terça-feira, 5 de novembro de 2013

Memória Cultural - Brincar

MEMÓRIA DO BRINCAR
Foto: Internet
 Este título tem a intenção  de  levantar  lá no fundo  da memória de cada leitor, a sua infância seja ela rica ou pobre , não havia antigamente tantos brinquedos como hoje, por isso tínhamos de usar a criatividade para criá-los, variando assim de região para região,  uns usavam tocos de madeira, pedrinhas, rodas,  pipas, cada um  se arranja e satisfazia, porque a regra era brincar, não importava com qual material fosse.
Atualmente com os avanços da modernidade  e da tecnologia, trouxeram brinquedos que não exigem a criatividade, já deparam com tudo pronto e acabado.Muita coisa já se perdeu,  as vezes  quando batemos na porta de um amiguinho, ele sequer te cumprimenta, pois está vidrado naquela novela ou seriado, ou jogando vídeo ou outro aparelho qualquer de distração desta atualidade.
Cabe a cada  membro da família  refletir sobre estas evoluções, mas também não esquecendo que ao puxar uma criança para brincar, é momento de interação, conhecimento, segurança, amizade, além da satisfação de  brincar e estar com um ente tão querido em formação.

BONECAS - Entre Todos os brinquedos  muito queridos pelas crianças, estão as bonecas,  não se sabe a precisão quando ou quem inventou, mas sabe-se que no Antigo Egito, foram encontradas bonecas em túmulos de crianças entre 3.000 e 2000 a. c., feitas de madeira, banhada na argila com cabelos de verdade, alguns historiadores  dizem  que era para a criança brincar no mundo do “além”, outros falam que, ao invés da brincadeira elas seriam para trabalhos além da vida.
Na Grécia Antiga e em Roma, nos rituais que antecediam o casamento, as jovens que iam se casar entregavam suas bonecas a deusa Ártemis, simbolizando o fim da infância. A fabricação de bonecas para fins comerciais teve início na Alemanha e em Paris por volta do século XV, feitas de terracota, madeira e alabastro (espécie de pedra)

QUEBRA CABEÇAS - Foi inventado em 1763, pelo inglês John Spilsbury que fazia mapas e gravuras. Ele teve uma idéia de criar um mapa dividido em peças de madeira para ajudara os professores a ensinar geografia para as crianças.  Na sala de aula as crianças gastaram que logo virou passatempo divertido.


Ângela G. Freire – Professora, Turismóloga e Produtora Cultural



Um comentário:

  1. Na infância via as meninas brincando de roda, cantando atirei o pau no gato, o cravo brigou com a roda, se essa rua fosse minha. Meninos brincavam de pião, pique salvo, de morte, de bolinhas de gude chamadas de china, de pau de bosta e de "peladas" nas praias do rio Jequitinhonha.

    ResponderExcluir

GIRO PELO VALE - Caraí e o Vale de luto

Foto: UFMG É com muito pesar que comunicamos a passagem espiritual da artesã de Caraí, Dona Noemisa, uma baluarte do artesanato do Vale do...