segunda-feira, 23 de março de 2015

MEMÓRIA CULTURAL - O CIRCO CHEGOU!


                 
Danilo Alves- Artista Circense da Cidade de Pedra Azul/MG
 
Nesta semana dedicada ao circo e as artes cênicas, lembrar deste que foi e continua sendo uma expressão artística de muita importância nas cidades do Vale do Jequitinhonha.
Primeiramente estas companhias circenses são desbravadores por levar seus espetáculos a todos os rincões, pois em muitas cidades jamais haverá uma companhia de grande porte  que irá  apresentar-se, mas para o circo, não importa  vida social, nem economia local, ele quer entrar, baixar sua lona e produzir encantamentos, depois seguir, pedindo passagem para outro lugar; em geral  cada circo  é formado por núcleos familiares, isso faz com que  ocorra de forma mais sólida  a perpetuação da arte, juntos passam fome, frio e toda sorte  e privação de desconforto, mas  resistem e buscam juntos a harmonia e são embalados pelo sonho de liberdade e assim produzem sonhos e magias.
O Circo e as demais linguagens artísticas possibilitam o aprimoramento humano e a sensibilização pelo bem e pelo belo.
Lindolfo Ernesto da paixão, em seu livro “Araçuaí ano de 1945”, no capítulo XII descreve a sua memória de menino pobre, mas de uma infância bem vivida, para ele o circo era uma festa, havia, pois como todos saírem felizes de uma “performance”, confirma então  que todos iam ao circo: do mais menino, ao mais velho. Do mais sem dinheiro, ao mais com dinheiro. Da mulher mais direita, a mais às avessas...

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