terça-feira, 30 de junho de 2020

CARTAZ FESTIVALE - 11º Diamantina


O Décimo primeiro cartaz do FESTIVALE, traz na parte superior a inscrição 11º FESTIVALE - Festival de Cultura Popular do Vale do Jequitinhonha  sobre uma bela arte feita apenas de lápis sobre papel, do lado esquerdo  escrito o slogan Vale, Vida, Verso e Viola e na parte inferior  13 a 22 de Julho de 1990 – Diamantina.
Co-produção: FETEMIG, Realização: Entidades Culturais e Artísticas do Vale do Jequitinhonha e Fundação Cultural e Artística de Diamantina, o Apoio veio da Prefeitura Municipal de Diamantina e da Secretaria de Estado da Cultura.











Curiosidade:

·  Como não tinha uma instituição formal a frente da realização do FESTIVALE, essa foi feita por uma coordenação provisória formada por representantes das Entidades Culturais do Vale do Jequitinhonha.

·    A FETEMIG – Federação de Teatro de Minas Gerais, participou da Co-produção desse FESTIVALE.

·      A duração do FESTIVALE passa a ser realizado em 10 dias e não mais em 7.

·       Pós FESTIVALE no dia 25 de Agosto na cidade de Taiobeiras é criada a FECAJE – Federação das Entidades Culturais e Artísticas do Vale do Jequitinhonha, no qual passa a organizar o Festivale

·         No cartaz não tem o autor da arte. ( caso alguém conheça nos informe)


Fonte: Livro “ Festivale: Cultura e resistência de um povo” livro a ser lançado de Jô Pinto.




segunda-feira, 29 de junho de 2020

NARRATIVAS DO FESTIVALE - Por Lima Junior


Lima Junior, Cantor e Compositor mineiro de Almenara/ MG,Vale do Jequitinhonha.
Em 1979 Inicio da década de 80,já estava eu nos Palcos com o Conjunto Musical de bailes,Arco-Íris de Almenara.Eu era o crooner (Título que se dava ao cantor de todos os estilos e ritmos de uma banda de bailes )que abrilhantava os bailes em clubes do vale do Jequitinhonha e até de outros estados.
Eu já ouvia falar do movimento Cultural do vale,inclusive estava iniciando nessa época o "FESTIVALE",movimento esse que estive presente quando estava sendo realizado em Pedra Azul. (1981) Lá Estávamos realizando um baile com o conjunto Arco-iris no sábado à noite,foi quando conheci Paulinho pedra Azul,Rubinho do vale e toda Turma do jornal Geraes organizadores do Festivale.
.Ali comecei também uma amizade com o poeta Gonzaga Medeiros que já residia na época em Almenara e foi quem me apresentou todo esse movimento poético cultural do vale, discos de tantos novos artistas (Saulo Laranjeira,Dércio Marques e outros).
Despertou em mim um novo talento,o de Compositor, já em 1984 fiquei em segundo lugar no FESTIVALE de Araçuaí. (Musica:Vale das Ilusões Perdidas "Lima Junior/Sebastião Tadeu),em 1986 Primeiro lugar e melhor intérprete em Almenara (música,Meus Olhos de Foka e Pingo) E Primeiro Lugar no FESTIVALE do Serro(1987) Com a música Pai Chão (Lima Junior/Edilson Dhio) De todas as participações o segundo lugar no Festivale em Araçuaí me marcou por ser o primeiro que participei já estudando na escola de Milton Nascimento (1984) em Belo Horizonte,senti que havia dado um passo importante no quesito estudar,se profissionalizar na musica...

quinta-feira, 18 de junho de 2020

FESTIVALE: Ontém e Hoje - 1ª Parte

40 décadas se passaram e o FESTIVALE passou por transformações, bem como as pessoas envolvidas com ele direto e diretamente, sendo assim faremos algumas comparações ocorridas neste 40 anos de existência do FESTIVALE.













Obs: se tiverem sugestões e fotos nos envie.

terça-feira, 16 de junho de 2020

CARTAZ FESTIVALE: 10º em Rubim


O Décimo cartaz do FESTIVALE, traz na parte superior a inscrição 10º FESTIVALE - Festival de Cultura Popular do Vale do Jequitinhonha  abaixo do lado esquerdo uma foto do Boi Coquis de e da matriarca do grupo Maria das Dores e o publico ao fundo, a foto é de autoria de Guilardo Veloso, do lado direito escrito  15 a 28 de Julho de 1989 – Rubim. Abaixo uma poema assinado por N. do V. e um carimbo “ FESTIVALE 10 anos,Vale, Vida, Verso e Viola” e  abaixo Promoção: CCAVJ, Entidades Culturais do Vale e Centro Cultural Jurmel Dutra, Patrocínio: Prefeitura Municipal de Rubim, Guiatel, , Secretaria especial de habitação e ação Comunitária, Ministério da Cultura, Ministério do trabalho e Alvorada FM e o Apoio: Caixa Econômica Federal





Curiosidade:
·   O Décimo FESTIVALE, foi o ultimo Festivale realizado pelo C.C.A.V.J – Centro Cultural e Artístico Vale do Jequitinhonha.


Fonte: Livro “ Festivale: Cultura e resistência de um povo” livro a ser lançado de Jô Pinto.


segunda-feira, 15 de junho de 2020

NARRATIVAS DO FESTIVALE - Feira de artesanato por Ângela Freire

7º FESTIVALE - Serro - Foto: Paulo Mattos Filho
A FEIRA DE ARTESANATO
Por Ângela Freire

O  FESTIVALE, nasceu de um dos compromissos dos idealizadores do Jornal GERAES em  promover e divulgar a cultura do Vale do Jequitinhonha. Apesar de nascer como Festival da Canção Popular do Vale do Jequitinhonha, inseriram também a feira de artesanato e o cortejo de Boi de Janeiro.
Entre 1980 até 2019, ocorreram  37 edições , e, a feira de artesanato se fez presente em todos os momentos deste festival.
No início a feira se resumia em um local de praça, plano, delimitava-se  o espaço para servir de feira de artesanato. Baseava-se no esforço do artesão  em chegar até a cidade da realização do evento. Chegando na cidade sede, ele recorria a secretaria do Festivale, realizava seu cadastro para ter acesso a alimentação e hospedagem , em sistema coletivo, sempre utilizando escolas , que  além da carga que carregava, tinham de levar seu colchão e pertences para passar uma semana.
Na feira, quem chegasse, forrava um pano, uma lona ou esteira e dispunha ali suas obras, como bem quisesse.
No decorrer dos Festivales, a forma de organização foi sendo aprimorada, e a feira de artesanato também acompanhou. O artesão  passou a se organizar por associação e reivindicar melhores condições de alojamento e do espaço  da feira. Assim a feira de artesanato ganhou cobertura, decoração, e assistência  no atendimento  como segurança do local a noite e outras regalias.
Na edição dos 25 anos, em Joaíma, a feira de artesanato  foi planejada na praça principal, junto ao palco, cenário de muita visibilidade, acolhimento impar, todas as  escolhas foram abertas, alimentação servida em prato de vidro, pela primeira vez. Só um detalhe não deu certo, as bancas para os artesãos não  foi possível a locação. O único jeito  era manter o improviso. A solução encontrada foi pegar as carteiras de uma escola próxima.
Para montagem, todos os artesãos se prontificaram em buscar suas mesinhas de madeira, ficando cada  estande, melhor que outra.
O problema  que a feira  terminou  numa  sábado. Felizes por que fizeram boas vendas,  muitos artesãos foram embora naquela mesma noite, aproveitando os carros das prefeituras que apareceram   após o show de encerramento.
Os organizadores  tinham o compromisso de entregar as escolas em ordem, para o início do semestre na segunda feira, porém grande parte da diretoria, também foi embora, porque tinham de trabalhar no dia seguinte. O pessoal da limpeza, eram poucos, haja vista que  havia muitas escolas para limparem, resultando nas carteiras na praça, para devolver  em suas devidas salas.
Havia um silêncio mortal naquele domingo. Restava apenas   três almas vivas naquele largo, cuja solução encontrada  foi olhar um para outro e começar a subir e descer o morro carregando uma a uma, totalizando  240 carteiras e 120 mesas, todas de madeira maciça.
 No final do dia, não havia força  para nada, mas ainda reuniram com o prefeito e a Secretaria de Educação para entregar as chaves e pertences utilizados.
Depois disso,  nunca mais  essa diretoria quis saber de usar carteira de escola, passou a contratar serviço de  locação de  estrutura, para organização completa da feira de artesanato.
E VIVA O FESTIVALE!
           

sexta-feira, 12 de junho de 2020

FESTIVALE: Fotos e Curiosidades

Festival da Canção - Rubens Espindola

Folia de Reis de Bandeira

Festival da Canção: Enxo e Tob Gil

Mostra Oficina: Criança faz arte com Dércio Marques

Boi Coquis - Rubim

Palco

terça-feira, 9 de junho de 2020

CARTAZ FESTIVALE - 9º Virgem da Lapa



O Nono cartaz do FESTIVALE, traz na parte superior uma desenho assinado por Luiz Carlos da cidade de Virgem da Lapa, ladeado coma inscrição 9º FESTIVALE - Festival da  Cultura Popular do Vale do Jequitinhonha e na parte inferior 17 a 24 de Julho de 1988 e abaixo as informações do FESTIVALE com os shows, oficinas e Debates e na lateral inferior o nome de Virgem da Lapa
E abaixo promoção: CCAVJ e Centro Cultural Virgolapense “Tamburi” ,patrocínio veio da Prefeitura Municipal de Virgem da Lapa, CODEVALE, Ministério do Trabalho, Secretaria especial de ação Comunitária, Ministério da Cultura, a Colaboração veio do Ministério do Interior, Caixa Econômica Federal e APRISCO e o Apoio foi das Entidades Culturais do Vale, TV Minas e TV Bandeirantes

Curiosidade:
·  Nesta edição o Festivale contou com a participação do então do multiartistas, o pernambucano “ Antonio da Nóbrega, hoje um dos mais importantes artista da cultura popular do país.


Fonte: Livro “ Festivale: Cultura e resistência de um povo” livro a ser lançado de Jô Pinto.


segunda-feira, 8 de junho de 2020

NARRATIVAS FESTIVALE - Por Nina Campanha


Nina é natural de Taiobeiras, agente e militante cultural, durante varias edições do FESTIVALE participou da Comissão organizadora do Festival da Canção e Palco.









FESTIVALE me foi apresentado há 16 anos e desde então apaixonei por tudo. É uma energia única indescritível. São tantas vivencias aprendizados, amigos que se ganha para a vida. Uma semana com diversas manifestações artísticas e culturais que enriquece o nosso ser. Sempre falo que preciso ir ao FESTIVALE recarregar de boas energias para segui o ano. Só tenho a agradecer por cada ano que participo dos amigos que reencontro e dos novos aprendizados que surge a cada ano

terça-feira, 2 de junho de 2020

CARTAZ FESTIVALE - 8º Serro


O Oitavo cartaz do FESTIVALE é uma arte da programadora visual Silvia Trindade da cidade de Belo Horizonte. É uma janela e ao fundo dessa a Igrejinha de Santa Rita e as escadarias para chegar até ela, na parte superior traz escrito 8º FESTIVALE – Serro 87, na parte baixa da janela escrito: slogam  “Vale, vida, verso e viola”  e depois Festival da  Cultura Popular do Vale do Jequitinhonha 20 a 26  de Julho e mas abaixo em três colunas: Cursos, Shows, oficinas, Folclore, Artesanato, Exposições, Musica, Poesia, fotografias, Teatro, Debates, filmes e inscrição para o Festival de musica e curso até o dia 05 de Julho na entidade cultural de sua cidade ou na Turminas em BH.
promoção CCAVJ e Entidades Culturais do Serro. Colaboração; Prefeitura Municipal e Comunidade do Serro

Curiosidade:
·         A promoção do FESTIVALE passa a ser da CCAVJ – Centro Cultural e Artístico Vale do Jequitinhonha.
·         O FESTIVALE que era de três dias, na edição do Serro passa a ter duração de 7 dias
·         Nesta edição do FESTIVALE começa a ser ministrados cursos e Oficinas.

Fonte: Livro “ Festivale: Cultura e resistência de um povo” livro a ser lançado de Jô Pinto.

segunda-feira, 1 de junho de 2020

NARRATIVAS DO FESTIVALE - Por Tiburcim de Salinas


Festivale – um sonho real de 40 anos

Valdeci Paulo de Souza, mas conhecido como “Tiburcim” natural de Salinas, Jornalista e Diretor Geral na empresa Jornal Tribuna do Norte, agente cultural, produtor cultural e ex diretor executivo adjunto da FECAJE.








O ano de 1979 foi um dos anos mais marcantes na minha mundana vida. Depois de cinco anos em São Paulo, em plena ditadura militar um dito caipira do norte de Minas, impuro e numa outra realidade social chega na metropole para estudar e trabalhar, construir o sonho de ser diferente, ganhar dinheiro e fazer a vida como todos diziam.
Cursei o segundo grau em Sampa nos áureos anos de tempos escuros do golpe militar e todos vigiados, passei ali um duro aprendizado social e politico que provocou o meu retorno a Minas, passando por Belo Horizonte e retornando a Salinas, onde virei funcionário público dos correios, ativista social, politico e cultural, aliado a prática do futebol tornei “boleiro” amador disputando campeonatos em Salinas e cidade vizinhas,  o que levou a buscar alternativas sociais de envolvimento de jovens da nossa geração em novas ideias e projetos de vida.
Nesse tom de rever a história, costumes, cultura popular, crenças e vida de um lugar e região sempre marcadas pelas pequenas iniciativas e necessidades, aliado ao espírito e ação de abnegados, pioneiros de berço que buscam sempre novos caminhos para os sonhos e projetos de vida, nos envolvemos com a primeira iniciativa de cultura de massa que  foi o 1º Encontro de Musica de Itaobim, que intrinsicamente  trazia ali, o iluminado Tadeu Martins, a mecha  de um projeto que de devaneios e sonhos se tornou o embrião do renascimento e bandeira sociocultural de uma região marcada pelo esquecimento, que foi a cultura popular, mais tarde o Festival de Cultura Popular do Vale do Jequitinhonha, Festivale, que de fato, é um sonho real de 40 Anos, vivo e ainda contagiante..
Nesse projeto voluntarioso que é o Festivale, me orgulho de ser um dos pioneiros, participante, de ter vivido meia vida, da minha singela contribuição, e o impulso que a cultura teve na minha atividade cotidiana, de definição da profissão, de ampliação de amizades e ter conhecidos pessoas maravilhosas e diferentes, e talvez, o mais destacado, a participação e envolvimento num projeto de integração e desenvolvimento regional a partir da cultura. Foram muitas descobertas e o saldo é positivo, pois, avançamos em várias ações em Salinas com a criação do Centro Cultural, Cine Clube de Salinas, de correspondente do Jornal Geraes, e a realização de eventos com mostra de artistas e músicos regionais integrando a cidade a arte e cultura do vale.
Dentre as minhas participações e observância nos festivales os frutos ainda que tímidos são louváveis, e merecem destaque como o impulso dado a musica regional, a revelação e personificação de talentos musicais, artísticos, literários, do teatro, o folclore, o artesanato dando cara e identidade a região como referencia de uma cultura popular única em Minas.
Ilustram também a memória de todos os personagens, figuras pitorescas, personalidades que automaticamente se tornram ícones, ídolos e referencias no movimento como Saulo Laranjeira, Paulino Pedra Azul, Rubinho do Vale, Lima Junior, Valter Dias, Lira Marques, dona Isabel, Ulisses de Itinga, Seu Ulisses de Carai, Coral Trovadores do Vale, Lodonio Figueredo, Marcio Artesão, Zefa, Gonzaga Medeiros, Carlos Farias e Coral Lavadeiras de Almenara, Celia Mara, Pereira da Viola, Tadeu Martins, Tadeu Franco, Guilardo Veloso, Vilmar Oliveira, Chico Rey, Magela, João Lefu, Eros Januzi, Claudio Bento, Tiburcim, Jota Neris, Frei Chico e muitos outros, juntos a nova geração liderados por Marcos Gobira, Angela Freire, Dim Martins, Jô Pinto, Zé Augusto, Nilson, Luiz Santiago, Luciano Tanure, Nino Aras, que são resultados e criadores dessa nova realidade regional, a cultura popular como a mais importante expressão do Vale.
Destaco alguns festivales como marcantes e importantes na nossa participação e pequena contribuição na sua realização, e também pela beleza, organização e iniciativa num projeto de continuidade e preservação, o 1º Festivale de Itaobim, quando revelou a Minas uma nova cara do Vale do Jequitinhonha, o 6º e 23º Festivale em Salinas, 1985 e 2004, o 18º em Itinga, em 1998, o de Jordânia e Medina em 2013.
Nesses eventos tive participação direta na organização, com destaque para os festivales de Salinas, como resultado do nosso trabalho cultural na cidade. O de Itinga, que junto com o então presidente Marcos Gobira, conseguimos viabilizar os recursos. O de Jordania pela participação como diretor da Fecaje, jornalista e apoio na realização. Em Medina tive o orgulho de ser jurado no festival da canção, e ali também na programação criar o “Tibastur”, o projeto caravana da arte, prestigiando a história e arte local com visita a comunidades recheada com apresentações artístico-culturais.
Ressalto ainda o 18º Festivale de Itinga como um dos mais belos na organização, simplicidade do movimento, panorama e clima da linda cidade dividida pelo Rio Jequitinhonha e suas belas praias, o alto nível do festival da canção, o sinal de começo de um novo tempo no movimento, em especial, o envolvimento social da comunidade no evento.
A presença da TV Assembleia no evento, uma iniciativa nossa, produziu imagens e um vídeo que é um marco do documentário e registro do Festivale, editado pelo jornalista Marcio Metzker, que retrata em detalhes a beleza e encantamento do evento, que passo a todos essa rara oportunidade.
Então desse projeto de encontro comunicação, de música e ativismo na pequena Itaobim de 1979, surgiu não somente uma obra sociocultural de marca de uma região, de expressão viva e referência única de uma cultura popular rica, colorida, bela e representativa que é o Festival de Cultura Popular do Vale do Jequitinhonha, Festivale., cujas lembranças e fatos são documentos e histórias que merecem  o melhor registro e narrativa tal a riqueza de detalhes simbolizadas na liberdade, sem preconceito e de arte popular, mas que também apontou caminhos, trilhas, gente nova, conquistas sociais e uma nova modalidade de vida em toda região.
Como pioneiro, apreciado do movimento, agente cultural sugiro como propostas à preservação e consolidação desse projeto que trouxe junto com os sonhos uma nova realidade a região, a coordenação do movimento, a Fecaje, as seguintes questões a analisar como a elaboração de um plano de ação administrativo, de finanças, de projetos, de autosustentação como sócio contribuinte, produção e comercialização do material do festivale e cultura regional, buscar parceria com as prefeituras municipais como meta de ampliar a integração, criação de caravanas culturais, cadastro e registro de entidades regionais do movimento popular, produção de cds, documentários, souvenires, transformação da Fecaje numa ONG, profissionalizar gestores e criar quadro de funcionários com metas de fazer cultura gerando renda. È preciso o apoio do poder público, claro que sim. Mas é necessário de buscar solução de efetivar e institucionalizar o Projeto Festivale, e assim despregnar do “peleguismo publico” como única alternativa ao improviso, do voluntarismo, mas de financiamento e sobrevivência do movimento.
Como agente cultural me orgulho do rastro deixado, criei vários projetos em Salinas com eventos poéticos, literários, musicais e discussões, e no jornalismo tenho documentado quase 95% dos festivales, fui em 33 dos 37 realizados, feito reportagens especiais, e na carona do movimento nos referenciando e fincando raízes em todos os rincões do Vale.

MEMÓRIA CULTURAL - UM CASO DE AMOR NA ROTA BAHIA-MINAS

  Imagem: Internet   Seu maquinista! Diga lá, O que é que tem nesse lugar (...) Todo mundo é passageiro, Bota fogo seu foguista ...