segunda-feira, 19 de abril de 2021

MEMÓRIA CULTURAL - As mulheres e homens de 1950

 



            As mulheres no Brasil de 1950 usavam vestidos que realçavam as cinturas finas, anáguas e combinações por baixo, não usavam calças compridas e, quando necessário, enchimento com pano nos soutiens. A generosa mini-saia ainda não havia sido introduzida. Só viria deleitar os homens, dez anos depois.

Os homens começavam sua elegância com brilhantina ou óleo glostora no cabelo, quase sempre um bigode na cara, terno e gravata até  para os momentos  menos formais, lencinho no bolso do paletó e alguns componentes de segurança como o suspensório. Os membros da alta sociedade, os gigolôs e poucos mais usavam o sapato de bico fino, inimigo figadal de unhas encravadas.

            Em Araçuaí, as moças usavam belos vestidos de chita estampada para os dias comuns e elegantes vestidos de seda para as festas. Os soutiens, feitos em casa, não impediam o destaque das protuberâncias superiores, só prejudicadas após o oitavo filho.

 Os homens, sempre com paletós muito folgados, feitos de brim cáqui, não usavam gravatas. Os mais velhos usavam chapéu, nem sempre da marca Ramenzoni, como os mais velhos, ricos, usavam.

 

 Texto extraído do livro: Araçuaí ano 1950-Histórias de um menino da Rua de Baixo. Autor:Lindolfo Ernesto Paixão,2004. Páginas 42 e 43

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