Nesta
semana, recomendamos a leitura de uma obra marcante e profundamente relevante:
"O Martelo da Dominação", do renomado poeta Valejequitinhonhense
Tadeu Martins. Ele que é produtor
cultural e escritor, nasceu em Itaobim, no Vale do Jequitinhonha, publicou 14
livros, 84 folhetos de cordel e gravou um CD de causos e cordéis. Dois dos seus
livros foram lançados nos Estados Unidos. Atualmente é o Presidente da Academia
de Letras do Vale do Jequitinhonha – ALVA.
Publicado pela Arejo Editorial, este livro aborda a questão da dominação cultural que oprime o Brasil e tantos outros países. Com sua linguagem poética poderosa e incisiva, Tadeu Martins nos conduz através de uma reflexão crítica sobre as forças que moldam e, muitas vezes, subjugam nossas identidades culturais. Uma leitura essencial para quem busca entender e resistir às formas sutis e explícitas de dominação cultural em nosso tempo.
O lançamento desta segunda edição do livro “O Martelo da Dominação”, um dos seus livros mais prestigiados, aconteceu no dia 1º de julho, em Belo Horizonte: e depois na Feira Literária do Jequitinhonha, no Festivale de Couto Magalhães, no dia 25 de julho, e em Itaobim, no dia 1º de agosto de 2024.
O
autor nos mostra que vencer a dominação é a única maneira de promover o
desenvolvimento. Ele acredita que o desenvolvimento de uma cidade, um Estado ou
um país, só acontece se for puxado por uma corrente que deve ter quatro elos
dispostos em uma ordem lógica: conhecer,
gostar, defender e divulgar. Os
quatro elos desta “Corrente do Desenvolvimento” precisam ser aplicados sempre,
pois: É preciso conhecer para gostar; é preciso gostar para defender; é preciso
defender para divulgar, e só quem divulga assim, com a razão e o coração, é
capaz de atrair o desenvolvimento.
O
prefácio do livro é do professor Patrus Ananias de Sousa, escritor, deputado
federal, e ex-prefeito de Belo Horizonte. Também contém textos do cantor e
compositor Tadeu Franco, do saudoso violonista e compositor Marcos Ataíde e do
Vladimir Martins, geógrafo, analista ambiental e filho do autor.
Esta
“Corrente do Desenvolvimento” foi aplicada na criação do FESTIVALE – Festival
de Cultura Popular do Vale do Jequitinhonha, idealizado pelo autor. O Festivale
acontece desde 1980, cada ano em uma cidade da região, dura uma semana e reúne
todas as áreas do fazer cultural do Jequitinhonha. É hoje um dos principais
eventos de cultura popular do Brasil, e foi fator decisivo para a Travessia do
Jequitinhonha, de Vale da Miséria para Vale da Cultura.
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