quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

GIRO PELO VALE - 6º Encontro de Comunicadores do Vale do Jequitinhonha

 E foi na pequena cidade de Cachoeira do Pajeú, entre os dias 27 a 29 de Janeiro de 2017, no Baixo Jequitinhonha, que aconteceu o 6º encontro de comunicadores do Vale do Jequitinhonha com o tema “Comunicação, Memórias e Transformação social”, onde cerca de 200 pessoas se inscreveram para participar das diversas oficinas voltadas a comunicação social e popular, oficinas que já são uma marca do encontro. A organização do encontro estava impecável tanto por parte da UFMG quanto a Prefeitura. E o aconchego da cidade foram elementos que tornaram o encontro ainda mais agradável.
Algumas cidades apresentaram suas memórias em torno da comunicação, entre elas a cidade de Itinga, no qual explanamos um pouco sobre a história da comunicação, mas com ênfase na importância da Rádio Comunitária, Cultura FM, como ferramenta de se fazer a comunicação na cidade.
 Tivemos também a honra de ter Tadeu Martins na mesa de debate, um ícone da história da comunicação e dos movimentos culturais do vale, falando da importância e da memória da comunicação do jornal Geraes e do movimento cultural do Vale.
Acredito que o encontro será um divisor de águas para a cidade de Cachoeira do Pajeú, é perceptível que a cidade busca uma identidade cultural, ou melhor quer resgatar essa identidade, seu patrimônio cultural material é riquíssimo com casarões e casas no estilo colonial mineiro,  no qual ainda se encontra bem conservado, mas que já sofre com as intervenções da modernidade, é uma cidade pitoresca e acolhedora. E foi nesse clima de cidade do interior que os comunicadores do Vale e de outras regiões mais uma vez se reuniram, para discutir e pensar uma comunicação com o povo e para o povo, o encontro deixa também o legado da tolerância, de gênero, credo e raça, todos juntos em prol de uma mesma bandeira a bandeira a da “humanidade”, no qual a comunicação tem um papel fundamental no processo de esclarecimento.
O encontro deixa reflexões, é preciso pensar em formas no qual os comunicadores e os fazedores de cultura, possam também, repensar o papel político que cada um tem nesse processo de transformação que queremos para o vale, é preciso de fato da voz e vez através da comunicação para as questões relacionadas a todos os aspectos políticos desse nosso rincão de terra, ainda tão sofrido pela mazela da falta de políticas públicas.

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2 comentários:

  1. Parabéns meu caro amigo Jô, estamos na luta diante a comunicação alternativa no Vale, no fortalecimento das identidades e culturas do Vale do Jequitionha. Abraços!

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