O assunto “ banheiro
“ no Brasil , inicia-se com a chegada da família real , os índios faziam suas
necessidades nos matos e o banho era
algo freqüente, enquanto a família real não seguia tais padrões, mas, banheiro
no interior das casas é algo bem mais antigo, no terceiro milênio antes de Cristo,
de acordo com escavações arqueológicas
mostraram vestígios dessa construções no oeste da Índia; enquanto em Roma o
povo gostavam de fazer suas necessidades em público ou em penicos; na Europa em 1668, após um decreto determinando
que todas as casas construídas na cidade deveriam ter um importante cômodo,
isso se popularizou.
No Vale do Jequitinhonha, haviam entre as
ditas “boas famílias” este importante cômodo, problema era quando a fossa atingia seu limite de sua
capacidade, tinha de fazer o seu
esgotamento ao invés de construir outra, então havia “Limpador de Latrina”, que muitas vezes a
troco de comida e roupa velha, enchia de
merda as latas de querosene e transportava até o rio para despejar estes
dejetos que recendia durante vários dias.
Havia também o
carregador de embrulhos, tinha profissão mais condizente com as exigências da
civilização, principalmente na zona boemia, como as meretrizes não podiam dar-se a tal luxo,
contratavam garotos de freguesia certa que lhes carregavam os embrulhos.
Também era “finesse”
no âmbito da alta sociedade as senhoras idosas e os enfermos gozavam do
disputado privilégio, poder servir-se do
urinol para todas e quaisquer eventualidades
que atiravam diretamente a rua,
mas era comum pela manhã , as empregada domésticas, que ganhavam como salário muitas vezes um
quartinho nos fundos para dormir, comida , roupa velha e xingatório, elas
tinham por labor todos os dias andar
pelas ruas com as preciosas vasilhas, algumas de fino valor, iam esvaziá-las no
rio, expondo-as ao sol, por razões de assepsia .
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