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VIDA NO JEQUI
Pó do mesmo pó
Filho do massapê
Arte da terra
Sete palmos, nada mais...
Escavados com suor
Pra viver e -
ter - ni – da - de...
Sou torrão efêmero
Na natureza eterna
Amolecido com água,
Do mesmo torrão vertida.
Sou morte sou
vida.
Filho desse torrão
Com calos calcando o chão
Chão do qual sou,
Qual meu não é.
Sou buriti
Que de pouca agua carece...
Sou Jequi,
Sem onhas pra sonhar...
Sou da vida a labuta
Num eterno definhar.
Sou parte da arte
Que da vida parte,
Reparte e parte
Pro eterno labutar
Sou Jequi! Sou Vida!
TIN TIN ALVES
Troféu de poesia em movimento 2013,
Editora Delicatta e UNIP.

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