quinta-feira, 15 de agosto de 2024

DIÁRIO DE LEITURA - O Martelo da Dominação de Tadeu Martins

 

 


Nesta semana, recomendamos a leitura de uma obra marcante e profundamente relevante: "O Martelo da Dominação", do renomado poeta Valejequitinhonhense Tadeu Martins.  Ele que é produtor cultural e escritor, nasceu em Itaobim, no Vale do Jequitinhonha, publicou 14 livros, 84 folhetos de cordel e gravou um CD de causos e cordéis. Dois dos seus livros foram lançados nos Estados Unidos. Atualmente é o Presidente da Academia de Letras do Vale do Jequitinhonha – ALVA.

Publicado pela Arejo Editorial, este livro aborda a questão da dominação cultural que oprime o Brasil e tantos outros países. Com sua linguagem poética poderosa e incisiva, Tadeu Martins nos conduz através de uma reflexão crítica sobre as forças que moldam e, muitas vezes, subjugam nossas identidades culturais. Uma leitura essencial para quem busca entender e resistir às formas sutis e explícitas de dominação cultural em nosso tempo.

O lançamento desta segunda edição do livro “O Martelo da Dominação”, um dos seus livros mais prestigiados, aconteceu no dia 1º de julho, em Belo Horizonte: e depois na Feira Literária do Jequitinhonha, no Festivale de Couto Magalhães, no dia 25 de julho, e em Itaobim, no dia 1º de agosto de 2024.

O autor nos mostra que vencer a dominação é a única maneira de promover o desenvolvimento. Ele acredita que o desenvolvimento de uma cidade, um Estado ou um país, só acontece se for puxado por uma corrente que deve ter quatro elos dispostos em uma ordem lógica: conhecer, gostar, defender e divulgar. Os quatro elos desta “Corrente do Desenvolvimento” precisam ser aplicados sempre, pois: É preciso conhecer para gostar; é preciso gostar para defender; é preciso defender para divulgar, e só quem divulga assim, com a razão e o coração, é capaz de atrair o desenvolvimento.

O prefácio do livro é do professor Patrus Ananias de Sousa, escritor, deputado federal, e ex-prefeito de Belo Horizonte. Também contém textos do cantor e compositor Tadeu Franco, do saudoso violonista e compositor Marcos Ataíde e do Vladimir Martins, geógrafo, analista ambiental e filho do autor.

Esta “Corrente do Desenvolvimento” foi aplicada na criação do FESTIVALE – Festival de Cultura Popular do Vale do Jequitinhonha, idealizado pelo autor. O Festivale acontece desde 1980, cada ano em uma cidade da região, dura uma semana e reúne todas as áreas do fazer cultural do Jequitinhonha. É hoje um dos principais eventos de cultura popular do Brasil, e foi fator decisivo para a Travessia do Jequitinhonha, de Vale da Miséria para Vale da Cultura.


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