terça-feira, 15 de março de 2016

MEMÓRIA CULTURAL - A CAMINHO DA CIDADANIA

Colégio Sagrado Coração de Jesus  em Itinga, inicio do seculo XX
No Vale do Jequitinhonha durante muitos anos no século dezenove, os ensinos primário e médio  aconteciam apenas  em escolas particulares, originalmente fundadas por missionários jesuítas e franciscanos, sendo desta forma, um ensino como privilégio para a elite da sociedade.
No final do século dezenove estes estudos puderam ser estendidos para a classe média, surgindo escolas, transformando-se em fenômeno  e gerando possibilidades  no desenvolvimento das populações através do conhecimento, ao qual constatamos no livro Vida , Amor e Oblação – História das Irmãs Fransciscanas de Oirchot /1797-1997:
“Na era da República Velha (1889-1930), novas escolas foram abertas; o controle do ensino foi  confiado aos Governos de cada Estado.” (Página 287)
Neste contexto observa-se que com o poder nas mãos de militares , tendo Getúlio Vargas  como presidente,  este apostava  na  educação como  função primordial na nação brasileira, estabelecendo  assim  diversas  reformas, com isso assistimos em 1930 a criação do Ministério da Educação e Saúde , que sucessivamente por intermédio do governo provisório organiza o ensino secundário e as Universidades através de decretos, não se pode  esquecer de que essas leis e diretrizes, também foram usadas para imposições políticas e massificação ideológica, afim de, respaldar os valores da classe que estava no poder, garantindo com isto o controle social pela via do não esclarecimento.
Toda somatória de legislação em torno da educação, concretiza-se nas conquistas da sociedade brasileira atualmente, em que precisa  estabelecer parâmetros e posicionamentos, para não reproduzir erros do passado.

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