quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

OPINIÃO DO BLOG - Nostalgia de um passado recente

                   Às vezes me pego em pensamentos, como diz aqui em minha região “Pensando com meus botões” e nestes pensamentos vários são os meus questionamentos, alguns deles me faz voltar a tempos atrás, vivendo uma nostalgia de uma tempo onde a frase “ Eu era feliz e não sabia “ cai como luva, e nesta  felicidade precisávamos apenas de um violão, uma meia dúzia de amigos verdadeiros e reais, o banco da praça ou as escadarias da porta da igreja, passávamos horas a fio cantando musicas que nos emocionava pela melodia e por letras que pareciam ter sido compostas para nos deixar de coração em prantos, Felicidade para nós era as brincadeiras de pique salve, pique esconde,  roubar bandeira, mãe da lua, pegar de três, pegar para bater, cabra cega e o famoso guarda meu anelinho cujo expectativa da brincadeira era ganhar um singelo beijo nos rosto da pessoa no qual achávamos que amava, Felicidade era jogar bola na rua, mesmo sabendo que o risco de quebrar uma janela de vidro do vizinho era grande e com certeza a surra de cipó de  fedegoso de nossos pais era inevitável, mas o risco valia muito a pena, Felicidade era ficar em êxtase quando tinha bailes na cidade,  com banda de fora!...,  Oasis, Graves e Agudo ,Samantha e Scorpíons, e nestes dias de baile era preciso correr a costureira e fazer roupa nova, afinal de contas baile com banda era algo tão raro naqueles tempos, Felicidade  era ouvir  o programa Good night, de Samuel França para escutar as traduções das 11:0; Felicidades para gente era mandar um bilhetinho por via dos amigos para encontrar a amada ou amado em um beco de preferência de pouca luz, mas a amiga ficava ali o tempo toda na vigia, Felicidade era jogar china  seja no barco, na bióla  ou no galo, Felicidade era brincar de carrinho de pau, era correr livre pelas cebolinhas.
                   Para sermos felizes precisávamos de tão pouco, que hoje em meus pensamentos vejo o quanto essas novas gerações perdem muito tempo com amigos apenas virtuais, o interagir, o estar presente fisicamente com amigos e família é uma dádiva de felicidade que não tem preço, não pensem que sou contra as tecnologias, aos contrario acho estas são fundamentais para a comunicação, tendo em vista que o mundo em que vivemos se transforma o tempo todo e em alta velocidade, mas ainda prefiro reunir os amigos e ouvir uma boa musica ao som de um violão.

Texto de:


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