sexta-feira, 24 de abril de 2020

NARRATIVAS DE FESTIVALE - Por Claudio Dias


Claudio Adenilson Dias, natural de Itaobim/MG, Bailarino e amante da cultura do Vale do Jequitinhonha, mudou-se para Belo Horizonte á treze anos e hoje trabalha na capital mineira como Deejay organizador de eventos.





Amor ao Festivale
Por Claudio Dias

Eu sempre havia ouvido falar no Festivale, já que o primeiro foi sediado na minha cidade Natal (Itaobim). Mas eu só tive um conhecimento maior em 2002 quando alguns amigos (Eduardo Carmona, Joice Rodrigues, Jaime Prado e Andressa Ferraz) participaram da 21° edição sediada na cidade de Pedra Azul! Depois de uma semana no evento, eles retornaram para Itaobim deslumbrados com a grandiosidade do evento e trouxeram na bagagem bastantes novidades e um amplo conhecimento cultural... Eu só vim conhecer o Festivale fisicamente dois anos depois na cidade de Salinas! Lá seria realizada a sua 23ª edição. Eu com os meus 16 anos cheguei à cidade com uma imensa curiosidade de como aquele semana seria? Em um lugar onde eu nunca havia ido, onde transbordava cultura por todos os lados... Foi uma semana incrível. Havia conhecido muitas pessoas, muitos teatros e muitos artistas do nosso vale e de muitos outros lugares... Voltei pra Itaobim maravilhado e com fome de Festivale! Lembro-me que dá minha segunda edição em diante, era sempre uma dor no peito quando chegava no último dia de Festivale, cada um retornaria pra suas rotinas diárias e na ansiedade para a chegada do próximo ano. Era um chororô que só! Levávamos um caderninho para trocarmos endereços de e-mails e assim, continuarmos trocando experiências e fortalecendo ainda mais a amizade através dos extintos MSN e Orkut. De lá pra cá, são 13 anos que amarrei o meu umbigo ao Festivale e não consigo mais viver sem!
Foram muitas histórias vividas (maravilhosas e outras nem tanto).
Muitas amizades conquistadas, muitas técnicas e aprendizado adquiridos através das oficinas (iniciação teatral, Direção teatral, técnica vocal, técnica circense expressão corporal e a minha paixão DANÇA AFRO). E assim, vivo a cada ano que passa na esperança que os próximos Festivales chegue logo para que eu possa respirar cultura e abraçar o meu povo do vale! Diante de muitas lembranças, está é a que sempre levarei comigo com emoção que escorre pelos olhos...


Saudoso Marcos Moa
28º FESTIVALE - Padre Paraíso/2010



Um comentário:

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