Pretinha
Como eu queria com ela brincar
Estar com ela, desde pequena,
E, com isso, me identificar.
Sentir os seus traços junto aos meus,
E saber que posso ser assim,
De cabelos para cima e sem medo de mim.
Eu queria que todas as crianças a pudessem ter,
E conhecessem todas as possibilidades que uma boneca pode
ser.
Na infância, pela Barbie “legítima”, eu chorei.
Não só por não me reconhecer,
Mas por dinheiro para comprar não ter.
Hoje, digo que a Barbie não nos representa.
É só uma ideia fútil, que o capitalismo sustenta,
Para mostrar para você, que é o consumismo que te
alimenta.
O que te sacia é ser você!
Ponha o seu black para cima!
Levante!
E mostre todo o seu poder.
Thaisa Martins
Que escrita sensível e cheia de luta. Parabéns!! ❤
ResponderExcluirMuito obrigada 💋😗
ExcluirQue lindeza de poema Mana... você escreve de forma leve e real. Amei. 🤩
ResponderExcluirGratidão, lindeza 💋😗😘
Excluir