segunda-feira, 14 de setembro de 2020

NARRATIVAS DO FESTIVALE - Por Alex Konrado

 


Alex Konrado (Alex Konrado Vieira Costa) nasceu em 15 de Julho de 1989, em Osasco – SP. Com 4 anos de idade muda para o estado de Minas Gerais, residindo respectivamente nas cidades de Medina e Comercinho, ambas, cidades localizadas no Vale do Jequitinhonha. Alex é poeta, escritor, agente cultural e também trabalha como professor de ensino religioso na rede estadual. A escrita em sua vida é uma atividade curativa. Recentemente, criou o “Amar e poemizar”, projeto que consiste na publicação de vídeopoemas nas redes sociais e na apresentação de poemas e outros gêneros textuais em ONGs, instituições públicas ou privadas, onde faz o uso da atividade literária como uma ferramenta ativa e educativa a favor de inúmeras causas sociais.

 

 



O meu encontro com o Festivale aconteceu recentemente, as responsabilidades profissionais e a faculdade adiaram por muitos anos a minha oportunidade de conhecê-lo. Desde a infância estive ligado aos ambientes que respiram a cultura popular, acredito que a minha família paterna seja uma grande influência na relação de identificação que tenho com o movimento cultural.

Meu pai, José Cardoso Costa (Zé Bedeu), amava escrever! Ele era poeta, seu trabalho até hoje é reconhecido em Comercinho e região. Crescer ao lado dele me fez ter contato com o universo poético, mas, comecei traçar meus primeiros versos quando ele já habitava em outra dimensão. Em 2020, seu desencarne completa 15 anos.

A paixão pelas artes me aproximou do maior festival cultural do Vale do Jequitinhonha, sabia que fazer parte dele seria algo que iria me possibilitar viver grandes experiências e grandes aprendizados. O 35º Festivale que aconteceu em Felisburgo marcou o início de minha curta trajetória no evento, foi realmente uma felicidade conviver durante uma semana com pessoas que se interessam pela valorização da cultura popular.

Evidentemente procurei me organizar para estar presente nas edições que aconteceram em Belmonte (BA) e consequentemente no Serro (MG). É importante ressaltar que vivi um longo período de improdutividade com a escrita, a noite literária de Belmonte foi determinante para reatar meu namoro com a inspiração, voltei daquele Festivale com vontade de escrever novamente.

Até o momento, tenho 3 edições apenas no meu histórico festivaleiro, tempo suficiente para perceber as transformações positivas na minha carreira prematura, tempo suficiente para perceber o quanto preciso do Festivale, que para mim se tornou um momento de fuga, de reflexão, de celebração e de renovação.

 

 

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