Ontem ‘ Dia dos Finados” foi instituído pela Igreja
Católica na França no século X. Segundo as histórias, era tradição que, nesta
data, os monges orassem pelos mortos, sobretudo pelos falecidos que eram
esquecidos por seus familiares, por ordem do abade Odilo de Cluny.
A escolha do dia 2 de novembro como Dia dos Mortos foi realizada por
suceder o Dia de Todos os Santos, celebrado no dia 1º de novembro.
No entanto, reza-se pelos finados ao menos desde o Império Romano, quando
os mártires eram homenageados nas catacumbas em que eram sepultados.
Apesar dessa data ter sido instituída no século X, ela só foi
oficializada pela igreja católica no ano de 1915 pelo Papa Bento XV. Desde
então, todos os anos, o Papa reza uma missa em homenagem aos mortos.
Outras religiões e culturas também homenageiam seus entes falecidos neste
mesmo período com os mais variados rituais em países como: México, Guatemala,
Japão, Espanha, etc.
Curiosamente resolvi narrar aqui uma história de Araçuaí, daquelas que
posso dizer o milagre, sobre o santo, mas não posso dizer quem me contou, é sobre
um rapaz chamado Aroldo.
Este jovem devia sofrer de
transtornos mentais, mas, pessoas com qualquer tipo de transtorno mental, não
tinha nenhum tipo de tratamento ou apoio, nesta cidade. Muitos viviam pelas
ruas ou trancados em suas casas, alguns até amarrados e o tratamento desumano por
familiares e comunidade em geral.
Graças ao Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) em Araçuaí, a partir de
1997 na gestão da prefeita Maria do Carmo Ferreira da Silva, bem como a fundação
da APAE em 1998, com os objetivos de abrir espaços e
oportunidades para que, as pessoas com deficiências possam lutar por uma
sociedade mais justa e igualitária, em que sejam reconhecidos como cidadãos.
Pena que Aroldo não teve tal sorte de ser acolhido nestes serviços e receber
tratamento para seus transtornos mentais. Dizem, que ele vivia pelas ruas
pedindo água, café amargo, pão e ovo. Mas como neste mundo tem gente de todo
jeito, haviam pessoas maldosas que lhe ofertava pão com bastante pimenta. Pobre
Aroldo! Sofreu muito nesta terra!
Mas algumas pessoas contam ainda que costumam ir ao cemitério municipal para rezar
por sua alma e pedir sua ajuda. Diferente daqueles que o maltrataram, dizem que
costuma interceder pelos corações aflitos e que costumava visitar o Congá de
Maria Conga.
Salve a estrela que ilumina!
Por


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