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Os
tendões de Aquiles são os maiores e mais fortes do corpo humano. São faixas
resistentes de tecido fibroso que ligam os músculos da panturrilha ao osso do
calcanhar. Quando os músculos da panturrilha se contraem, o tendão de Aquiles
puxa o calcanhar, permitindo que fiquemos na ponta dos pés ao caminhar, correr
ou saltar.
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A
expressão “calcanhar de Aquiles” é usada para se referir a um ponto fraco ou
vulnerável em uma pessoa, organização ou coisa. Ela deriva da lenda grega de
Aquiles, o herói invencível que possuía apenas uma fragilidade: o seu
calcanhar. No vasto universo da
mitologia grega, uma das histórias mais célebres é a saga de Aquiles, o
guerreiro que enfrentou a batalha de Troia. Apesar de sua força extraordinária,
havia um detalhe que mudaria o rumo da história: sua vulnerabilidade no
calcanhar. A mãe de
Aquiles, Tétis, era uma ninfa do mar por quem Zeus, rei dos deuses e Poseidon ,senhor dos mares , se apaixonaram
e tentaram conquistar. Segundo uma versão da lenda, Tétis rejeitou ambos, o que
enfureceu Zeus, que decretou que ela jamais se casaria. Outra versão afirma que
Têmis , deusa dos “bons conselhos” e Prometeu , o titã amigo dos mortais ,
sabiam que, para manter a ordem no Olimpo, nenhum dos dois deuses deveria
desposar Tétis. Isso porque estava profetizado que “a deusa do mar teria um
filho mais forte que o pai, capaz de empunhar uma arma superior ao raio e ao
tridente invencível”. Para
proteger Aquiles, Tétis mergulhou o filho nas águas mágicas do rio Estige, que
separava a Terra do mundo de Hades e concedia invulnerabilidade a quem nele se
banhasse. Contudo, ao segurá-lo pelos calcanhares, essa parte do corpo não foi
tocada pelas águas e permaneceu desprotegida. Durante a Guerra de Troia,
um inimigo descobriu essa fraqueza e atingiu Aquiles com uma flecha envenenada
no calcanhar, causando sua morte. Assim, além de nomear essa estrutura
anatômica, Aquiles deu origem a uma expressão que, até hoje, simboliza o ponto
de fragilidade na vida ou no caráter de alguém.
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