Neste ano de 2020, nosso amando FESTIVALE
estará completando 40 anos de existência, ou seja, em 1980, mas precisamente de
25 a 27 de Julho na cidade de Itaobim nascia o FESTIVALE.
E para comemorarmos esta data tão
significativa para o Vale do Jequitinhonha, nosso espaço livre, a partir de
hoje e durante 40 semanas irá fazer diversas publicações cujo tema esteja
relacionado ao FESTIVALE: Curiosidades, fotos, Cartazes, Depoimentos e as
diversidades expressões culturais e sociais que perpassam por este espaço
democrático de transformações pessoais e comunitárias.
Desde quando comecei a participar do
FESTIVALE, criei o habito de arquivar e
pesquisar tudo sobre este evento que encantou meus olhos de adolescente. Estas informações
estão sendo copiladas nos últimos 25 anos, no qual virou o projeto de um livro com previsão de
lançamento para 2021, contado os detalhes de cada uma das 36 edições do FESTIVALE
já realizadas. Algumas informações deste meu trabalho de pesquisa serão
disponibilizadas aqui no blog.
Caso vocês tenham Histórias, casos,
curiosidades, fotos ou aventuras vividas em alguma edição dos FESTIVALES,
compartilhem com nós para que possamos publicar e comemorarmos esta data
importante para nosso movimento cultura.
Contato:
Jô Pinto
Zap ( 33) 98818-2864
Vale, Vida, Verde, Versos e Viola
Jô Pinto – Itinga /MG
BREVE
HISTÓRICO DO FESTIVALE
Arquivo Tadeu Martins |
Entre
eles estavam Tadeu Martins e João Lefu, da cidade de Itaobim, aos quais logo se
juntaram Aurélio Silby e Castilhinho, também de Itaobim, e George Abner, de
Pedra Azul. Juntos lançam, em março de 1978, o numero zero do jornal Geraes.
Em
novembro de 1979, o Geraes
promoveu, em Itaobim, um Encontro de Compositores, com um grande show
denominado “ Procurados” que devido
ao sucesso, tornou-se um espetáculo itinerante, que foi levado a palco em
diferentes cidades
Para uma melhor
organização do movimento cultural do vale foi criado, já em 1980, pelo mesmo
grupo, agora bastante aumentado, o CCVJ - Centro Cultural do Vale do
Jequitinhonha..
Tadeu
Martins, filho de Itaobim, propõe ao grupo a criação de Festival onde não só
teria o Festival da Canção, mas que também
tivesse apresentação das demais formas de expressões culturais do Vale e
assim naquele mesmo ano, o CCVJ e O Jornal Geraes realizam o 1º FESTIVALE que acontece
na cidade de Itaobim.
Em 1983, o CCVJ sofre um
racha e surge uma outra organização, o MCPJ – Movimento Cultural Popular do
Vale do Jequitinhonha, que passa a editar o Geraes, mas a organização
do FESTIVALE continua com o CCVJ.
Em Janeiro de1987, com o Geraes fora
de circulação, o CCVJ e o MCPJ voltam a se unir e nasce assim o CCAVJ – Centro
Cultural e Artístico do Vale do Jequitinhonha, que passa a organizar o
FESTIVALE e os Encontros de Cultura Popular do Vale do Jequitinhonha.
No
dia 25 de agosto de 1990, em reunião na cidade Taiobeiras, o CCAVJ é extinto e,
em seu lugar, surge a FECAJE – Federação das Entidades Culturais e Artísticas
do Vale do Jequitinhonha. Desde então a FECAJE é responsável pela realização do
Festivale e do Encontro de Cultura Popular do Vale do Jequitinhonha até o dias
atuais.
Fonte: Extraída do livro piloto " FESTIVALE, Povo, Cultura e Resistência" de Jô Pinto
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