George Abner de Figueiredo Souza, natural do município
de Pedra Azul, no Baixo Jequitinhonha. Agente Cultual, filosofo, fotografo,
Jornalista, poeta, revolucionário e um dos quatro que criaram o jornal Geraes (
George Abner, Aurélio Silby Carlos
Albérico Figueiredo e Tadeu Martins)
Mestre em Filosofia (Estética e Filosofia da Arte) pelo Instituto de Filosofia, Artes e Cultura - IFAC da Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP (2015); - Graduado em Comunicação Social (Jornalismo) pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (1979).Membro fundador do jornal GERAES, jornalista responsável e também fotógrafo. 1977 - Colaborador do jornal VERSUS 1988 ,Membro fundador e jornalista responsável da rádio comunitária livre SANTÊ (Belo Horizonte). 2000-2003 - Coordenador de Comunicação Social da Universidade Federal de Ouro Preto -UFOP e diretor da rádio UFOP. Dez/2003 a Abr/2005
Residente na Nicarágua (Centro América) quando colaborou com a Revolução
Popular Sandinista nas seguintes áreas: (Educação de Adultos, Estudos
sócio-econômicos como membro de equipe organizado pela OEA e trabalhos de
organização política); 1987 . Direção e produção do documentário :Nicarágua a
um paso de la victoria; 1987 - Produção da mostra fotográfica Sandino Vive
(exposta no Brasil no Palácio das Artes no ano de 1988) 1989 - Direção e
produção do documentário -Un corazón rojinegro- realizado em parceria com a
cineasta alemã Beate Neuhaus.
com a vitória sandinista, trabalhou no
Ministério da Reforma Agrária da Nicarágua. De volta ao Brasil participa do 9º
FESTIVALE em Virgem da Lapa em 1988, onde montou
uma exposição e exibiu o documentário “Nicarágua a um paso de la victoria” onde palestrou e debateu sobre a luta do povo da
Nicarágua. faleceu ontem, dia 23, na capital mineira Belo Horizonte, deixa uma
história e um legado.
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| Exposição sobre a revolução em Nicarágua no 9º FESTIVALE |
MEMÓRIAS
George Abner
NAQUELA
RUA, CALÇADA ESTREITA
DE
CASAS MORTAS, ESBURACADAS
PASSEI
A INFANCIA, QUANTA POBREZA
VENCENDO
A MORTE QUE NÃO DESCANSA
MEI
PAI SORRINDO, INDA ME LEMBRO
CONTAVA
ESTÓRIAS PRA CRIANÇADA
MINHA
MÃE CANTANDO, ACALENTAVA
AS
HORAS TRISTES, QUE ALI CHEGAVAM
DOBRAVAM
OS SINOS, CHEGA O DOMINGO
DESCIA
A RUA, MANHÃ CEDINHO
DE
ROUPA NOVA, CANTAVA HINOS
LOUVANDO
A DEUS, O MEU DESTINO
COM
OS PÉS DESCALÇOS, BEM MOÇO AINDA
PISEI
NA VIDA POBRE E SOZINHO
ANDEI
POR TERRAS, BRINQUEI FOLIA
VENCI
A MORTE RAIANDO O DIA
CHEGAVAM
AS TARDES, ME ENTREGAVA
VIVENDO
AS HORAS DE ALEGRIA
PASSAVA
O TEMPO, NÃO PERCEBIA A
NOITE
NEGRA MATANDO O DIA
E
COM ELA TROUXE, MINHA AGONIA
QUE
HOJE CANTO, ENQUANTO É HORA
NOS
VERSOS TRISTES, SEM FANTASIA
MEMÓRIAS
QUE NÃO VÃO EMBORA

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