Juarez Ferreira
Freitas, natural de Pedra Azul, Vale do Jequitinhonha, poeta, sempre foi ligado
aos movimentos sociais e culturais. Adentrou as portas do movimento cultural do
vale pelo Teatro, no 9° FESTIVALE, em Virgem da Lapa em 1.988. De lá prá cá foram
21 edições do FESTIVALE.
Ao longo da caminhada
passou por Rubim, Diamantina, Jequitinhonha, Bocaiúva,Minas Novas, Salto da
Divisa, Itinga, Jordânia, Carbonita, Grão Mogol, Salinas, Capelinha, Padre
Paraiso, Pedra Azul, Joaíma, Araçuaí, Medina, não exatamente na mesma ordem.
Também presente em
dezenas de encontros culturais e seminários. Foi Diretor de Comunicação e Diretor Financeiro da FECAJE, participou
de muitas comissões de trabalho, mas se destacou por suas participações na
Noite Literária do FESTIVALE, sendo premiado em várias edições, conquistando
primeiro lugar em Jordânia, Jequitinhonha e Joaíma.
Foram ainda, diversas
apresentações teatrais dentro do FESTIVALE, com participação ainda, de diversos
cursos e oficinas. Tendo contatos importantíssimos com Zé Machado, Rosevelt,
João Evangelista...
Entretanto, os relatos
mais curiosos foram o deslocamento para o 11° FESTIVALE na cidade de
Diamantina, em 1.990, quase 500 km, onde fomos de PAU DE ARARA, com muita
poeira e chuva. Fomos abastecidos com cachaça com mel, pois enfrentamos na
ocasião uma temperatura entre 9° e 11° graus. Tudo era diversão, pois para
participar do movimento cultural valia qualquer sacrifício. Lembro-me também do
FESTIVALE de Carbonita que tivemos que amanhecer na calçada porque alojamentos
e hotéis estavam superlotados e pra complicar chegamos de madrugada. Mas entre
idas e vindas posso dizer que muitas coisas interessantes marcaram minha
participação neste evento de tão grande importância para o resgate e
popularização de nossa cultura.
Queria, Inclusive,
pedir licença aos companheiros pra citar alguns nomes que foram marcantes para
que minha participação fosse tão ativa neste renomado movimento: William
Pinheiro (in memorian) ( Pedra Azul), Itamar (Minas Movas),Marcos Gobira (Jordânia),
Dim Martins (Virgem da Lapa), Neilton Lima Almenara), Vilmar Oliveira (Medina),
Wanderley (Araçuaí), Ulisses (Itinga) e muitos outros que formam um rosário de
amigos, quiçá irmãos.
Também a honra de
participar das noites literárias ao lado de Beth Guedes, Cláudio Bento, Jota
Neris, Luciano Silveira, Branco Di
Fátima, Roger Oliver, Eldvim Mendes, e todos os outros que fizeram da noite
literária uma verdadeira Noite de Gala.
Passa um filme em
nossas cabeças. Muito feliz por este
espaço para citar uma pequena parte desta longa caminhada cultural.
Juarez é um combatente, um aliado, um militante das letras no território sagrado do vale.
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