terça-feira, 31 de março de 2015
segunda-feira, 30 de março de 2015
MEMÓRIA CULTURAL - A MEDIDA DO PRATO
Caixas de medida - foto: Internet |
Antigamente ninguém
conhecia outro tipo de medida, a não ser por meio do prato. Na verdade era os
produtos a serem vendido a granel como arroz, feijão, farinha, açúcar, sal,
café, quando o freguês solicitava era assim: __Me dá um prato de tal coisa?
E logo chegava através
de uma peça de madeira de dimensões semelhante a um paralelepípedo, depois
virou uma lata de banha, redonda; e enchia no saco da mercadoria solicitada;
alguns feirantes gostavam de passar a mão
para ficar certinha, mas há quem diga que isso era o comerciante pão duro, pois havia aqueles
que não tinha dó de deixar cair pelas bordas
e despejar no embornal ou alforje do freguês.
Dizem o povo mais
velho, que um vereador de Araçuaí foi a Teófilo Otoni viajando de Bahia Minas e
quando retornou entusiasmado com a d que vira por lá, simplesmente porque na
feira de lá a venda era por quilo. Encantado com aquilo, não tardou muito lançou na câmara um projeto de lei, sendo
imediatamente aprovada e sancionada pelo prefeito da época. No sábado que
começou a vigorar a lei foi um alvoroço na feira, rendeu muita fofoca,
descontentamento, mas ao mesmo tempo o vereador foi considerado um inovador,
mas nunca mais conseguiu se eleger novamente. Fato que apesar
da inovação da lei, anos depois
reapareceu a forma do prato, e até hoje ainda persiste, não com a mesma
proporção.
Importante
isso é perceber que uma atitude como esta interrompe o ritmo de uma cidade,
apesar de bem intencionados, porém interrompeu o modo de ser e vender de um
povo com a idéia do pensamento de ganhos e perdas.
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segunda-feira, 23 de março de 2015
MEMÓRIA CULTURAL - O CIRCO CHEGOU!
Danilo Alves- Artista Circense da Cidade de Pedra Azul/MG |
Primeiramente
estas companhias circenses são desbravadores por levar seus espetáculos a todos
os rincões, pois em muitas cidades jamais haverá uma companhia de grande
porte que irá apresentar-se, mas para o circo, não
importa vida social, nem economia local,
ele quer entrar, baixar sua lona e produzir encantamentos, depois seguir,
pedindo passagem para outro lugar; em geral
cada circo é formado por núcleos
familiares, isso faz com que ocorra de
forma mais sólida a perpetuação da arte,
juntos passam fome, frio e toda sorte e
privação de desconforto, mas resistem e
buscam juntos a harmonia e são embalados pelo sonho de liberdade e assim
produzem sonhos e magias.
O Circo e as demais
linguagens artísticas possibilitam o aprimoramento humano e a sensibilização
pelo bem e pelo belo.
Lindolfo Ernesto da paixão, em seu
livro “Araçuaí ano de 1945”, no capítulo XII descreve a sua memória de menino
pobre, mas de uma infância bem vivida, para ele o circo era uma festa, havia,
pois como todos saírem felizes de uma “performance”, confirma então que todos iam ao circo: do mais menino, ao mais velho. Do mais sem dinheiro, ao mais com
dinheiro. Da mulher mais direita, a mais às avessas...
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segunda-feira, 9 de março de 2015
MEMÓRIA CULTURAL - Presença Franciscana
Tau - Cru de Franciscana |
A presença franciscana no Brasil está marcada a partir de 1899 ligada a
Província dos Santos Mártires Gorcumienses, na Holanda, criando a Província de Santa cruz que se
estabelece a partir de 1900, através do Frei Rogério Burgers no Rio de janeiro,
daí inicia-se a instalação de residências de frades
em outros estados, inclusive Minas Gerais em 1903.
Nomes como frei Samuel, Frei Júlio
Berten, Frei sabino , Padre José da
Costa Faria, frei Gonzaga Gouverneur, Frei Elizeu , Frei Francisco der Poel Dom
Dario e tantos outros, são
lembrados em suas passagens pelo
vale do Jequitinhonha.
Independentemente da ordem religiosa
que os representam parte da história
impregnada no imaginário de vivência de um povo, uns em seus conceitos mais
rígidos outros pelo respeito e despojamento de ser e reconhecer-se cristão.
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segunda-feira, 2 de março de 2015
MEMÓRIA CULTURAL - EXPEDICIONÁRIOS DO VALE DO JEQUITINHONHA
Imagem internet |
A segunda guerra mundial,
deixou marcas em famílias no Vale do
Jequitinhonha, que tiveram seus jovens convocados para o combate; recordações
como o combate em Monte Castelo, na Itália, são fatos que ilustram a região, no cenário
internacional.
Naquele momento da guerra era
motivo de orgulho ter um filho servindo e devotando seu amor à pátria, por
outro lado a tristeza de muitos que não tiveram a sorte de retornar para seus
lares, ainda que mutilados ou com perturbações mentais, choram até hoje a falta
de não enterrar seu ente querido.
Sentir orgulho dos combatentes e
sobreviventes, mas nunca esquecer do horror que uma guerra mundial causa na
humanidade, são danos e sequelas irreparáveis.
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