O QUE VOCÊ SABE SOBRE
A HISTÓRIA DA VELA?

Na Idade Média
criou-se as velas a partir da cera de abelhas, pois o sebo dos animais causava
um odor desagradável, mas utilizavam os dois modos de vela, sendo a segunda
vendida por valor alto, devido a necessidade de muita cera, desta forma surge
artesãos, especializados nesta fabricação; estes criaram adereços para a
colocação das velas como: castiçais de madeira ou de prata, tornando o comércio
ainda mais lucrativo.
Tem-se relatos feitos pelo químico amador Josehp
Priestley, em agosto de 1774, que concluiu que, se a chama de uma vela se
tornava mais forte e viva na presença de oxigênio puro, reação semelhante
deveria ser observada em pulmões adoentados quando estimulados com este mesmo
oxigênio
No século XVI as
velas passam a ser vendidas a preços mais populares, criando inclusive suportes
mais simples, somente com o surgimento do gás no século XIX as velas começam a
ser substituídas, mas nas camadas pobres este tipo de iluminação perdurou por
muito tempo. Para proteger a indústria, o governo inglês proibiu que as velas
fossem fabricadas em casa sem a posse de uma licença especial.
Em 1811, um químico
francês chamado Michel Eugene Chevreul descobriu que o sebo não era uma
substância única, mas sim uma composição de dois ácidos gordurosos combinados
com glicerina para formar um material não-inflamável. Removendo a glicerina da
mistura de sebo, Chevreul inventou uma nova substância chamada
"Esterine", que era mais dura que o sebo e queimava por mais tempo e
com mais brilho. Essa descoberta impulsionou a melhora na qualidade das velas e
também trouxe, em 1825, melhorias ao fabrico dos pavios, que, devido à estrutura
da vela, deixaram de ser mechas de algodão para se tornar um pavio enrolado,
como conhecemos hoje. Essa mudança fez com que a queima da vela se tornasse
uniforme e completa ao invés da queima desordenada, característica dos pavios
de algodão. Em 1830, teve início a exploração petrolífera e a parafina era um
subproduto do petróleo. Por ser mais dura e menos gordurosa que o sebo, a
parafina se tornou o ingrediente primário nas velas. Em 1854 a parafina e o
esterine foram combinados para fazer velas muito parecidas com as que usamos
hoje. No ano de 1921 foi criado o padrão internacional de velas, de acordo com
a intensidade da emissão de luz gerada por sua queima. O padrão tomava por base
a comparação com a luminosidade emitida por lâmpadas incandescentes. Devido ao
desenvolvimento de novas tecnologias de iluminação, este padrão não é mais
utilizado como referência nos dias de hoje, mas as velas ganharam incrementos e
continuam com toda sofisticação em lugares profanos, santos ou sem nenhuma
designação, pois as velas conservam a
crença da esperança, harmonia e paz aos lugares em que se faz uso de manter
vela acesa.
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