Antes de completar 70 anos de emancipação política, nossa querida Itinga começou a ser povoada a mais 250 anos atrás, e há 203 anos foi oficialmente fundada como o nome de Arraial da Barra do Rio Itinga, quantas histórias ocorridas, sonhos plantados, alguns realizados outros ficaram no meio do caminho, ergueram- se casas, abriram-se ruas, criou-se empresas, comercio alguns prosperaram outros nem tanto, e sua população cresceu, e a cidade também, vieram outras famílias, outros nomes, novos sonhos, novas realizações, pertenceu a outros municípios, mas a liberdade é algo que todos queremos e assim Itinga também conseguiu sua liberdade política no dia 31 de dezembro de 1943. E hoje estamos aqui comemorando estes 70 anos de emancipação, sabemos que hoje temos um lugar para chamar de lar, muitos sonhos foram realizados e outros ainda estão por ser realizados, mas Itinga continua sempre de portas abertas para dar carinho aos filhos presentes, para receber sempre os filhos ausentes e acolher os vários filhos de outros lugar que a adotou como lar.
Parabéns Terra das Águas Brancas.
Dados Históricos
O nome ITINGA é uma palavra de origem indígena, e significa “Água Branca ou Rio Branco”; ITI – água ou rio, NGA – Branca, o nome era usado pelos índios para denominar o rio em cujas margens a cidade nasceu.
Os primeiros nomes do município foram:
Barra do Rio Itinga
Santo Antonio da Barra do Rio Itinga.
Tempos Atrás – A presença dos índios Borun (botocudos) e outras tribos
1553 – Francisco Bruzza Espinosa, Padre João Aspilcueta Navarro, Fernando Tourinho e outros bandeirantes desbravaram esta região até a cabeceira do rio Araçuaí a procura de ouro e pedras preciosas. Esta expedição ficou conhecida como Bruzza – Navarro.
1735 – São doadas Sessões de sesmarias a família Murta abrangendo as terras onde ergue o município de Itinga.
1757 – O município de Minas Novas foi integrado á Minas Gerais, separando – se da comarca de Jacobina e integrando a do Serro e as terras onde hoje se ergue Itinga passa a pertencer a Minas Novas.
Final do Século XVIII – Instalam se os primeiros colonos nas margens do rio Itinga e onde é Hoje Pasmado Empedrado.
1804 – A mando do governador da Bahia, o capitão mor João da Silva Santos sobe o rio Jequitinhonha de Belmonte na Bahia até Barra do Pontal (hoje Itira) no município de Araçuaí.
1805 – O capitão mor João da Silva Santos passa pelas terras onde hoje se encontra o município de Itinga.
1810 – No dia 10 /08 chega o capitão Julião Fernandes Leão a mando do príncipe regente Dom João, para criar nas margens do Jequitinhonha ouríferos, diamantíferos e instalar os postos militares conhecidos como Quartéis.
1825 – O capitão João Martiniano fixa residência no Quartel da Água Branca perto do córrego Teixeira onde Hoje é a comunidade de Teixeira no município de Itinga.
1832 – O Arraial Barra do Rio Itinga é elevado à categoria de distrito de paz pela lei nº. 184 pertencendo ao Município de Rio Pardo.
1840 – Pela Resolução Provincial, nº. 167 de 15 de Março o distrito de paz do Arraial Barra do Rio Itinga foi transferido para o município de Minas Novas.
1841 – Os fazendeiros João Batista Lobato e Manoel de Oliveira Castro, doaram uma área em terrenos mais elevados, para transferência do Arraial Barra do Rio Itinga.
1842 – Erguida uma capela no novo terreno, que recebe o nome de capela de Santo Antonio.
1845 – A Igreja Santo Antonio da Barra do Rio Itinga pertencia a Diocese de mariana.
1850 – Toma posse o primeiro vigário, Pe. Anacleto Pereira dos Santos
1854 – Pela lei provincial de Minas Gerais nº. 670 de 29 de Abril, é elevado a Freguesia o arraial de Santo Antonio da Barra do Rio Itinga.
1871 – Com a elevação de Araçuaí a cidade a vila de Santo Antonio passa a pertencer a esse novo município
1880 – Instalada a fabrica de tecido Pereira Murta e Cia.
1887 – Instalada a Casa da Caridade Pública.
1889 – No dia 30 de Janeiro é instalado o Cartório de Paz e Registro.
– Começa a funcionar o colégio sagrado coração de Jesus, instituição particular.
1891 – Pela lei Municipal nº 130 de 14 de setembro A vila de Santo Antonio da Barra do Rio Itinga é elevada à categoria de distrito administrativo e passa a se chamar apenas Itinga.
1894 – Criada a escola publica municipal de Itinga
1900 – Começam a ser publicados exemplares do jornal o “Itinguense” todo manuscrito.
1906 – Criada a Conferencia São Vicente de Paulo, pelo Pe. Horacio Pereira Leão.
1923 – Pelo advento da lei estadual 843 de 07 de Setembro, Itinga é reconhecida como distrito de Araçuaí
1928 – Uma forte enchente do rio Jequitinhonha, destrói as partes baixas do distrito de Itinga.
– A cheia do ribeirão Água Fria, destrói os maquinários da fábrica de tecido, e esta é desativada.
1929 – Presume – se que neste ano chegou o primeiro automóvel no município, um caminhão Ford, conhecido como “casca seca” de propriedade de Manoel da Silva Gusmão.
1930 – Fundado o “Itinga Futebol Club” primeiro time de futebol da cidade
1932 – Itinga vive uma das piores secas de sua história
1938 – Pela lei nº 82 de 25 de Março do Município de Araçuaí são determinados os limites urbanos do distrito de Itinga.
1942 – Criada a comissão pró – emancipação de Itinga.
Presidente de Honra – Pe. Carlos Ferreira de Oliveira Santos
Presidente – Precillo Versiani Murta Gusmão
Primeiro Vice – Presidente – Candido Versiani Murta
Terceiro Vice – Presidente – Pedro Dias Rego
Primeiro Tesoureiro – José Pinheiro Freire
Segundo Tesoureiro – Pedro Pereira Dutra
Primeiro Secretario – Jacy Pinheiro Freire
Segundo Secretario – Byron Alves Dutra
1943 – Pelo decreto lei nº 1058 de 31 de Dezembro do Estado de Minas Gerais é criado o município de Itinga.
1944 – No dia 1º de Janeiro foi instalado solenemente o município de Itinga, e toma posse seu primeiro prefeito o senhor Precilo Versiani Murta Gusmão
1º delegado de Policia é nomeado Mario Versiani Gusmão
1º Juiz de Paz Candido Versiani Murta.
1947 – Aos 18 dias do mês Dezembro é instalada a primeira Câmara municipal, tendo como seu primeiro presidente o senhor Cândido Versiani Murta.
– No dia 31 de Dezembro toma posse o primeiro Prefeito Eleito o Senhor Cristiano Lages.
1955 – Amenaide Evangelista Calilo é a primeira mulher eleita para o cargo de vereadora no município
1969 – Autorizada a instalação da repetidora de televisão Vila Rica.
1973 - é criada a primeira Igreja Evangelica de Itinga a Congregação Cristã do Brasil
1974 – Criada a biblioteca Publica municipal “Izidora da Trindade”
- Criados os símbolos municipais
1978 – Pela lei municipal nº 510 de 31 de Janeiro é criada a Escola Municipal de 2º Grau.
1979 – Uma grande cheia do rio Jequitinhonha invade ruas e deixa enumeras famílias desabrigadas.
1996 – No dia 21 de Dezembro é promulgada a lei que cria o município de Ponto dos Volantes.
1998 – Nós dias 22 a 26 de Julho a cidade de Itinga torna-se sede do 18º FESTIVALE.
2003 – No dia 11 de Janeiro Itinga recebe a visita do recém eleito Presidente da republica Luis Inácio Lula da Silva.
2004 – No dia 26 de Março , o presidente Lula retorna a Itinga para a inauguração da ponte sobre o rio Jequitinhonha.
2006 – No dia 26 de julho a Conferencia São Vicente de Paulo completa um século de fundação e instalação
Primeiro Padre filho de Itinga – Pe. Emiliano Gomes Pereira
Primeira Irmã de Itinga - Ir. Laurinda de Fátima Alves Barbosa pertencente à congregação das Irmãs da providencia de GAP.
Primeiros Escritores: Maria Nely Lages Jardim e Victor Alves
terça-feira, 31 de dezembro de 2013
sábado, 7 de dezembro de 2013
1º FESPOARTI - Festival de Poesia e Arte de Itinga
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Giro Pelo Vale - Selo UNICEF
Inscrições para a 4ª
edição do Selo UNICEF se encerram em uma semana
Em Minas Gerais, mais de 140 municípios podem participar do projeto
Selo UNICEF busca auxiliar gestores na melhoria da qualidade de vida de
meninas e meninos
Quase 50 mil crianças e adolescentes mineiros já serão beneficiadas
No dia 14 de novembro se encerram
as inscrições para o Selo UNICEF Município
Aprovado Edição 2013-2016. Realizado pelo o Fundo das Nações Unidas para a
Infância (UNICEF), o projeto busca auxiliar gestores na melhoria da qualidade
de vida de crianças e adolescentes. Nesta edição, podem se inscrever cerca de 1.500 municípios da área de atuação do
Programa Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca
(PAN Brasil), localizados em dez estados brasileiros. Em Minas Gerais, 142 municípios estão localizados nessa área.
A coordenadora do Selo UNICEF em
Minas Gerais, Adriana Mitre, afirma que o projeto tem como objetivo reduzir as
desigualdades regionais do país por meio do fortalecimento das gestões municipais
da região semiárida brasileira e do alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do
Milênio e das Metas Pós-2015. Até então, já serão beneficiadas quase 50 mil crianças e adolescentes de
municípios mineiros que aderiram à iniciativa, mas esse número ainda poderá
ser ampliado.
As inscrições podem ser feitas
pelos(as) prefeitos(as), por meio da assinatura e envio do Termo de Adesão para
o escritório da secretaria executiva do Selo UNICEF em cada estado. Em Minas
Gerais, o escritório se localiza na Oficina de Imagens, em Belo Horizonte.
Minas Gerais
No Semiárido mineiro, o Selo
UNICEF é desenvolvido desde 2005, em parceria com a Oficina de Imagens. Na
última edição, 2009-2012, 28 dos 123 municípios inscritos no Selo receberam a
certificação internacional devido à melhoria de indicadores sociais na área da
educação, saúde e assistência social. Entre cidades agraciadas, está Mata
Verde, que foi certificada com o Selo pela primeira vez.
A articuladora de Mata Verde na
última edição, Risélia Dias, afirma que o Selo UNICEF contribui para a
sensibilização da comunidade e dos órgãos municipais para além dos três anos de
duração do projeto. “A mudança na
consciência das pessoas, dos órgãos e a obtenção do próprio Selo fez o
município mais responsável por suas crianças e seus adolescentes. Desde o fim
da edição passada, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do
Adolescente de Mata Verde já promoveu duas audiências públicas, participou da
elaboração do Plano Plurianual, realizou a 1ª Semana do Conselho Tutelar,
fomentou a criação do Programa Família Acolhedora, além de outras ações”,
explica.
Como participar
Os(As) gestores(as) municipais
interessados(as) em participar da iniciativa devem ler o Regulamento, preencher
e assinar o Termo de Adesão, indicando o nome da pessoa que vai assumir o papel
de Articulador(a) municipal, responsável por coordenar o Selo no município e
fazer a interlocução com o UNICEF. É recomendável que o(a) presidente do
Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) também
assine o Termo de Adesão. Para ter acesso ao regulamento e termo de adesão
basta acessar o site: www.selounicef.org.br.
O município que adere à
iniciativa recebe capacitações, materiais e metodologias, que têm como proposta
intensificar a atuação da gestão municipal, a comunicação e mobilização social
para o fortalecimento das políticas públicas da área da infância e adolescência.
A nova edição do Selo UNICEF
Município Aprovado no Semiárido será realizado com o apoio do Governo Federal,
PETROBRAS, Fundação Telefônica, COELCE e CEMAR, em parceria com organizações
não governamentais, responsáveis pela implementação das atividades em 10
Estados da região.
INFORMAÇÕES
Oficina de Imagens - Comunicação e Educação
Adriana Mitre /Reginaldo Alves
Telefone: (31) 3465-6800/6809
E-mail: selounicef@oficinadeimagens.org.br
Endereço: Rua Salinas, nº 1101, Floresta - Belo Horizonte,
MG, CEP 31.015-365
Assessoria de Comunicação para UNICEF São Paulo
Adriana Alvarenga
Telefone: (11) 3278-5707
E-mail: aalvarenga@unicef.org
terça-feira, 5 de novembro de 2013
Memória Cultural - Brincar
MEMÓRIA DO BRINCAR
Foto: Internet |
Este título tem a intenção de
levantar lá no fundo da memória de cada leitor, a sua infância
seja ela rica ou pobre , não havia antigamente tantos brinquedos como hoje, por
isso tínhamos de usar a criatividade para criá-los, variando assim de região
para região, uns usavam tocos de
madeira, pedrinhas, rodas, pipas, cada
um se arranja e satisfazia, porque a
regra era brincar, não importava com qual material fosse.
Atualmente
com os avanços da modernidade e da
tecnologia, trouxeram brinquedos que não exigem a criatividade, já deparam com
tudo pronto e acabado.Muita coisa já se perdeu,
as vezes quando batemos na porta
de um amiguinho, ele sequer te cumprimenta, pois está vidrado naquela novela ou
seriado, ou jogando vídeo ou outro aparelho qualquer de distração desta
atualidade.
Cabe a
cada membro da família refletir sobre estas evoluções, mas também
não esquecendo que ao puxar uma criança para brincar, é momento de interação,
conhecimento, segurança, amizade, além da satisfação de brincar e estar com um ente tão querido em
formação.
BONECAS - Entre Todos os brinquedos
muito queridos pelas crianças, estão as bonecas, não se sabe a precisão quando ou quem inventou,
mas sabe-se que no Antigo Egito, foram encontradas bonecas em túmulos de
crianças entre 3.000 e 2000 a. c., feitas de madeira, banhada na argila com
cabelos de verdade, alguns historiadores
dizem que era para a criança
brincar no mundo do “além”, outros falam que, ao invés da brincadeira elas seriam
para trabalhos além da vida.
Na
Grécia Antiga e em Roma, nos rituais que antecediam o casamento, as jovens que
iam se casar entregavam suas bonecas a deusa Ártemis, simbolizando o fim da
infância. A fabricação de bonecas para fins comerciais teve início na Alemanha
e em Paris por volta do século XV, feitas de terracota, madeira e alabastro (espécie
de pedra)
QUEBRA
CABEÇAS - Foi inventado em
1763, pelo inglês John Spilsbury que fazia mapas e gravuras. Ele teve uma idéia
de criar um mapa dividido em peças de madeira para ajudara os professores a
ensinar geografia para as crianças. Na
sala de aula as crianças gastaram que logo virou passatempo divertido.
Ângela G. Freire – Professora, Turismóloga e Produtora
Cultural
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Giro pelo Vale - 3ª Mostra Cultural de Jenipapo de Minas
Fotos da 3ª Mostra Cultural de Jenipapo de Minas |
Aconteceu entre os dias 18 a 20 de outubro a 3ª mostra de Cultural de
Jenipapo de Minas, a mostra faz parte de um projeto maior que se iniciou no mês
de maio, elaborado por Jô Pinto, realizado pela AJENAI – Associação Jenipapense
de Assistência a Infância, e teve como patrocinador o Fundo Estadual de Cultura
do Governo de Minas Gerais.
O projeto realizou oficinas: de Percussão com o
professor Yure Hunas, Expressão Corporal com a professora Sandrinha Barbosa Nogueira, fotografia com o professor Lori Figueiró
e Iniciação Teatral e Canto
Coral com os professores Diêgo
Alves, Grace Matos e Dener Pinheiro, estas oficinas tinham como público alvo, jovens, crianças e adolescentes do Coral Ribeirão de Areia mantido pela
AJENAI.
A 3ª Mostra Cultural
de Jenipapo de Minas, levou para a praça a força cultural do Vale do
Jequitinhonha, região onde todas as artes e manifestações se encontram e na
cidade de Jenipapo de Minas não é diferente, foi perceptível que as atividades
ajudaram no fortalecimento e na sensibilização de pertencimento do Coral Ribeirão de Areia, ouve um grande incentivo a formação
de público, bem como a difusão da
cultura local e o intercâmbio cultural
regional. E este se deu através dos
shows e apresentações que esquentaram as dias e noites chuvosas da cidade.
A
programação proporcionou ao publico a valorização e a reafirmação da arte local
e regional, aconteceu a exposição fotográfica “Coral Ribeirão de
Areia, Imagens, Prosas e Poesias”, Oficina de Brinquedos e Brincadeiras, Workshop
de Percussão, Mostra de oficinas, Mostra
de Cultura popular com os Grupos: Consciência Negra, Fé e Resgate da cidade de Jenipapo de Minas/MG, Grupo de
roda Luz que brilha de São João Marques, da cidade de Chapada do Norte/MG,
Batuqueiros do Curtume, da cidade de Jenipapo de Minas/MG.
Espetáculos Teatrais: “Fragmentos
de Morte e Vida Severina”, com o grupo Criança
Canhota , da cidade
de Águas formosas/MG e “Olhar de Menino”, com o grupo de teatro Meninos do Vale, da cidade de Medina/MG
Show com os Corais: Água Branca da
cidade de Itinga/MG, Nós de Minas da cidade de Coronel Murta/MG, Bem ti vi da cidade de Virgem da Lapa/MG, Ribeirão de
Areia da cidade de Jenipapo de Minas/MG e Shows com o Grupo Arangaio, Luciano
Tanure, Josino Medina, David Marcelo e
Deyver Lisboa e o Espetáculo “Juntos, um Coral” com o Coral Ribeirão de Areia.
Que a magia da Cultura Popular esteja presente
na 4ª Mostra Cultural de Jenipapo de Minas em 2014.
Fotos: Ângela Gomes Freire e Jô Pinto
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Coral Água Branca Mostra seu encanto no FIC - Festival Internacional de Corais
Coral Água Branca no FIC - Festival Internacional de Corais
Coral Água Branca
Músicos:
Ronaldo, Edson, Pedro Catulé Junior,Flávio, João Paulo
Com o objetivo de envolver as comunidades e difundir o Canto Coral, o
FIC – Festival Internacional de Corais ocorre anualmente em diversos
locais de Belo Horizonte passeando pelo seu rico conjunto arquitetônico e
efetivando as atividades turísticas e culturais da cidade. Diversos corais
entoam canções criando uma atmosfera de alegria e encantamento. Desejamos que
cada vez mais, as comunidades locais sintam-se pertencentes mantendo as
tradições e os valores do povo mineiro. Este ano homenagearemos um dos maiores
músicos e compositores brasileiros: Chico Buarque
Coral Água Branca
Neste 5 anos de fundação o Coral Água Branca, cantou e encantou plateias das cidades do Vale do Jequitinhonha, do Mucuri e norte de minas, já se apresentou em Belo Horizonte na Feira de Artesanato da UFMG e agora retornou a cidade para fazer belíssimas apresentações no FIC - Festival Internacional de Corais, um dos grandes sonhos do coral e que se tornou realidade, Nestas apresentações o Coral mostrou toda a beleza da musicalidade de Itinga e do Vale do Jequitinhonha, o coral ainda pode alçar sonhos mais altos e com certeza estes outros sonhos se tornaram real.
Integrantes
Voz:
Ana Carolina, Anna Heloisa, Daiandara, , Graziela, Kênia Karolina, Luana, Marielly , Rayene, Miriam , Alexia, Natália, Kelly,Meiriele, Maria Luiza, Laís, Priscila,Regiane e Glayce Kelly
Ana Carolina, Anna Heloisa, Daiandara, , Graziela, Kênia Karolina, Luana, Marielly , Rayene, Miriam , Alexia, Natália, Kelly,Meiriele, Maria Luiza, Laís, Priscila,Regiane e Glayce Kelly
Músicos:
Ronaldo, Edson, Pedro Catulé Junior,Flávio, João Paulo
Coordenação:
Herena Barcelos e Jô Pinto
Apresentação na Praça Tom Jobim |
Apresentação no Museu Abílio Barreto |
Apresentação no Mercado Municipal |
Apresentação nas escadarias do Palácio da Justiça |
Para
que alguns sonhos se tornem reais é sempre necessário ter quem acredite neles,
sendo assim o Centro Cultural Escrava Feliciana Agrade as empresas e pessoas
que viabilizaram o sonho do CORAL ÁGUA BRANCA de se apresentar no FIC- Festival
Internacional de Corais em Belo Horizonte. Agradecemos:
A
Prefeitura Municipal de Itinga por meio do Departamento Municipal de Cultura e
Secretaria Municipal de Assistência Social;
AMAI
- Associação dos Moradores e Amigos de Itinga,
Sindicato
dos Produtores Rurais de Itinga,
Mercadão
e Material de Construção Pedra Preta ( Lacir e Lana),
Lotérica
Vale da Sorte e Gemelar Castro(Aníbal),
União
Auto Peças de Araçuaí( André),
Deputado
Estadual Luiz Henrique,
Vereadores:Lana
Bastos,Nonoca e Lili.
Vicentino
e Jubinha
Credito
Fotos: Daiandara,Heberton e Caroline
sábado, 14 de setembro de 2013
Memória Cultural - Capoeria
CAPOEIRA
2º Batizado de Capoeira em Itinga, Realizado pela AMAI Foto: Sarlete Gonçalves |
Iniciada no século XVI, quando o Brasil era
colônia de Portugal, quando os negros chegaram ao nosso país perceberam a
necessidade de formas de proteção contra violência e repressão devido as
violências sofridos pelos senhores de engenho.
Proibidos de praticar qualquer tipo de luta,
os escravos adaptaram a luta por movimentos de danças africanas, de modo que conseguiram manter-se na resistência
cultural .
Até 1930 a prática da capoeira era proibida
no Brasil, pois a considerava como violência e subversiva, até que certa
ocasião um capoerista, mestre Bimba, tomou a atitude de apresentar-se ao
Presidente da época, Getúlio Vargas, este gostando tanto que instituiu a
prática como esporte nacional brasileiro.
Apesar de não haver certa referência quanto aos motivos da data de 03 de
Agosto, que homenageia o Capoerista, importa mesmo que o ofício dos mestres de
capoeira hoje é reconhecido, através do registro pelo IPHAN, como Patrimônio
Cultural Imaterial Brasileiro, no livro de registro dos saberes e ainda como
formação da identidade cultural, pelo Estatuto da Igualdade Racial, em 2010.
AXÉ!
Ângela Gomes Freire, Professora, Turismóloga e Produtora Cultural
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Festa de Setembro de Itinga - Tributo a Nossa Senhora D´ajuda
Foto: Otacílio Mendez |
Grande parte das devoções surgidas no século XVI
em Portugal, principalmente em homenagem a Nossa Senhora, chegaram às colônias
com as expedições marítimas, No caso de Nossa Senhora
da Ajuda, o título tem a ver principalmente com o momento da morte de Cristo na
cruz. Enquanto ele oferecia sua vida pelos homens, Nossa Senhora colocava-se como “da ajuda” e intercessora dos pecadores.Sua história começa na Bahia, mais
precisamente no Arraial da Ajuda, em 1549 com a chegada de Tomé de Souza,
governador-geral do Brasil, e dos cincos primeiros jesuítas, entre eles o padre
Manuel da Nóbrega, que desembarcaram das naus Conceição, Salvador e Ajuda,
cujos nomes deram mais tarde origem a cidades e igrejas no estado Baiano. Soldados
e marinheiros tinham o costume de invocar Nossa Senhora da Ajuda na ermida da
praia do Restelo, em Lisboa, antes de embarcar, onde sua imagem havia sido
encontrada milagrosamente. Várias naus lusas foram colocadas sob sua proteção.
Ao ancorar na Costa do Descobrimento, em 1549, Tomé de Souza também trazia com
a frota uma delicada imagem de cerca de 30 centímetros , foi
assim que, em homenagem ao navegador, os jesuítas deram início, em 1550, ao
erguimento do Arraial, construindo uma pequena capela de paus, ramos e coberta
de folhas de palmeira. Antes, no local, só havia um planalto, onde se plantava
cana-de-açúcar. Mais de
um século depois, a igreja, que chegou a abrigar a Sé da Bahia, passou por um
processo de reconstrução em que foram aproveitados os altares e colunas, assim
como o púlpito e o confessionário.
Em Itinga a festa de
nossa senhora D’ajuda é a nossa maior festa religiosa ela acontece no bairro
Porto Alegre geralmente do 30 de agosto ao dia 08 de Setembro, não se sabe ao certo quando que aqui
chegou, mas pelos relatos colhidos tal festa acontece a quase cem anos, a imagem da santa, presume – se que tenha sido
trazido pelo senhor Jucelino Evangelista ( ou algum parente antecessor dele) em uma viagem que este fez a Bahia. Seu Jucelino construiu uma capela para que ela pudesse
ser adorada por todos, não demorou muito e os romeiros começaram a visita – lá,
principalmente os que vinham da Bahia, Fato explicado porque em Porto Seguro , Ba mas
precisamente no Arraial D`ajuda existe também uma imagem da mesma, com o
crescimento das peregrinações dos romeiros houve a necessidade de se criar uma
nova capela, sendo assim Hermelino Evangelista doou um terreno para a
construção da nova capela e esta foi erguida no final década de 60, a festa de nossa senhora D´ajuda cresceu muito
e hoje se tornou uma referência das festas religiosas do município,com uma a participação de inúmeros romeiros do município e das cidades vizinhas. Na festa
há á novena, terços e quermesses e também muito comercio ambulante,.
A festa de Nossa Senhora D´ajuda de
Itinga é a segunda maior festa religiosa do Vale do Jequitinhonha em louvor a Nossa Senhora, ficando
atrás apenas da festa de Nossa Senhora da Lapa, padroeira do Jequitinhonha, na
cidade de Virgem da Lapa.
Fonte: Livro Memórias de Itinga de Jô Pinto
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
Grio pelo Vale - Morre Filho de Itinga, fundador da Charanga do Galo
A cidade de ITINGA, esta em luto principalmente os Atleticanos, porque morreu nesta madrugada o filho de Itinga. Júlio Firmino da Rocha, ele foi o fundador da famosa charanga do Galo.
Júlio, o mais amigo, deixou Itinga, no Vale do Jequitinhonha, aos 12 anos, para tentar a vida em Belo Horizonte.
Faleceu na madrugada desta segunda-feira, em Lagoa Santa, aos 81 anos, Júlio Firmino da Rocha, também chamado de “Júlio, o mais amigo”.
Júlio ficou conhecido por ser o fundador da tradicional Charanga do Galo, que contava com 18 músicos, 40 percussionistas e mais de 80 torcedores e torcedoras que acompanhavam a turma das bandeiras.
Nos anos 70, tudo era bancado por ele. Quando o Atlético jogava fora de BH, Júlio, que tinha um armazém principal na Rua dos Guaranis com Caetés, no Centro de Belo Horizonte, bancava os ônibus que levavam a torcida.
Na final do Campeonato Brasileiro de 1971, contra o Botafogo, ele chegou a contratar 45 ônibus e duas charangas. No fim da noite de 19 de dezembro daquele ano, Júlio desceu do avião que trouxe o Galo do Rio de Janeiro carregando a taça de campeão.
O Atlético deve muito a ele, que também auxiliava o clube na renovação de contratos dos jogadores e nas dificuldades financeiras da época.
Júlio Firmino da Rocha jamais cobrou por isso.
Seu sepultamento acontecerá às 16 horas desta segunda-feira, no Parque da Colina, onde o corpo está sendo velado.
fonte: Radio Itatiaia
Júlio, o mais amigo, deixou Itinga, no Vale do Jequitinhonha, aos 12 anos, para tentar a vida em Belo Horizonte.
Faleceu na madrugada desta segunda-feira, em Lagoa Santa, aos 81 anos, Júlio Firmino da Rocha, também chamado de “Júlio, o mais amigo”.
Júlio ficou conhecido por ser o fundador da tradicional Charanga do Galo, que contava com 18 músicos, 40 percussionistas e mais de 80 torcedores e torcedoras que acompanhavam a turma das bandeiras.
Nos anos 70, tudo era bancado por ele. Quando o Atlético jogava fora de BH, Júlio, que tinha um armazém principal na Rua dos Guaranis com Caetés, no Centro de Belo Horizonte, bancava os ônibus que levavam a torcida.
Na final do Campeonato Brasileiro de 1971, contra o Botafogo, ele chegou a contratar 45 ônibus e duas charangas. No fim da noite de 19 de dezembro daquele ano, Júlio desceu do avião que trouxe o Galo do Rio de Janeiro carregando a taça de campeão.
O Atlético deve muito a ele, que também auxiliava o clube na renovação de contratos dos jogadores e nas dificuldades financeiras da época.
Júlio Firmino da Rocha jamais cobrou por isso.
Seu sepultamento acontecerá às 16 horas desta segunda-feira, no Parque da Colina, onde o corpo está sendo velado.
fonte: Radio Itatiaia
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Memoria Cultural - Nossa Senhora da Lapa
NOSSA SENHORA DA LAPA
De acordo com os relatos orais, a
peregrinação a Virgem da Lapa para adoração e contemplação ao culto a imagem
de Nossa Senhora, teria surgido por
volta de 1728, século XVIII, por intermédio de um garimpeiro que encontrou a imagem
da santa à beira do Córrego São Domingos. Há também outra versão que a imagem
fora encontrado por um menino, que procurando um burro para seu pai, tropeiro,
no meio do caminho deparou-se com um coelho, o qual ele saiu perseguindo o
animal, este se refugiou em uma
toca(gruta) , toda iluminada e o fundo uma imagem pequena, o menino saiu
correndo para avisar a seus familiares,
até que iniciou-se aglomerações de
pessoas para rezar e muitas começaram a alcançar graças, mais tarde construía-se
um santuário.
Começaram assim as romarias, daí
foi-se formando um núcleo urbano, chamado São Domingos do Araçuaí, Distrito de
Araçuaí, em 27 de Dezembro de 1949, houve a emancipação política, mas no campo religioso a
paróquia está vinculada a Diocese de Araçuaí.
O córrego não é mais o mesmo, mas
resiste em períodos de chuva, com o tempo foram criando formas de oferecer conforto aos fiéis e os romeiros
permanecem em seu ritual de peregrinação anualmente visitam ao santuário da
Virgem da Lapa.
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Memoria Cultural - Sá Luiza
Sá Luiza |
Um dia encontrei Lélia sentada numa pedra, chorando, lhe perguntei:
___Que tem Lélia que tanto chora?
Ela respondeu:
___Choro por causa de minha filha que está com mau olhado, mau de espanto e quebranto.
Eu falei:
___ Pode deixar Lélia, que esse olho que lhe olhou, que lhe aquebrantou, com a fé na Virgem Maria e no Divino Espírito e os poderes de Deus, que um pôs e com dois eu tiro”. Deus coloca vertude!
Amém.
Angela Gomes Freire - Professora, Turismóloga e Produtora Cultural
sábado, 29 de junho de 2013
Memoria Cultural - História do Telefone
HISTÓRIA DO TELEFONE
Telefone - Imagem Internet |
Fazemos parte de uma sociedade, onde tudo ocorre muito rápido, e de preferência de forma personalizada, no qual notamos que o telefone ganhou um espaço quase vital a todos, mas recordemos um pouco de sua história:
O telefone nasceu meio por acaso, na noite de 2 de junho de 1875. Alexander Graham Bell, um imigrante escocês que morava nos Estados Unidos e era professor de surdos-mudos, fazia experiências com um telégrafo harmônico quando seu ajudante, Thomas Watson, puxou a corda do transmissor e emitiu um som diferente. O som foi ouvido por Bell do outro lado da linha. A invenção foi patenteada em 7 de março de 1876, mas a data que entrou para a história da telefonia foi 10 de março de 1876. Nesse dia, foi feita a transmissão elétrica da primeira mensagem completa pelo aparelho recém-inventado. Graham Bell se encontrava no último andar de uma hospedaria em Boston, nos Estados Unidos. Watson trabalhava no térreo e atendeu o telefone, que tilintara. Ouviu, espantado: "Senhor Watson, venha cá. Preciso falar-lhe." Ele correu até o sótão de onde Bell havia telefonado. Começava a história das telecomunicações, que iria revolucionar o mundo dali em diante,
No Brasil, a primeira cidade a usar o serviço da comunicação móvel foi o Rio de Janeiro, em 1990, seguido por Brasília. No início, os aparelhos pesavam quase meio quilo, e os assinantes tinham que pagar uma caução de US$ 20 mil para entrar no sistema. Havia aparelhos veiculares que ficavam fixos no carro e outros que podiam ser carregados.
Por: Angela Gomes Freire/ Professora, Turismologa e Tecnica em Patrimonio Cultural
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Santo Antonio Padroeiro de Itinga
Em 1831, chegou ao Povoado de Manga Velha o senhor Manuel Serafim dos Anjos, por ter adquirido terras naquela região e este combinou com os habitantes de erguer uma capela, mas fincaram apenas as estacas.
Em 1832 o Arraial Barra do Rio Itinga foi elevado à categoria de distrito de Paz, pertencendo ao município de Rio do Pardo/BA.
Pela resolução provincial nº. 167 de 15 de Março de 1840 o distrito de paz foi transferido para o município de Minas Novas e em 1841 dois fazendeiros João Batista Lobato e Manoel de Oliveira Castro, grandes latifundiários daquela época doaram uma área em terrenos mais elevados, cerca de um quarto de légua (2 km ) do Povoado de Manga Velha a montante para a transferência do Arraial, e no ano seguinte fizeram erguer no local doado uma capela com a cooperação do capitão Martiniano Antunes, João Batista Pinto, Manoel Serafim dos Anjos, Capitão Jose Ramalho,Tenente Coronel Antonio Pinheiro Freire de Moura e de outros habitantes locais. Com a passagem dos missionários Frei Antonio Espínola Ofm e do Capuchinho Frei Domingos Casale foi dado um incentivo maior para concluírem a capela e estes propuseram que esta recebe-se o nome de Santo Antonio pelo foto dele pertencer a Ordem Franciscana, todos apoiaram a escolha. E assim a população adotou Santo Antonio como o Padroeiro do Arraial, a criação da capela ajudou o arraial a se desenvolver rapidamente, as construções começaram a ser erguidas ao redor dela, pessoas de outras regiões vinham tambem se instalar no arraial. E o Arraial deixou de ser Barra do Rio Itinga e passou as se Chamar “Santo Antonio da Barra do Rio Itinga”.
Em 1844 chega a primeira Imagem de Santo Antonio para ser colocada na Capela
Em 1845 o Arraial de Santo Antonio da Barra do Rio Itinga era vinculada a diocese de Mariana e no ano de 1850 toma posse o seu primeiro vigário o Pe. Anacleto Pereira dos Santos.
No então governo do presidente da província de Minas gerais o Dr. Francisco Diogo Pereira de Vasconcelos é aprovada a lei provincial nº. 670 de 29 de Abril de 1854 que eleva o Arraial de Santo Antonio da Barra do Rio Itinga a Freguesia,
E há 171 anos Santo Antonio é o padroeiro da cidade de Itinga, para aos que nele tem fé, ele roga ao pai pedindo a proteção a cada um dos filhos desta das Águas Brancas.
sexta-feira, 3 de maio de 2013
terça-feira, 19 de março de 2013
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Memoria Cultural - Patrimonio Cultural Imaterial
Foto: Internet |
PATRIMONIO CULTURAL IMATERIAL
São todas as práticas, representações, expressões,
conhecimentos e técnicas, que comunidades, grupos ou pessoas reconhecem com
parte integrante de seu patrimônio cultural, podendo ser transmitido de geração
em geração e constantemente recriado em função de seus grupos ou ambientes de
sua interação ou história, gerando identidade e continuidade ao fazer.
Dessa forma o queijo de Minas Gerais ganhou notoriedade,
porque além do sabor de sua degustação, foi registrado pelo conselho Consultivo
do IPHAN em 2008, como patrimônio cultural imaterial brasileiro. Após
incansáveis pesquisas, entrevistas e estudos sobre esta iguaria, vê-se que a predominância da confecção da produção do queijo em fazendas de Minas
Gerais ainda mantêm-se de maneira artesanal.na verdade tal reconhecimento
surgiu oriundo da necessidade de conservar e agregar valor ao leite, que
encontrou nessa diversidade o jeito
parecido de fazer , o qual a diferença sobre quem faz, pois usa-se o leite cru e sua fermentação toda artesanal
e caseira, dá a receita o sabor da mineiridade, repassada de geração a geração.
A receita do queijo do Serro foi trazida para o Brasil no
século XVIII por portugueses que vieram da região da Serra do Estrela, chegando
ao Brasil a técnica teria sido adaptada tornando o queijo mais úmido e ácido
A receita registrada no tombamento trata-se da descrição de
todos os processos que envolvem a produção do queijo típico, desde a ordenha,
até a desenformagem, curtimento e limpeza.
A conseqüência deste registro é a valorização da produção do queijo com leite cru, que
chegou a ser condenado por questões de segurança alimentar, tirando inclusive este produto do mercado inclusive,
com o tombamento, ele passou a ter
agregação de valor, a comercialização do produto retomou a sua fabricação artesanal, podendo
ser até exportado dentro das normas vigentes da atualidade.
A apresentação deste bem, é importante devido aos percursos
e proporção, que por algum período foi
considerado clandestino e impedido de
vendê-lo, mas a partir da força de um
povo foi capaz de provar as autoridades envolvidas o valor econômico,
cultural e histórico que transformou uma simples
receita, salvou a produção leiteira salvaguardando com ele um
legado maior , que é o queijo do Serro.
Deu vontade de saborear esta iguaria? Vá a feira de sua
cidade, visite aquela fazenda antiga que possui ainda o hábito do fazer queijo,
junte-se ainda, aquela xícara de esmalte, com um cafezinho, numa costumeira
tarde ou manhã, esqueça tudo e invista no seu prazer de degustar uma boa lasca
de queijo, de Minas Gerais
Texto: Angela Gomes Freire - Professora, Turismologa e Produtora Cultural
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