quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

GIRO PELO VALE: Morre Dona Ana do Baú, arte do Jequitinhonha fica triste

Morreu hoje, aos 85 anos, às 02:30 da manhã em Minas Novas, a Artesã Ana do Baú.
Ana Fernandes dos Santos, conhecida como Ana do Baú, nasceu em 07 de fevereiro de 1930, filha de Seu Justiniano e Dona Ana Fernandes, nasceu na região do Burití, veio para Minas Novas com os pais e sua inseparável irmã de criação Natália.
Passaram a morar no terreno localizado à margem do Ribeirão Bonsucesso, denominado Baú, para ajudar no sustento da família, começou juntamente com sua irmã a fazer vasilhas de barro, atividade tradicional em sua família e toda a região.
Como o passar dos anos foram aprimorando o trabalho e seu artesanato começou a fazer sucesso e a ser comercializado para Belo Horizonte, depois passou a ser exportado para toda a Europa, principalmente para Portugal, Espanha e França.
Tem se noticia de peças de Ana e Natália em Mansões de artistas famosos em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e ainda em grandes Centros Culturais espalhados pelo Brasil e exterior.
Nos anos 90, Ana Fernandes dos Santos, a Ana do Baú, foi alvo de uma longa reportagem da revista VEJA, falando sobre suas peças de barro e sua incrível arte que alavancou de vez a fama do artesanato genuíno do Vale do Jequitinhonha mundo afora.
Após se aposentar como trabalhadora rural, passou a residir na sede do município, espalhando seu sorriso e simpatia com os vizinhos, amigos, familiares e nas ruas onde passava.

MESTRA ANA DO BAÚ
Bonecas...
Olhos arregalados.
Vivos.
Cabelos com cortes e penteados
Modernos
Bobes nos cabelos
Sapatos de salto alto,
Pernas à mostra,
Saias curtíssimas,
Vestidos floridos, cinto, bolsinha
Na mão.
Mulheres
Prontas para ganhar o mundo
Modernas, livres e sonhadoras
Assumidas em sua vaidade
Poderosas e confiantes
Saindo de dentro do barro
Da roça, do anonimato...
Vivendo muito além do
Vale do Jequitinhonha...
(Homenagem da UFMG)
Descanse em paz nos braços de Nossa Senhora do Rosário
Fonte: www.facebook.com/pages/Secretaria-de-Cultura-Minas-Novas-MG/252898548195477.

domingo, 25 de janeiro de 2015

MEMÓRIA CULTURAL - PROSTIBULOS,SEGREDOS E DECADÊNCIA

              A prostituição no mundo não há fundamento histórico ou antropológico, deixando a humanidade aguçada  em saber como procedia naqueles tempos, sabe-se que a prostituição  já aconteceu com meninas para rituais  na antiguidade;no Egito e na Grécia  também com as prostitutas sendo consideradas sacerdotisas, enfim,  pensando  assim  há de  entender  a importância de ocorrer os  locais para esta prática profana.
               Os prostíbulos ou “Zonas”,  são antros de  muita recordação  que tendem a serem bons ou ruins, dado que ocasionam incógnitas até hoje , apesar de decadente porque a prostituição  tornou-se indústria popular, então, perdeu-se o gostinho das famosas “escapulidas”, que os muitos condenam  , mas, já  experimentaram o sabor  do prazer proibido e liberado.
                Em Belo Horizonte,  a conhecida Rua  Guaicurus   ainda permanece em seu vigor.

          Por um instante recordo nomes de zonas  do Vale Jequitinhonha : Casa das Sete Portas; Para Todos...Você se lembra de algum?  Ou também é segredo?

Texto:

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

GIRO PELO VALE - Faleceu Dona Juracy do Coral das Lavadeiras de Almenara



Faleceu Dona JURACY Lavadeira, integrante do Coral das Lavadeiras de Almenara. Ela estava tratando de uma grave doença há dois anos. Mesmo assim participou da gravação do  terceiro CD, o disco "Devoção", lançado no ano passado. Ela contribuiu bastante com o nosso trabalho, desde a fundação do grupo, em 1991. no dia em que completaria 71 anos de idade. Vamos cantar parabéns para ela no cemitério e agradecer a Deus pela vida venturosa e pelos momentos maravilhosos que vivenciamos juntos. Ouçam a sua voz na música "Estiagem", composta por ela e gravada no "Devoção". Paz e Bem! 

Carlos Farias Maxacali

Com essas palavras do Compositor Carlos Farias, prestamos nossa homenagem a esta mulher, figura tipica do Jequitinhonha, guerreira, lutadora e que encontra na arte a formas de tornar a vida mais alegre, e ainda transmitir esta alegria para outras pessoas, o vale do Jequitinhonha sente o peso de mais um perca de pessoas que defendia a Cultura popular, mas seu legado, seu canto e sua alegra estará para sempre em nossos coraçoes. Que Nossa Senhora do Rosario a receba em suas mãos

domingo, 18 de janeiro de 2015

GIRO PELO VALE - Vale do Jequitinhonha de luto, Morre Tika Entreportes,

                          Em alguns momentos as palavras são apenas palavras e as atitudes servem como maior exemplo, ao receber neste domingo a noticia da morte da amiga Vanda Beatriz Entreportes, nossa querida "Tika", me veio um filme na cabeça e voltei ao ano de 1997,  onde sobre as sombras de vários pés de manga, na minha cidade de Itinga,  tive o prazer de conhecer esta doce menina que se tornaria minha amiga, ela estava junto com a comissão que escolherá Itinga para sediar o 18º Festivale, 
                      Tika , me ensinou o passo a posso de como se organizava uma secretaria do FESTIVALE, me ensinou todos os macetes e traquejos desta organização tão importante para o vale, ela foi durante muitos anos a Diretora Administrativa da FECAJE e no FESTIVALE de Itinga, foi escolhida a melhor interprete da Noite literária, defendendo a poesia "Tenho sede" de sua conterrânea Beth Guedes.
                      A arte, a cultura Popular do Vale do Jequitinhonha pulsava em suas veias e a dança afro a fazia plainar em movimentos de vida, fica aqui a saudades desta dose menina nascida em  Diamantina, mas que pertencia ao Vale do Jequitinhonha, hoje o céu esta em festa  porque a alegria dela foi, é e será eterna em qualquer lugar.
                    Que Nossa Senhora do Rosário, receba sua filha em seu manto sagrado, Salve Maria!  


Saudades sempre de seu amigo Jô Pinto

GIRO PELO VALE - Morre um Ícone da Cultura Popular do Jequitinhonha - Seu Nilton Curió

Seu Nilton -Festivale Capelinha - Foto: Omar Abrahão
                         Este sábado 17 de Janeiro de 2015, foi marcado por uma noticia triste, uma das personalidades mais importante do vale do Jequitinhonha,um icone da cultura de Araçuaí nos deixou,  nosso querido Nilton Curió, Nilton Ferreira de Souza. Funcionário aposentado do DER, defensor da Cultura Popular do Vale do Jequitinhonha, artesão, instrumentista, agente cultural, participou de corais da cidade de Araçuaí, nos encontros de Cultura Popular que acontecem no vale, ele fazia questão de se apresentar assim enumerando todas as suas atividades, " Meu nome é Nilton Ferreira de Souza. sou mais conhecido por "Nilton Curió"  ex Funcionário do DER, sou artesão, trabalho com couro, integrante da Associação dos Artesãos de Araçuaí, integrante do Clube Reca,  Banda marista, fundador do coral vozes de Fátima,  Integrante do coral Nossa Senhora do Rosario, Fundador do centro cultural Nagô e Conselheiro da FECAJE" 
                      Defendia com toda sua força a cultura popular do Jequitinhonha, participou ativamente na defesa desta, participando de reuniões, de debates, palestras e fazia-se presente nos FESTIVALES. Um homem de simplicidade, mas de punho firme em seus ideais. ideais estes passados de geração em geração em prol da Cultura do Jequitinhonha. 
                       No 19º FESTIVALE, na cidade de Jordânia, ele foi homenageado pela FECAJE, por toda sua obra artísticas e de ativista cultural e o maior reconhecimento vei quando o publico começou a cantar o refrão " Hó Pedro Borra, hó Pedro borra eu vou comer seu cu, seu cu..curió"  musica que ele não gostava muito, mas que naquele momento foi a forma que todos os amantes da cultura do Jequitinhonha encontraram para dizer para ele, que ele era, foi e sempre será importante para o Vale do Jequitinhonha.
                   Que Nossa Senhora do Rosário receba o nosso Curió cantador, que seu canto ecoa no céu como ecou na sua passagem terrestre. fica a dor da perda, mas o seu legado nos fortalece e nos dá coragem de continuar acreditando nas coisas que nos faz bem. SALVE MARIA!


Descanse em Paz, do amigo Jô Pinto

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

HUMOR LIVRE - Assim caminha a humanidade

Imagem retirada do Humor Seleleta www.facebook.com/221933284618069/photos/a.221967781281286.1073741826.221933284618069/582861285191932/?type=1&theater

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

SEXTA LITERÁRIA

Vale do Jequitinhonha
Texto: Juliana Afonso
Foto: Daniel Mansur
 

Eu andava pelas ruas daquela cidade, apreciando suas feições singelas. A começar pelo próprio chão. Estava em uma das poucas vias de cimento, sem tinta e sem muitas placas. Todas as outras eram feitas de pedra ou de terra, aonde rua e calçada pareciam iguais: o mesmo material, a mesma cor marrom, ambas bastante precárias. Eram separadas por um meio fio de poucos centímetros.
As casas dos moradores pareciam dar continuidade ao chão, já que o sopé das construções também se pintava de marrom, seja por causa do vento que jogava poeira nas paredes, seja por causa da água que fazia a terra grudar. Mas era só olhar um pouco mais pra cima que apareciam as cores. Azul, branco, rosa, verde ou amarelo. Algumas casas, possivelmente as que tinham as donas mais vaidosas, tinham duas ou até três cores ao mesmo tempo. As portas e janelas, sempre abertas, mostravam mesmo do lado de fora que lá dentro as paredes também tinham outras cores.
A curiosidade me fazia arredar os pés, espichar o pescoço e chegar cada vez mais perto. Foi quando ela apareceu na janela e me pegou de surpresa. Não me recordo seu nome, mas me lembro do seu olhar desconfiado. Fiquei sem graça, sorri e disse estar ali de passagem. Ela sorriu de volta. Era uma senhora de poucas palavras, mas de um enorme coração. Me perguntou de onde eu era e o que estava fazendo por aquelas bandas. “Conhecendo”, respondi. Me disse para entrar.
Simplicidade foi a palavra que me veio a cabeça. Só não sabia se no Jequitinhonha a simplicidades era uma questão de escolha ou de desconhecimento. Fato é que a residência daquela senhora me pareceu um retrato fiel não só de toda a comunidade ali perto como também da vida no vale.
A casa tinha sala, dois quartos e cozinha. O banheiro era do lado de fora. Os móveis eram poucos e por isso mesmo bastante utilizados. As prateleiras aonde ficavam os copos também eram usadas para colocar as frutas do dia. O armário tinha duas portas para roupas e toalhas e uma para a pequena televisão, algumas imagens de santo e um porta retrato do neto, quando este acabara de nascer. Até o sofá, aonde as visitas se sentavam, fazia as vezes de cama para os gatos.
E nem só os gatos que lhe faziam companhia. Seu marido estava em casa, sentado na cadeira perto da janela, observando o movimento da rua. Além disso, uma das paredes da sala deixava evidente as fotos da família. Irmãos, sobrinhos, filhos e netos que deviam aparecer com frequência para visitá-la. O mundo daquela senhora, afinal, não era tão parado quanto supunha ou tão infeliz quanto imaginava.
Agradeci a cordialidade e dei tchau. Saí para ver uma nova Jequitinhonha, despida de preconceitos. As casas ficaram cada vez mais distantes uma da outra e cada vez mais interessantes. Pensava que história cada uma dessas residências guardava. Quantos choros, quantos sorrisos, quantos momentos. E então eu percebi que a casa e os objetos eram só mais uma forma que eu tinha de conhecer as pessoas, as verdadeiras jóias daquele lugar.
Foi assim com o artesão que fabricava utensílios de couro, como chapéus e capas para facões. Como a luz era pouca, chegava bem perto da porta para ver com mais facilidade o objeto que estava manuseando. Fazia tudo com calma e concentração. Sua arte era caprichosa. Era capaz de ficar ali por horas a fio sem piscar os olhos. Só levantava a cabeça para um cliente, e mesmo assim, se este o chamasse.
O mesmo se passava com o dono da selaria. O sol que entrava pela janela o ajudava a construir a sela artesanal, esse objeto cheio de detalhes. Além do couro ele precisava conhecer a tensão das cordas e as artimanhas do metal se quisesse vender todo o estoque.
Mas a verdade é que eu não via pressa naqueles homem, sequer para vender suas peças. Estava claro que precisavam do dinheiro, mas pareciam fazer aquilo com paixão. Não tinham a intenção de enriquecer ou serem famosos, só queriam ser reconhecidos pelo ofício que desempenhavam há tanto tempo. Por isso a calma, a dedicação, o empenho. Esses eram os ingredientes. A excelência do material ali fazia parte do modo de preparo.
E pensando na arte dos homens do vale, continuei andando sem rumo. O pisar no chão fazia a poeira subir e sujar a barra da calça. Estava como as construções do Jequitinhonha, com o “sopé” da minha roupa pintada de marrom. Ri. Até gostava da ideia. Daquela forma eu me sentia menos intruso e mais pertencente àquela região que apesar de tão perto de mim, parecia ter saído da literatura de cordel.
Uma canção que vinha de longe interrompeu meus pensamentos. Segui a música e cheguei a uma casa de paredes brancas, janelas de madeira e penduricalhos coloridos pendurados no telhado. Era a residência mais bonita que eu vira até então, mesmo sem riquezas ou frescuras. Ninguém na porta, ninguém nas janelas. A cerca semicerrada me pareceu um convite. Talvez não fosse, mas eu entrei do mesmo jeito.
No espaço aberto ecoava o canto não de uma, mas de três mulheres de meia idade que faziam artesanato. O típico artesanato do vale do Jequitinhonha. No quintal daquela casa estavam panelas de metal, flores de cerâmica e dezenas de mulheres de barro, de todos os tamanhos, cores e modelos.
Elas eram como os homens daquela cidade: calmas, dedicadas e empenhadas. Com a diferença que conseguiam distribuir a concentração em duas ou três atividades. Enquanto manuseavam o barro conversavam comigo. Falavam sobre a própria arte e como ela era passada de geração a geração, sempre assim, da mais velha para as mais novas. Nada de manuais ou receitas de como fazer. O verdadeiro artesanato é uma questão de tentativa e erro, como a vida.
As senhoras também não tinham muito dinheiro e torciam sempre para que mais e mais turistas chegassem à cidade. E então esbanjavam simpatia. Mas nem precisavam fazer muito esforço para isso acontecer. Se despediram de mim com o mesmo sorriso que me receberam.
O dia também sorria para mim. Ele estava lindamente ensolarado e passava devagar. Segui por um caminho que parecia distante de tudo. Nada de vendas, lojas ou casas. Era a primeira vez que a natureza dava o ar da graça de forma mais forte. Ao contrário do que mostram todos os livros de geografia, a vegetação estava verde e frondosa. Deduzi que a última chuva a passar por aquelas bandas era recente.
De toda forma, o local ainda não parecia totalmente selvagem. Havia arame cercando as propriedades e marcas no chão. Rodas, chinelos, pegadas de cachorros e cavalos. Tudo fez sentido quando cruzei o caminho com um morador em cima de uma carroça levada por um cavalo branco. Passou rápido por mim levantando a areia.
Demorou uns 10 minutos para a poeira baixar e então escutei passos apertados. Não sei porque tive pensamentos medrosos e resolvi não olhar para trás. Como andava devagar, me ultrapassaram com facilidade. Era uma mulher humilde que carregava panelas na cabeça. Eu não sabia para onde estava indo, mas com certeza iria segui-la.
Eu já a tinha perdido de vista quando cheguei na beira do rio. O céu ainda estava azul e a água — ao contrário de tantas — ainda estava limpa e transparente. As senhoras se apoiavam nas pedras para lavar roupas e utensílios domésticos, que eram colocadas de novo nas mesmas pedras para secar ao sol. As lavadeiras e o rio. Uma imagem a perder de vista.

O dia foi caindo e o sol abaixando. Eu apreciava aquelas mulheres, de ares tão humildes e gestos tão certeiros. Foi quando vi uma criança de rosto travesso se divertindo sozinha nas águas do rio. Ela saltava e nadava sem parar, rindo sozinha. Porque não? Pulei na água sem hesitar. Voltei para as pedras me secar e percebi que a barra da minha calça não estava mais marrom. Feliz, era hora de ir embora.

Publicado na revista: http://revistasagarana.com.br/vale-do-jequitinhonha/

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

OPINIÃO DO BLOG -Por quais caminhos anda a humanidade?

Por quais caminhos anda a humanidade?

                       Essa pergunta nos últimos tempos não me sai da cabeça, a 20 ou trinta anos atrás tínhamos objetivos sobre a vida, em especial a família, educação e trabalho, neste foco também pensávamos mais no meio ambiente, nas questões sobre a fome, desigualdade e tantas outras coisas, claro que nem todos, mas mesmo assim participávamos das discussões nas associações de bairros, nas paróquias, tínhamos tempo para um dedinho de prosa no banco da porta de casa, visitávamos mais os vizinhos, vivíamos em comunidade de fato, principalmente nas cidades do interior.

                   Hoje estamos cada vez mais longe desta humanidade, nos tornamos ilhas de nós mesmos, poderosos em frente a um computador que nos dá todas as possibilidades, tanto de sermos o mocinho como o bandido. Perdemos valores básicos difíceis de serem recuperados em um mundo cada vez mais competitivo. Aquela máxima de que "Juntos somos mais fortes", ja se foi a tempos; a moda agora é " EU sou o mais forte" mas até quando? Quando não restar mais nada a ser descoberto? Quando a tecnologia se estagnar? Será que voltaremos a idade da pedra? Ficaremos menos inteligentes? será que voltaremos a ser mais sociáveis?. 
                     Por mais que eu tente não sei por quais caminhos anda a Humanidade?... Assistimos de camarote a intolerância a tudo, a religião, a cor da pele, a orientação sexual e o ao gênero; o terrorismo, as drogas, a corrupção e a violência tornaram-se fatos tão corriqueiros que assistimos a tudo espantados, mas nada fazemos, e quando criticamos é em nossos grupos de convivência (redes sociais), mas diante das tragédias e de situações vexatórias preferimos registrar o fato para colocar na redes sociais do que realmente ajudar a quem precisa, e assim continuou na minha indagação por quais  caminhos anda a humanidade. Espero que estejamos traçando o caminho certo para as futuras gerações. 

Texto de:


terça-feira, 6 de janeiro de 2015

ESPAÇO LIVRE - JÔ PINTO: HUMOR LIVRE

ESPAÇO LIVRE - JÔ PINTO: HUMOR LIVRE: CHOQUE DE CULTURAS? OU A IMPOSIÇÃO CAPITALISTA DAS CULTURAS DE MASSA AS CULTURAS TRADICIONAIS? Imagem retirada da Deposito de Cat...

HUMOR LIVRE

CHOQUE DE CULTURAS? OU A IMPOSIÇÃO CAPITALISTA DAS CULTURAS DE MASSA AS CULTURAS TRADICIONAIS?




Imagem retirada da Deposito de Catuns -  www.facebook.com/DepositoDeCartuns?fref=ts

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Memória Cultural - Patrimônio Histórico Cultural para quem põe sentido nas “coisas”

                      O Patrimônio Histórico Cultural pode ser constituído por bens materiais e os não materiais, ou seja, uma estátua de alguém que marcou a história do Brasil ou de qualquer outro país, uma descoberta na medicina, ou qualquer outro acontecimento pode ser considerado um patrimônio cultural.Por exemplo: a maneira de se expressar; os modos de viver; as criações de arte ou descobrimentos; documentos, uma infinidade de “coisas” pode ser considerada               um Patrimônio cultural, sendo assim, o Patrimônio é tudo o que nos cerca.Os bens culturais são aqueles que resultam de transformação pelo homem, das coisas naturais e/ou aqueles que garantem ao ser humano a qualidade de seu habitat. Portanto, as coisas naturais que não passaram por processos de transformação. Também podem ser bens culturais, uma vez que compõem o habitat do ser humano. O conjunto de bens culturais das diversas naturezas constitui o patrimônio cultural, que podem ser classificado de acordo com sua natureza:

Patrimônio arquitetônico
Patrimônio natural
Patrimônio Imaterial ou intangível
Patrimônio documental
Bens móveis
Bens Integrados

                      Por ser algo que nos cerca e que vivemos constantemente, o Patrimônio cultural deve ser preservado, cuidado, pois significa para nós que vivemos com ele uma identidade para o nosso País, e que será passado para as gerações futuras.

Texto de:

MEMÓRIA CULTURAL - UM CASO DE AMOR NA ROTA BAHIA-MINAS

  Imagem: Internet   Seu maquinista! Diga lá, O que é que tem nesse lugar (...) Todo mundo é passageiro, Bota fogo seu foguista ...