O universo literário em tão
pouco tempo tem me proporcionado experiências incríveis. Embora sempre tenha
gostado de escrever, foi apenas em 2019 que decidi retomar a escrita com mais
seriedade. Um conjunto de fatores influenciou nesse processo de recomeço, e eu
agradeço, porque escrever se tornou extremamente necessário para o reencontro
do equilíbrio emocional e espiritual que perdi em
determinado momento de minha vida.
Isso
aqui é meio de caminho. Não sei quando o caminho começou, nem depende, porque
agora simplesmente é meio, e eu sei porque está acontecendo. A literatura
sempre foi uma parte, de tudo que lembro, das letras no teto ao sonho de
empalavrar a vida.
Uma das experiências
proporcionadas é a oportunidade real de conhecer pessoas iluminadas, pessoas
que somam em nossas vidas em todos os sentidos. Mesmo estando próximo dos(as)
parceiros(as) de trabalho, praticamente não tivemos maiores chances de contatos
pessoais, ainda.
Eu
não sei que sorte de conseguir é essa que me acompanha. Talvez meus sonhos
sejam simples. São, mas talvez minha sorte seja os outros. Esse meio daqui é
parte do caminho com Jô, que vem de anos, vem de sonhos, e nunca paramos. Não
temos essa coragem. Jô é outro. Um desses outros que coloca palavras na minha
vida, e desde que sou criança. Em incontáveis meios. É difícil não admirar quem
nos ensina. Do que é mais valioso: o respeito pela história. E ainda me falta
muito. A vida é feita de história. Se não somos o que foi vivido, então nunca
seríamos nada.
Como nasci para a literatura
agora, coincidentemente num contexto de pandemia, esse contato, esse
conhecimento está sendo construído até então, virtualmente. Este detalhe não me
impediu de perceber algumas características sobre os trabalhos desenvolvidos por
eles(as).
Jô
é um outro próximo, que por tanto, portanto, tornou minha nascente literatura
possível, em 2009, quando lançou “Memórias de Itinga”. Um livro que nasceu meu
vizinho. Um sentimento todo novo, que ainda hoje não narro. E, uma nova vez, me
convida a narrar, literaturas tantas desse vale, que independem de compreensão.
Quando recebi o convite do meu
amigo Jô Pinto para fazer parte do grupo de colunistas, me senti honrado e ao
mesmo tempo intimidado, creio não ser necessário explicar os motivos de me
sentir honrado, mas acho interessante mencionar as razões de me sentir
intimidado: uma delas foi a preocupação de não dar conta mesmo, uma vez que
minha rotina é recheada de compromissos, assim como a rotina de quase todos. A
outra, foi o medo de não corresponder às expectativas, afinal de contas, sei da
dedicação do Jô em seus trabalhos, sei da dedicação do Jô com o blog.
E
de um outro, outros outros, porque arte é feita de veredas e alhures. Aqui
estou eu partilhando esse pedaço de meio também com Alex, que estimo há pouco,
como se conhecesse há muito. Um escritor sensível e uma pessoa iluminada. É literatura
do Vale e poesia de vida na certa.
Estar ao lado dessas pessoas,
estar ao lado de Herena Barcelos (minha companheira de coluna), me faz querer acertar.
Quando iniciamos novos projetos, é natural a presença do medo, mas, neste
momento, o desejo do sucesso é muito maior.
Iniciamos,
nós, mais uns nossos meios. Há fim? Claro, um dia o fim chega. Por isso o meio
é tão valioso.
Espero
que gostem dos conteúdos que carinhosamente pensaremos e traremos para vocês.
Será uma alegria tê-los por aqui.
Por
Que bom Alex. Partilhar coisas boas com gente boa, nos fazem melhores para produção de coisas melhores ainda. Parabéns pela luz acessa hoje. Grande abraço.
ResponderExcluirOtacilio Mendes. Itinga
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirObrigado, amigo! Sou muito grato por essa rede de relações que construímos através da literatura. A troca de experiências, esse intercâmbio de projetos, trabalhos e pessoas,traz muito crescimento.
ExcluirAbraços fraternos.
Parabéns Amigo, Alex.
ResponderExcluirAnsiosa pra lê seus conteúdos.
Adorei essa frase:Se não somos o que foi vivido, então nunca seríamos nada.
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirOlá, boa tarde! 😃
ExcluirSerá ótimo ter você neste espaço, estamos animados e com vontade de criarmos uma conexão bacana com os/as leitores(as).
Herena e eu, estaremos produzindo os conteúdos em união. O texto de apresentação surgiu assim. Rsrs
A frase que destacou é de autoria dela... E você tem razão, a frase é linda!
Abraços fraternos.
Incrível como nos encaixamos, querido Alex, rsrsrsrsrsrs viva, viva!!
ResponderExcluirQue a nossa sintonia esteja sempre firme! Rsrs 🙏🙏🙏
ExcluirQue a nossa sintonia esteja sempre firme! Rsrs 🙏🙏🙏
Excluir