Hoje
a expressão estar em casa soa como um sacrifício. A casa perdeu o sentido de
ser, o habitat da família. Casa de oração, de lições de convivência.
Fomos
destruindo tudo ao longo da nossa existência. Brigamos pelo espaço na caverna,
brigamos pelas frutas e raízes, brigamos pelo fogo, brigamos pela terra, não
porque queríamos cultivar, mas porque queríamos como patrimônio de um só dono.
E, conseguimos. Cada um ficou com seu lugar, seus alimentos, seu fogo e sua
terra, quase todos.
A
exploração e o egoísmo cumulou uns e exclui muitos. E transformarmos a casa
comum num verdadeiro inferno. E começamos a matar o outro para tomar posse do
pouco que lhe coubera. A terra que era de todos tornou se de ninguém.
O lucro e a exploração segmentou ainda mais a
razão humana. O mundo se dividiu em dois: pobres e ricos. E nos acomodamos e
concordamos em viver assim.
Hoje,
somos convidados a olhar o espaço que perdemos em nossas casas, e a
desestruturação das famílias que deixamos de ser.
A
casa comum retoma sua proposta original e tudo recomeça. O pequeno grupo, os
novos ensinamentos e o novo conviver. Vamos entrar e repensar o mundo que nos
foi dado por puro amor e por ambição nós destruímos.
Repensar
as relações e o novo jeito de tornar o mundo uma casa comum.
Por
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