Colégio Sagrado Coração de Jesus em Itinga, inicio do seculo XX |
No Vale do Jequitinhonha durante muitos anos no século
dezenove, os ensinos primário e médio aconteciam
apenas em escolas particulares,
originalmente fundadas por missionários jesuítas e franciscanos, sendo desta
forma, um ensino como privilégio para a elite da sociedade.
No final do século dezenove estes estudos puderam ser
estendidos para a classe média, surgindo escolas, transformando-se em
fenômeno e gerando possibilidades no desenvolvimento das populações através do
conhecimento, ao qual constatamos no livro Vida , Amor e Oblação – História das
Irmãs Fransciscanas de Oirchot /1797-1997:
“Na era da República
Velha (1889-1930), novas escolas foram abertas; o controle do ensino foi confiado aos Governos de cada Estado.” (Página
287)
Neste contexto observa-se que com o poder nas mãos de
militares , tendo Getúlio Vargas como
presidente, este apostava na
educação como função primordial
na nação brasileira, estabelecendo
assim diversas reformas, com isso assistimos em 1930 a
criação do Ministério da Educação e Saúde , que sucessivamente por intermédio
do governo provisório organiza o ensino secundário e as Universidades através
de decretos, não se pode esquecer de que
essas leis e diretrizes, também foram usadas para imposições políticas e
massificação ideológica, afim de, respaldar os valores da classe que estava no
poder, garantindo com isto o controle social pela via do não esclarecimento.
Toda somatória de legislação em torno da educação,
concretiza-se nas conquistas da sociedade brasileira atualmente, em que precisa estabelecer parâmetros e posicionamentos,
para não reproduzir erros do passado.
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