sexta-feira, 8 de maio de 2020

NARRATIVAS DO FESTIVALE - Por Juarez Freitas




Juarez Ferreira Freitas, natural de Pedra Azul, Vale do Jequitinhonha, poeta, sempre foi ligado aos movimentos sociais e culturais. Adentrou as portas do movimento cultural do vale pelo Teatro, no 9° FESTIVALE, em Virgem da Lapa em 1.988. De lá prá cá foram 21 edições do FESTIVALE. 
Ao longo da caminhada passou por Rubim, Diamantina, Jequitinhonha, Bocaiúva,Minas Novas, Salto da Divisa, Itinga, Jordânia, Carbonita, Grão Mogol, Salinas, Capelinha, Padre Paraiso, Pedra Azul, Joaíma, Araçuaí, Medina, não exatamente na mesma ordem.
Também presente em dezenas de encontros culturais e seminários. Foi  Diretor de Comunicação e Diretor Financeiro da FECAJE, participou de muitas comissões de trabalho, mas se destacou por suas participações na Noite Literária do FESTIVALE, sendo premiado em várias edições, conquistando primeiro lugar em Jordânia, Jequitinhonha e Joaíma.
Foram ainda, diversas apresentações teatrais dentro do FESTIVALE, com participação ainda, de diversos cursos e oficinas. Tendo contatos importantíssimos com Zé Machado, Rosevelt, João Evangelista...
Entretanto, os relatos mais curiosos foram o deslocamento para o 11° FESTIVALE na cidade de Diamantina, em 1.990, quase 500 km, onde fomos de PAU DE ARARA, com muita poeira e chuva. Fomos abastecidos com cachaça com mel, pois enfrentamos na ocasião uma temperatura entre 9° e 11° graus. Tudo era diversão, pois para participar do movimento cultural valia qualquer sacrifício. Lembro-me também do FESTIVALE de Carbonita que tivemos que amanhecer na calçada porque alojamentos e hotéis estavam superlotados e pra complicar chegamos de madrugada. Mas entre idas e vindas posso dizer que muitas coisas interessantes marcaram minha participação neste evento de tão grande importância para o resgate e popularização de nossa cultura.
Queria, Inclusive, pedir licença aos companheiros pra citar alguns nomes que foram marcantes para que minha participação fosse tão ativa neste renomado movimento: William Pinheiro (in memorian) ( Pedra Azul), Itamar (Minas Movas),Marcos Gobira (Jordânia), Dim Martins (Virgem da Lapa), Neilton Lima Almenara), Vilmar Oliveira (Medina), Wanderley (Araçuaí), Ulisses (Itinga) e muitos outros que formam um rosário de amigos, quiçá irmãos.
Também a honra de participar das noites literárias ao lado de Beth Guedes, Cláudio Bento, Jota Neris, Luciano Silveira,  Branco Di Fátima, Roger Oliver, Eldvim Mendes, e todos os outros que fizeram da noite literária uma verdadeira Noite de Gala.
Passa um filme em nossas cabeças.  Muito feliz por este espaço para citar uma pequena parte desta longa caminhada cultural.







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