quinta-feira, 28 de maio de 2020

NARRATIVAS DO FESTIVALE: Por Zé Miranda


LEMBRANÇAS DO FESTIVALE

Zé Miranda é natural de Joaíma, no baixo Jequitinhonha, escritor, poeta, faz parte do Coletivo de Poetas e Escritores do Vale do Jequitinhonha ,ativista cultural, participa ativamente do Festivale, encontros e manifestações culturais em toda região.









Em preparação para o XXI° FESTIVALE na cidade de Pedra Azul a FECAJE marcou um encontro de cultura naquela cidade, abril 2002. As plenárias foram realizadas na Escola CASSIANO MENDES na quinta, na sexta e no sábado como de praxe. Assim que o presidente MARCOS GOBIRA encerrou a reunião do sábado por volta do meio dia, o historiador, escritor e agente cultural Pedrazulense LUIS CARLOS SANTIAGO (Dondê), convidou a turma dos mais chegados pra um churrasco na sua casa não muito longe da escola... Fizemos uma vaquinha e compramos a cerveja e alguns refrigerantes pra algumas mulheres que não bebiam (muito poucas, por sinal). CARLOS FIGUEIREDO, o popular “Castilim”, um dos idealizadores do FESTIVALE havia se casado há poucos dias com VIRGILANE na igreja PENTECOSTAL BRASILEIRA... e entre as regras que a comunidade religiosa deles proibia era o consumo de carne vermelha, pois bem : Virgilane fora para o alojamento tomar um banho e se arrumar e BUKOVSKI seguiu conosco pra casa de Dondê pra começar a farra. Castilim muito sem- termos quando se tratava de cachaça..( a de Pedra Azul era de primeira), logo logo ficou de fogo e me fez uma proposta inusitada : Me pediu pra ficar no portão vigiando a chegada da esposa, pois queria comer um pedaço de picanha que por sinal tava convidativa...(Dondê havia comprado uma manta de dois pêlos extra), e Virgilane poderia até acabar o relacionamento se flagrasse ele comendo carne. No decorrer da farra então comentei com alguns chegados em particular: - Já ví “neguim” beber escondido, fumar escondido...Mas comer carne escondido é a primeira vez !

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