O Livro “Ancestralidades” Coletânea
de Escritores Negros, foi organizado pela mineira Karine Oliveira, escritora e idealizadora
da editora Venas Abiertas.
Foram convidados a
participar dessa coletânea 22 escritores negros (Bim Oyoko, Bruno Cardoso Mattos,
Carlos Melo, Duan Kisonde, Evanilton Gonçalves, Felipe Mikito, Felipe Beluca, Franco
Vandereste, Igor Chico, Jessé Cabral, Jô Pinto, José Falero, Kodosh Miranda, Kuma
França, Leandro Zerê, Oju, Rafael Moyses, Rômulo Marcolino, Tarciso Manfrenatti,
Thiago Amepreta, Tônio Caetano, Ygor Peniche), oriundos de diversos estados brasileiros,
no qual trazem suas vivencias sociais, políticas e culturais e que expressão
estas em palavras, palavras que tem o peso da ancestralidade negra enraizada em
nosso SERhumano.
Eu, como um dos autores do
livro torno-me suspeito para falar da qualidade literária encontradas em 194 paginas
impregnadas de palavras fortes e conscientes, amor e compreensão, diversidade
social e cultural.
São palavras de escritores
negros, cada um vindo de uma realidade e que tentam através das palavras fazer
a diferença para outros irmãos que também sonham com a oportunidade de se
expressar nas mais variáveis vertentes.
Para concluir a importância deste
livro, peço licença a Ricardo Aleixo para citar algo do que ele escreveu no
prefacio do livro.
“Daí a pertinência do
titulo: Ancestralidade remete não apenas ao passado, a quem já se foi, mas também
a quem ainda não veio. Para que a palavras de quem veio antes de nós possa
continuar a ser proferida e ouvida é preciso cogitar a hipótese de continuará a
haver vidas negras pulsando no planeta, depois de nossa breve passagem pelo
mundo”.
Por