Pintura " Persistência da Memória" de Salvador Dalí |
Desde
os primórdios somos convidados a fazer do tempo um aliado e viver. Em
Eclesiastes, a Palavra de ordem é na vida há um tempo para tudo. A saber 3,1.
Mas, nos esquecemos e atropelamos o viver. Nos descuidamos, nos envolvermos em
situações adversas e ainda esquecemos o mais importante. Viver.
A
medida que vamos vivendo está realidade nos torna cada vez mais claro e ainda
assim tomamos outros rumos. Se olharmos o tempo, o agora é fundamental. Ele é e
nossa vida. É o que de fato vivemos.
Este
tempo fugaz que nos escapa entre os dedos. E, fazer essa consciência ser a
nossa mestra é o grande problema. Vivemos muito olhando o espaço do outro, o
agir do outro, o cansado do outro e tudo do outro e esquecemos de viver o eu,
de sentir o eu e a vida passa sem deixar lembranças.
Michel
Teló, em uma das suas brilhantes musicas, diz que o tempo não espera ninguém. E
não espera mesmo. Assustamos quando alguém chega e diz o nome e a gente viu
nascer e a pessoa já adulta te faz passar um filme na cabeça. O que eu vivi até
aqui.
E,
parece que a partir dali a vida vai ganhar um novo rumo. E nem ganha. Nós
acostumamos a acostumar e não criar situações inovadores para o viver. Somos
imediatistas demais e esquecemos do agora que que faz a vida girar.
Tempo de acordar e dizer para
você mesmo. Acorde que a vida é curta e os momentos são breves. Vamos viver.
Por
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