></a></div><br /><p dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><br /></p>Jô Pintohttp://www.blogger.com/profile/12597498456469165655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-569680490213259171.post-89437786352567240132022-11-22T10:48:00.002-08:002022-11-22T10:48:13.026-08:00O ASSUNTO É? - O Vinte de Novembro e a luta das mulheres negras no Brasil <p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMOK2HH6aD3lZ-91Cq4BgeTXORy-MfHYx6ZIp0t3h6Wk43uYcj9kxxEBl5dMpRUZrDzg_fsq0J4jSS1i0Int1brvZXnZKIgo5xL1GQGGJ6IitH_LOmbBnRBjtSd8Yir2ZY71H2Ux-S71JVsNL8KaWnShiMQzJGE6TMsAipkgXU2ZdWccXCBKLVHkh50w/s1080/Screenshot_20221122-154241~2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="752" data-original-width="1080" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMOK2HH6aD3lZ-91Cq4BgeTXORy-MfHYx6ZIp0t3h6Wk43uYcj9kxxEBl5dMpRUZrDzg_fsq0J4jSS1i0Int1brvZXnZKIgo5xL1GQGGJ6IitH_LOmbBnRBjtSd8Yir2ZY71H2Ux-S71JVsNL8KaWnShiMQzJGE6TMsAipkgXU2ZdWccXCBKLVHkh50w/s320/Screenshot_20221122-154241~2.png" width="320" /></a></div><br /><p></p><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.295; margin-bottom: 8.0pt; margin-left: 36.0pt; margin-top: 0.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Nesse mês comemoramos um marco importante da luta dos negros e negras no Brasil. Aproveito esse espaço para falar especificamente sobre as lutas das mulheres negras brasileiras, que significa pensar sobre minha própria vida e sobre as mulheres de minha família. Muitas das dificuldades que enfrentamos podem ser compreendidas a partir do entendimento das questões que impactam o segmento mulheres negras ao longo da história do nosso país. Portanto é imprescindível conheçamos as trajetórias e lutas das mulheres negras ao longo do tempo, bem como suas reflexões acerca dos problemas vivenciados, para desta forma, pensarmos possibilidades de organização, projetos e formas de inserção na sociedade. Na última eleição houve uma entrada significativa de mulheres negras no legislativo, resultado das lutas dos feminismos no Brasil. Especialmente do feminismo negro e das lutas que o precederam. O que é importantíssimo, visto que, historicamente fomos governados por homens brancos e elitistas. Já na década de 1940, Maria Nascimento destacava a importância das mulheres negras votarem e serem votadas. Precisamos não só eleger mulheres negras, como também participar de forma coletiva nos destinos da nação. Durante minha trajetória acadêmica acessei poucas referências teóricas produzidas por mulheres negras inseridas nos currículos de minha formação. O fato de não ter nos currículos das disciplinas acadêmicas, produções escritas por pessoas negras é parte do epistemicídio, como demonstra Djamila Ribeiro em “pequeno manual antirracista”. Epistemicídio é a prática pelo segmento racial dominante de marginalizar os conhecimentos produzidos por pessoas negras. A especificidade da luta da mulher negra tem sido apontada há muito tempo por mulheres negras engajadas na modificação da situação de subalternidade. Um dos apontamentos que se tem registro é a fala de Sourjone Truth na “convenção dos direitos da mulher” em 1851 em Ohio, ficou conhecido como “Não sou eu uma mulher?” No discurso de Truth percebemos a crítica à essencialização da categoria mulher, de como a luta pelos direitos das mulheres enfatizava “ A Mulher” como identidade única e universal desconsiderando as especificidades de raça, classe, gênero etc. Bell Hooks no livro “Ensinando a transgredir: Educação como prática de liberdade” critica a ausência de reflexão no movimento negro sobre a questão de gênero. hooks menciona que os militantes negros acreditavam numa ausência de violência de gênero no interior das famílias negras, visto que o passado escravista teria enfraquecido a construção da masculinidade negra enquanto forte e dominante. Angela Davis em “mulher, raça, classe” também traz uma reflexão interseccional ao demonstrar a situação de violência a que estavam submetidas as mulheres negras nas sociedades escravista. Diferente das mulheres brancas, as negras foram consideradas ao longo do tempo como destituídas das características consideradas femininas, sendo consideradas mais fortes e insensíveis. Mesmo após a abolição essas construções sobre a força da mulher negra são usadas para justificar um tratamento desigual, violento no mercado de trabalho, na saúde, na família. (Solidão da mulher negra, trabalhos pesados, menos anestesia no parto, violência obstétrica). A visibilidade atual que o feminismo negro vem ganhando é resultado das lutas das mulheres negras ao longo da história brasileira. Na atualidade temos a atuação de inúmeras feministas negras, teóricas acadêmicas e militantes, suas ações, projetos e produções alteram a situação das demais mulheres e também são visibilizadas através das redes sociais, de publicações impressas impactando nas produções artísticas e na sociedade como um todo. Podemos citar algumas: Sueli Carneiro, Benedita da Silva, Jurema Werneck, Djamila Ribeiro, Carla Akotirene, Luana Tolentino, Conceição Evaristo, Joice Berth, Mariele Franco, Giovanna Xavier e tantas outras.A partir do momento em que as mulheres negras vão ocupando os espaços de produção de conhecimento, passam a reverter o epistemicídio ao resgatar trajetórias e pensamentos de mulheres negras do passado que ganham destaque nos seus escritos, produções, eventos: Lélia Gonzales, Beatriz Nascimento, Carolina Maria de Jesus. Termino esse texto reiterando a importância de se refletir sobre as lutas das mulheres negras no interior das instituições educacionais para reverter a colonialidade do pensamento. Axé!</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.295; margin-bottom: 8.0pt; margin-left: 36.0pt; margin-top: 0.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br /></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.295; margin-bottom: 8.0pt; margin-left: 36.0pt; margin-top: 0.0pt; text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRP4yOiTi3k4asSOQXwg-7CViEkaj1oZcpsckASNQdqs5736ZqoNM-6oR9kvv7VxGXMTz6pjaX8tKq-hVD-WEMesdeXEHfSJ880seJS2rxK4avcmrEXrJ15T_xO7FOciLp6HmCzWXk48fXJEKq3uNzkbyX_leEwiYeqjQyL-QUTDLcafCGiwZTVRGpHA/s2048/rosana.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1429" data-original-width="2048" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRP4yOiTi3k4asSOQXwg-7CViEkaj1oZcpsckASNQdqs5736ZqoNM-6oR9kvv7VxGXMTz6pjaX8tKq-hVD-WEMesdeXEHfSJ880seJS2rxK4avcmrEXrJ15T_xO7FOciLp6HmCzWXk48fXJEKq3uNzkbyX_leEwiYeqjQyL-QUTDLcafCGiwZTVRGpHA/s320/rosana.jpg" width="320" /></a></div><br /><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br /></span><p></p><br />Jô Pintohttp://www.blogger.com/profile/12597498456469165655noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-569680490213259171.post-66720357108049673462022-10-20T04:44:00.003-07:002022-10-20T04:45:30.286-07:00DIÁRIO DE LEITURA - Revista Revivale<p style="text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmZ8IeSd4Uoj3AM3xMbuTNBe7xPF1ozPqSCRqx0jHbaaQU07j8UZSDQDkADtFfxR2HZBA92Uj3PB309w35HCLJTAEVjojLVaZCynZR_DlWdeKVAFWz7otfONWTcwnvdNTWeTmijsjCzLgRdg3UnbjjrAsYsKHyXcd8yk_u9lPEJAcyjmkrIaYd0RwEWA/s1519/Screenshot_20221020-083905~2.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1519" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmZ8IeSd4Uoj3AM3xMbuTNBe7xPF1ozPqSCRqx0jHbaaQU07j8UZSDQDkADtFfxR2HZBA92Uj3PB309w35HCLJTAEVjojLVaZCynZR_DlWdeKVAFWz7otfONWTcwnvdNTWeTmijsjCzLgRdg3UnbjjrAsYsKHyXcd8yk_u9lPEJAcyjmkrIaYd0RwEWA/s320/Screenshot_20221020-083905~2.png" width="228" /></a></div><br /><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; text-align: justify; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br /></span><p></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; text-align: justify; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">A indicação de leitura dessa semana é da Revista Multidisciplinar do Vale do Jequitinhonha –</span><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; text-align: justify; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> ReviVale</span><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; text-align: justify; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">. Revista esta que é publicada pelo Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG) campus Araçuaí-MG.</span></p><p dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Perpassando pelo uso das tecnologias, buscando e incentivando o acesso a leitura instantaneamente, a revista conta com uma vasta equipe, de várias áreas de conhecimentos pertinentes para atingir ao máximo de leitores pelo mundo.</span></p><p dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; padding: 0pt 0pt 15pt; text-align: justify;"><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Ela tem como principal objetivo, publicar estudos de relevância acadêmica social, cultural e com foco interdisciplinar atendendo diversas áreas de ensino e pesquisa com caráter empírico e/ou teórico, divulgando os estudos em diversas modalidades como, ensaios teóricos, relatos de experiencias, dossiê, artigos acadêmicos e vivencias nas diversas áreas de conhecimento espalhadas pelo mundo, mediante avaliação dos editores e pareceres por assessores ad hoc. </span></p><p dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Na edição atual- </span><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">v. 2 n. 2 (2022):</span><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: italic; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> </span><a href="https://revivale.ifnmg.edu.br/index.php/revivale/article/view/166" style="text-decoration-line: none;"><span style="background-color: transparent; color: #007ab2; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: italic; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">EDITORIAL - EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS: REFLEXÕES TEÓRICAS E EMPÍRICAS</span></a><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: italic; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">- </span><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Vanessa Gomes de Castro- traz um tema muito pertinente sobre as lutas e reivindicações da população negra e dos povos indígenas pelos reconhecimentos das suas identidades culturais e pelo acesso aos direitos básicos acorados pelas desigualdades sociais herdadas do colonialismo. </span></p><p dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">É um texto que nos faz refletir, tornando um momento essencial e necessário para a compreensão do processo histórico dessa etnia.</span></p><p dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; padding: 15pt 0pt 0pt; text-align: justify;"><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Acompanhem os periódicos pelo link abaixo:</span></p><p dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; padding: 15pt 0pt 0pt; text-align: justify;"><a href="https://revivale.ifnmg.edu.br/index.php/revivale/about/editorialTeam" style="text-decoration-line: none;"><span style="background-color: transparent; color: blue; font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; text-decoration-line: underline; text-decoration-skip-ink: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">https://revivale.ifnmg.edu.br/index.php/revivale/about/editorialTeam</span></a></p><p dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; padding: 15pt 0pt 0pt; text-align: justify;">Por</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFMV2pVo0DkqGhhfsEtk_KA1GCIvZUm3SeSLAVzrhhdGmhWOawIaEnni4RMm6D2ZHejpuVnCsvxWepXlnN-V6-u79s2xwGdiI29oaefOuZCtAsDYxfu-TfnVVNxDfq3Tt4JEY2xM3FbPPPl8YTIgNeXBgGJ3JsYhZqa-kEGWKRld37JuNhatabUru1VA/s4961/sol%20santos%20%20esse%20.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3508" data-original-width="4961" height="226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFMV2pVo0DkqGhhfsEtk_KA1GCIvZUm3SeSLAVzrhhdGmhWOawIaEnni4RMm6D2ZHejpuVnCsvxWepXlnN-V6-u79s2xwGdiI29oaefOuZCtAsDYxfu-TfnVVNxDfq3Tt4JEY2xM3FbPPPl8YTIgNeXBgGJ3JsYhZqa-kEGWKRld37JuNhatabUru1VA/s320/sol%20santos%20%20esse%20.jpg" width="320" /></a></div><br /><p></p><p dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; padding: 15pt 0pt 0pt; text-align: justify;"><br /></p><p dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; padding: 15pt 0pt 0pt; text-align: justify;"><br /></p><p dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; padding: 15pt 0pt 0pt; text-align: justify;"><br /></p><p dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; padding: 15pt 0pt 0pt; text-align: justify;"> </p><br />Jô Pintohttp://www.blogger.com/profile/12597498456469165655noreply@blogger.com0