quinta-feira, 8 de agosto de 2019

DIÁRIO DE LEITURA - Livro "Ancestralidades"


O Livro “Ancestralidades” Coletânea de Escritores Negros, foi organizado pela mineira Karine Oliveira, escritora e idealizadora da editora Venas Abiertas.
Foram convidados a participar dessa coletânea 22 escritores negros (Bim Oyoko, Bruno Cardoso Mattos, Carlos Melo, Duan Kisonde, Evanilton Gonçalves, Felipe Mikito, Felipe Beluca, Franco Vandereste, Igor Chico, Jessé Cabral, Jô Pinto, José Falero, Kodosh Miranda, Kuma França, Leandro Zerê, Oju, Rafael Moyses, Rômulo Marcolino, Tarciso Manfrenatti, Thiago Amepreta, Tônio Caetano, Ygor Peniche), oriundos de diversos estados brasileiros, no qual trazem suas vivencias sociais, políticas e culturais e que expressão estas em palavras, palavras que tem o peso da ancestralidade negra enraizada em nosso SERhumano.
Eu, como um dos autores do livro torno-me suspeito para falar da qualidade literária encontradas em 194 paginas impregnadas de palavras fortes e conscientes, amor e compreensão, diversidade social e cultural.
São palavras de escritores negros, cada um vindo de uma realidade e que tentam através das palavras fazer a diferença para outros irmãos que também sonham com a oportunidade de se expressar nas mais variáveis vertentes.
Para concluir a importância deste livro, peço licença a Ricardo Aleixo para citar algo do que ele escreveu no prefacio do livro.
“Daí a pertinência do titulo: Ancestralidade remete não apenas ao passado, a quem já se foi, mas também a quem ainda não veio. Para que a palavras de quem veio antes de nós possa continuar a ser proferida e ouvida é preciso cogitar a hipótese de continuará a haver vidas negras pulsando no planeta, depois de nossa breve passagem pelo mundo”.

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