segunda-feira, 4 de julho de 2022

MEMÓRIA CULTURAL - A Pharmácia

                                                                  

 

Imagem da Internet

A história da farmácia no Brasil iniciou-se no século XVI. Apesar de sabermos que os indígenas possuíam um conhecimento muito grande da natureza.

Os primeiros Jesuítas trouxeram cirurgiões barbeiros, profissional de saúde que cuidava da higiene e da saúde da tripulação. Este cirurgião barbeiro carregava sua botica, que era uma maleta contendo medicamentos e insumos de saúde, e, assim comercializavam e acessavam ao medicamento de forma rudimentar.

 Na expedição de Tomé de Souza,  trouxeram  o primeiro boticário chamado Diogo de Castro,   autorizado pela coroa portuguesa para cuidar das pessoas na viagem. E o Padre José de Anchieta,fez diversos relatos por meio de cartas quanto a importância dos boticas, para cuidar dos doentes.

Assim outros  comerciantes também vendiam suas boticas em barbearias, sapatarias, dentro das áreas comercias. Qualquer pessoa podia vender medicamento, sem nenhum conhecimento técnico da época.

Em 1730 a profissão de boticários foi regulamentado em Coimbra - Portugal. As pessoas iam e vinham para trabalhar no Brasil. E o local chamado botica,  passou a ser relacionado a estabelecimento. Aproximando da farmácia que  conhecemos nos dias de hoje. Mais tarde vieram as fiscalizações e exigências quanto ao acondicionamento e preparo  dos medicamentos.

Em 1.809 fundou-se a primeira  faculdade de Medicina no Rio de Janeiro  e nesta havia uma cadeira para o curso de farmácia. Portanto, o aluno desta faculdade  tinha duas opções: ser médico ou farmacêutico, isso durou até 1.839. Porque nesta data  fundou-se a primeira escola independente de Farmácia, da América Latina, em Ouro Preto, que atualmente conhecemos como UFOP. Ainda existe o curso até os dias atuais, porém ocupando em outro local. Pois o antigo lugar foi destinado ao museu de farmácia.

Araçuaí, em 1950 tinha três farmácias, de Almicar da Cunha Melo, de Ary Gonzaga Jaime e de Narciso Colares. No livro “Araçuai, ano 1950”(2004) , o autor Lindolfo Ernesto Paixão diz:

“Só uma parte da população  podia a elas recorrer. Outra parte só depois de esgotar as tentativas com benzedeiras, simpatias e promessas. A terceira parte continuava esperando a luz divina.”(página 65/66)

Em 2022 a cidade além de superar o triplo do número de farmácia daquela época, podemos contar com curso de farmácia a distância e a crença na ação divina e dos ensinamentos dos mais velhos ainda perdura com força e muita fé.

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Um comentário:

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