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O mundo tem vivido sob uma angústia
constante com tanta gente doente e isolada. Famílias aflitas em dor, sem viver
e sem saber de fato o que acontece ali no interior dos hospitais. Choro e
angústia é o cotidiano de tantas famílias que buscam na oração a esperança de
poder abraçar mais uma vez seus entes queridos. Que de casa tem saído sem saber
rumo ou sentido. Ou se ao menos vai voltar. Quanta luta o corpo trava contra a
ação terrível do vírus. E, muita gente ainda não entendeu a dor de cada dia dos
outros. Caixões com corpos saem aos montes e tudo velado e sem oportunidade de
um último adeus a quem construiu com tanto amor o coletivo das famílias. Mães
despedem de longe dos filhos. Pais, com voz embargada falam da saudade de
esposa e filhos. O último abraço fora negado, a oração ofertada como homenagem
ficou reduzida ou ausente. O povo se apegou em Deus; o mesmo que perdeu espaço
na sociedade do ser. A religião tornou-se lugar de destaque nos espaços aflitos
no coração dos humanos. Orar é a única chama que aquece a alma aflita de tantos
que isolados dos que amam, lutam pelo novo sopro de vida. Refazer a vida,
entender o viver. E esperar que o corpo reaja e se erga mediante ao caos.
Esperar a nova ordem, onde as pessoas serão cuidadas pelos seus, que a certeza
de cura seja a luz e que as pessoas aprendam a cuidar de si. O resultado foge
por entre as dúvidas, a ciência dispara para aliviar a aflição o ser humano
cheio de dor, a alma dilacerada, espera em Deus que é amor. A criação refeita
com cada sopro de vida para dar novamente a vida aquele que esperou em Deus.
Por
A esperança é uma utopia que precisamos acalentar. Belo texto nobre amigo. Robson Waite.
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