quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

DIÁRIO DE LEITURA - A poesia das coisas [e das não coisas] de Joaquim Celso Freire

Foto: Jô Pinto




Na coluna de hoje convidamos vocês a conhecer um pouco mais sobre a obra literária do professor e escritor Joaquim Celso Freire. 

"Coisas e não coisas" é o título  mais recente de uma publicação sua, que foi apresentado no dia 21 de dezembro, às 20h, no Museu de Araçuaí.

A obra é composta por 101 poemas; 100 deles estão reunidos em 7 capítulos temáticos (Coisas e não coisas; E se fosse toda natureza Humana; Precisão; Autorretrato; Soltando a língua; Perdidos do sol; Passe cfurto). O último, 101, fecha a quarta capa. Todos permeados pela sensibilidade e escrita afiada do autor, levando o leitor a um mundo vívido de percepções e reflexões, deflagradas pela centelha concisa de seus versos.

“A grande maioria dos poemas foi gestada ao longo da pandemia, envoltos em pensamentos sobre inquietações políticas, as relações humanas, a natureza e o desgaste desses ambientes”, explica o autor.

"Coisas e não coisas" foi para o mundo no formato físico e virtual sob duplo selo, num esforço colaborativo entre a Alpharrabio Edições, com quase 30 anos de vivência na publicação de livros na região do ABC Paulista, e a jovem Loope Editora, do Rio de Janeiro, especializada em publicações no formato e-book. A obra está disponibilizada nos formatos e-book e livro físico, nas principais lojas online do país.

 

O Autor

Joaquim Celso Freire nasceu em Coronel Murta, região do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, em 1952 e mora em São Paulo (capital, São Caetano do Sul, Araraquara) desde 1974. É escritor e poeta com oito livros publicados e participação em várias antologias. É professor da USCS – Universidade de São Caetano do Sul, onde foi também pró-reitor de extensão. Foi vice-presidente da ANGRAD - Associação Nacional dos Cursos de Graduação em Administração e presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC.

Nasceu e viveu no campo, até os oito anos, ajudando e aprendendo na lida da roça, entre plantações, chiqueiros e currais; entre brincadeiras, orações, festas e contação de histórias. Aos oito anos, foi para a cidade, atendendo ao desejo dos pais, de “desfazer das terras, mudar para a cidade e colocar os meninos na escola”.

 

PUBLICAÇÕES EM LITERATURA:

- Fazendo Poeira; poesia. Santo André: Alpharrabio Edições, 1977.

- Versos Avessos, com Débora de Simas; poesia. Santo André: Alpharrabio Edições, 2004.

- Um Silva de A a Z; prosa. Santo André: Alpharrabio Edições, 2007.

- O rio das minhas manhãs; prosa e poesia. Santo André: Alpharrabio Edições, 2012.

-Meu pé de alecrim deu fulô, prosa. Santo André: Alpharrabio Edições, 2015.                                             

- Coisas e não Coisas; poesia. Rio de Janeiro, 2021.         

                                                             

PARTICIPAÇÃO EM ANTOLOGIAS:

As Cidades Cantam o Tamanduateí que Passa; poesia. Santo André: Alpharrabio Edições, 2003.

Humor e Sensibilidade em Crônicas; crônicas. São Paulo: All Print Editora, 2009.

Antologia Poética do Vale do Jequitinhonha; poesia. Belo Horizonte: Instituto ValeMais, 2011.

Velhice, imagem, memória: representação poética da existência; poesia e crônica. Uberlândia, Assis Editora, 2016.

Jequitinhonha – Antologia Poética lll; poesia. Rio de Janeiro, Loope Editora, 2021.

Foice na carne; poesia. Santo André: Alpharrabio Edições; São Caetano do Sul: USCS, 2021

 

PUBLICAÇÕES TÉCNICAS:

Políticas Públicas no Vale do Jequitinhonha – a difícil construção da nova cultura política regional; políticas públicas e desenvolvimento regional. Santo André: Alplarrabio Edições, 2005.

Plano Estratégico de Desenvolvimento USCS 2030, Planejamento Estratégico. São Caetano do Sul, (org.) USCS, 2020.

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